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O Friedrich Gilly

Por:   •  18/12/2018  •  1.307 Palavras (6 Páginas)  •  273 Visualizações

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De seguida, passando novamente ao que Harry Francis Mallgrave diz sobre Friedrich Gilly, este continua a descrever a vida deste até à sua morte.

Desta forma, Harry Francis Mallgrave refere a opinião do escritor Wackenroder, numa carta dirigida a Tieck, em 1793, onde julga Friedrich Gilly por ser um prodígio: “Este é um artista! Tal entusiasmo consumido para a antiga simplicidade grega! Eu passei várias horas, muito felizes, em conservação estética com ele! Um homem divino”[7].

Harry defende que o carisma de Friedrich Gilly se deve à sua personalidade artística e de contemplação e, também, ao seu “círculo de amigos, que incluía os arquitetos Hirt, Martin Friedrich Rabe, e Carl Haller von Hallerstein (que mais tarde se juntou com Cockerell, na Grécia); o escultor Schadow, e o linguista Wilhelm von Humboldt”[8]. Outro arquiteto que fazia parte do seu círculo de amigos era Gentz, que era também seu cunhado.

Em 1799, eles os dois criaram a “Sociedade Privada de Jovens Arquitetos”, onde se reuniam para “leituras em grupo, discussões e mútuas críticas fomentadas a respeito dos seus projetos”[9].

Harry, refere que Gilly desenvolve a sua crítica em volta da principal das preocupações teóricas, do século XIX: “a crescente mediação de exigências técnicas da arquitetura com as suas bases históricas e artísticas. Por um lado, ele argumenta que existe construção moderna com as tecnologias em crescimento e resultantes da pressão feita sobre o design utilitário e a sua especialização, por outro lado, existe a tendência das academias em reduzir a arte a regras abstratas e a antiquário – a pernicious one-sidedness – levando a uma pura busca erudita ou degenerando nas rixas fúteis e controvérsias entre os arquitetos académicos e os seus vários adversários em França e Inglaterra, com todas as suas terríveis consequências”[10].

Finalmente, em 1797, Gilly partiu na sua viagem há já muito tempo adiada, mas não foi para Itália, mas sim para Paris, Londres, Viena, Praga e Hamburgo. O pouco que se conhece dos seus cadernos de desenhos, consegue-se perceber que ele foi um artista de grande exigência mas, também, um pouco perturbado. Sabe-se que ele, em França, desenhou o trabalho de Ledoux; que tinha grande admiração pelo trabalho de Jean-Rodolphe Perronet; e que admirava, principalmente, o pequeno pavilhão “Bagatelle” de François-Joseph Bélanger, pois para ele este era “um dos poucos arquitetos que deu, inteiramente, uma nova direção à arquitetura francesa”[11].

Para concluir, aquilo que Harry Francis Mallgrave diz sobre Friedrich Gilly, ele refere que o nome deste arquiteto estará sempre ligado ao de Karl Friedrich Schinkel, que foi sempre apoiado por Gilly e que diz que Friedrich Gilly foi “o criador do que eu sou”[12].

Em suma, na minha opinião, apesar de não se conhecer muito das obras de Friedrich Gilly, consigo perceber que pelas competições que participou, principalmente, a do monumento para Frederick II, que ele foi um arquiteto com grandes ideias e com muita influência noutros grandes arquitetos; e tenho a certeza que se ele não tivesse falecido tão jovem que teria tido um impacto, ainda maior, na arquitetura com grandes projetos que seriam inesquecíveis.

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