PRAÇA DO RELÓGIO DE TAGUATINGA
Por: Rodrigo.Claudino • 28/3/2018 • 1.462 Palavras (6 Páginas) • 270 Visualizações
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Os residentes da cidade e principalmente da área central são na maioria de classe média, em algumas quadras perto da praça existem condomínios residenciais de edifícios em altura e também algumas casas próximas a C12.
Contexto Econômico
Vocacionada, desde o início, para ser um grande centro comercial, Taguatinga ainda é um terreno fértil para a criação de empresas que ajudam a abastecer as cidades do DF e até do Entorno. O comércio marca o desenvolvimento de Taguatinga desde sua criação. Hoje, consequentemente, a cidade detém o título de Capital Econômica do Distrito Federal. Essa vocação de Taguatinga surge desde os primeiros tempos da cidade, quando a necessidade dos taguatinguenses incentivou os empreendedores, especialmente aqueles que se dedicavam ao comércio.
Segundo a Pesquisa Distrital por Amostra de Domicílios – Taguatinga (PDAD 2011), feita pela Codeplan, no tocante à ocupação dos moradores da cidade, observou-se que 41,7% dos jovens têm atividade remunerada. Já 14,1% dos habitantes são aposentados. Os desempregados somam 4,1% da população total. Entre os que trabalham 28,7% desenvolvem suas atividades no comércio e 22,8% em órgãos públicos. Do contingente de trabalhadores, a pesquisa indicou que a maioria (55,3%) é constituída por empregados, sendo que, 48,1% possuem carteira assinada, e 7,2% ainda estão na informalidade. Os autônomos representam 22,7% e no serviço público e militar estão 18,6%. A Região Administrativa de Taguatinga oferece número significativo de postos de trabalho (41,8%) aos seus residentes. Fora da localidade, destacam-se os que trabalham na RA Bramovimentosília (34,1%). Os dados das demais regiões são pouco significativos. Os salários dos consumidores variam. Segundo a PDAD 2011, a renda domiciliar média da população de Taguatinga é da ordem de R$ 4.632,50, correspondente a 8,5 salários mínimos (SM) e a renda per capita é de R$ 1.580,00 (2,9 SM).
Ao analisar a distribuição da renda domiciliar bruta mensal, segundo as classes de renda, com base em múltiplos de SM, a pesquisa verificou que a mais expressiva é o grupamento de mais de 2 até 5 SM, que concentra 31,7% dos domicílios, seguidos da classe de 5 até 10 SM (26,9%). Cabe destacar a participação significativa, em termos proporcionais, para aqueles que percebem mais de 10 a 20 SM (21,0%) e os que auferem uma renda domiciliar acima de 20 SM, 8,0%.
A cidade apresenta atividades econômicas dos mais diversos ramos como confecções, móveis, artigos de vestuário, fabricação de produtos alimentícios, informática, serviços de engenharia, hipermercados, atacadistas, shopping centers e centros comerciais.
Mobilidade Urbana
Segundo pesquisas de jovens de Taguatinga, foi criticado o meio comercial e de mobilidade urbana da cidade. “Nossas avenidas devem ser destinadas aos pedestres e bicicletas, caso contrário morre o comércio e tudo mais. O eixo oeste aprovado por uma Lei distrital baseado em BRT é o fim da cidade, pois transforma a Av. Comercial, a Av. Samdu e a Av. Central em corredor de ônibus expresso.”
“Sobretudo a Av. Comercial é a única alternativa no DF ao comércio de Shopping, que é cada vez mais artificial. O comercio de rua (que não é caracterizado comercio ambulante) é a melhor característica de nossa cidade. Passear pelas ruas, com segurança e encontrar as pessoas são o que há de mais prazeroso uma cidade pode fornecer aos seus moradores. O comércio é consequência de tudo isso.”
Também foi ressaltada uma solução para a melhora da mobilidade local, abaixo os jovens e estudantes citam vias principais que podem ser modificadas facilitando a passagem de pedestres, ciclistas e veículos.
“Para começar, a mudança cultural, vamos defender a redução da velocidade na Av. Comercial, Samdu e Central para 50km/hora. Procurem fazer um teste e vejam que é muito mais seguro e respeitoso andar nessa velocidade máxima. Andar a 60km/hora em ruas movimentadas, apertadas, com muitos pedestres e motociclistas é criminoso, inclusive já perdi vários amigos atropelados.”
E recomendam: “Além de tudo isso, andar a pé e de bicicleta é saudável para a maioria das pessoas. Temos defendido a cidade com qualidade de vida, também no aspecto do relacionamento humano e para tal, precisamos humanizá-la.”
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