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Trabalho de conclusão de curso

Por:   •  7/6/2018  •  3.796 Palavras (16 Páginas)  •  293 Visualizações

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No sertão o forró expandiu-se com bailes de pé-de-serra, geralmente em comemoração à boas colheitas ou a chegada das chuvas, enquanto na zona da mata nordestina este se difundiu nos festejos juninos e finais de semana, nas épocas de plantio e corte de cana.

Dessa forma o forró difundiu-se, tanto em cidades do interior como em zonas suburbanas e regiões litorâneas. Este era sempre realizado em arraias improvisados ao som de sanfona, zabumba e triângulo (TINHORÃO, s.d.).

O samba de roda é um estilo musical associado a dança, com origem em rituais tribais africanos, é sempre acompanhado de instrumentos como o pandeiro, berimbau, viola, atabaques e viola de chocalho.

O samba de roda tem um contexto coletivo, tendo em vista que esta presente em grande parte das comemorações religiosas do nordeste e também no espeço das casas, onde ao fim das obrigações do dia, era realizando um samba de roda como forma de diversão.

O ritmo é conduzido por um cantor que é acompanhado por homens e mulheres, que dançam e repetem os versos, sempre acompanhados de palmas ritmadas, formando uma roda. Ao centro desta roda sempre há um indivíduo que dança e gesticula ao ritmo da música cantada, em dado momento ele se dirige a outro participante, que o substituirá, e marca a troca de dançarino com uma umbigada.

O samba de roda é uma dança com presença marcante das mulheres, são elas que batem as palmas ou tabuinhas e saem da roda para sambar e responder a cantigas entoadas (OLIVEIRA et al., s.d.)

De todos os ritmos musicais do nordeste, o axé é o mais recente, tendo sua origem nos anos 80, sendo que em 1987 o jornalista Hagamenon Brito criou o termo “Axé music”, sendo classificado como música de baixa qualidade. Apesar da rotulagem pejorativa o axé expandiu-se rapidamente e teve seu auge na década de 90, mantendo-se no mercado até os dias atuais. Sendo que a Bahia produz e consome suas próprias músicas, além de exporta-las para outras partes do pais e do mundo (GUERREIRO, 2000).

O axé não é considerado um gênero musical ou movimento musical, mas uma etiqueta de mercado que classifica a música baiana, que usa para a sua composição a fusão de ritmos africanos, elétricos e caribenhos, numa modelagem pop-rock.

É uma mesclagem musical, de origem baiana, que marca o diferencial deste tipo de música, assim como todo o contexto que compõe esse megafenomeno, englobando os trajes, os gestos e as danças características dos guetos de Salvador (PEREIRA, 2010).

4.1.2 Forró

4.1.3 Samba de roda

4.1.4 Axé

4.1.5 Baião, xote e xaxado

4.2 DANÇA

O nordeste tem a presença marcante dos povos africanos na formação das suas danças, além dos povos africanos os europeus e indígenas. A dança nordestina é marcada pelo som do tambor, de origem africana, e passos fortes, voltados para a fertilidade.

O cultura europeia mostra-se presente nas roupas bem adornadas, no colorido das roupas e adereços. Como forte exemplo disso temos o frevo, muito comum no estado de Pernambuco, que utiliza-se do som do tambor negro, do trompete europeu e o forte compasso africano.

A presença do negro, nas danças do estado da Bahia, é notada nos batuques, o louvor aos orixás, e passos que demonstram o louvor a deuses africanos.

Como exemplo desse tipo de dança temos o Maculelê, muito comum na cidade de Santo Amaro da Purificação, na Bahia. Esta dança tem como mote central a luta de um povo que deseja liberdade, mostrado em danças com bastões e ritmos, que lhe são peculiares. Estes passos levam os dançarinos de maculelê a momentos fantasiosos em que é encenada a luta dos seus antepassados pela liberdade (LEOPOLDINO & CHAGAS, 2012).

Outro tipo de dança presente no nordeste, este o mais conhecido, é a capoeira, que tem origem brasileira, sendo criada por negros Bantos, de origem angolana, trazidos para serem escravos no Brasil. Sendo uma mistura de danças e lutas africanas.

Alguns autores discordam da origem da capoeira ser brasileira, estes afirmam que a capoeira é de origem africana e tem suas raízes n’golo – Jogo da zebra, esta é uma dança muito parecida com a capoeira como a conhecemos.

Durante os primeiros trinta anos do século XX, a capoeira passou por diversas transformações, a mais marcante foi o surgimento de dois tipos de capoeira, que passaram a ser conhecidas como Capoeira Angola e Capoeira Regional (ARAUJO, 1997)

Areias (1983) descrevem que dança é realizada em rodas, conhecidas como rodas de capoeira, que nada mais são que um círculo de capoeiristas, e um abateria musicam, para que a capoeira seja dançada e cantada. Os capoeiristas se posicionam na roda batendo palmas e cantando, ao som do berimbau, enquanto uma dupla assume o centro da roda para a apresentação.

A principal dança que representa o estado de Pernambuco é o frevo, dança típica do estado, surgiu no século XIX e que mistura em sua composição o maxixe, a marcha, o dobrado e a capoeira.

É uma dança que pode ser executada em grupos ou individualmente, de ritmo rápido, feita para o carnaval, mas que com o passar dos anos, foi adquirindo características próprias.

Dentre essas características, destacam-se a riqueza de passos, sendo catalogados mais de 120 atualmente, que são executados por passistas de frevo, durante as apresentações (LIMA, 2007)

Como representante do estado do Maranhão temos o tambor de crioula, dança de origem africana, com origem nos louvores a São Benedito. É uma dança comum no estado sendo vários os motivos que levam a dança, como principais exemplos, temos o pagamento de promessas ao santo, festas de aniversário, chegada ou despedida de entes queridos ou apenas uma reunião de amigos (ROCHA, 2014).

É uma dança sem época fixa de acontecimento e que não requer ensaios. No passado não havia uma vestimenta própria para a dança, porem hoje já se usa uma roupa fixa, onde se observa o padrão de uma saia longa e florida, anáguas largas e com renda nas pontas, blusas cavadas brancas ou de cor.

Sua coreografia é repleta de expressões corporais, principalmente pelas mulheres que ressaltam as partes do corpo, em movimentos bem sincronizados e em harmonia com o toque do tambor, instrumento principal para que esta dança ocorra (ROCHA, 2014).

4.2.1 Maculelê

4.2.2

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