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A Pintura Asfaltica

Por:   •  22/11/2018  •  2.182 Palavras (9 Páginas)  •  276 Visualizações

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* Tintas

- Caiação: cal e água. Pintura econômica, de fácil aplicação. Para uma boa pintura, é aconselhável que passe na peneira fina e seja aplicado em três demãos.

- Látex PVA: à base de acetato de polivinila (PVA) solúvel em água. Preferencialmente é aplicada em ambientes internos sobre alvenaria, concreto, massa corrida de base PVA ou acrílica e reboco.

A primeira evolução das paredes caiadas foi o látex, cujo termo foi adotado no país pela semelhança com a matéria-prima extraída da seringueira. Mas, ao contrário do que muitos imaginam, não há látex na composição de tintas e sim a resina acetato de polivinila, da qual vem o termo PVA. Indicado para paredes internas e externas, tem acabamento apenas fosco, pois sua resina não permite a variação de brilho. O produto, no entanto, não resiste à limpeza constante, nem à ação do sol e, na prática, não se usa em áreas externas. É utilizado, no entanto, na pintura de tetos e áreas secas, que dispensam manutenção. Vantagem: pode custar 30% menos do que as tintas acrílicas.

- Látex Acrílico: à base de emulsões acrílicas, solúvel em água com boa resistência às intempéries, por isso recomendável para ambientes externos. Não se recomenda a aplicação dessa tinta sobre massa corrida à base de PVA.

Utilizado em paredes internas e externas. Sua resina acrílica permite as opções fosco, semibrilho, acetinado e, a mais recente, alto brilho. O que determina a escolha é o gosto de cada um. Mas, além disso, a quantidade de resina aumenta quanto maior o brilho e, por conseqüência, o desempenho. A versão fosca é indicada para ambientes que dispensam manutenção constante. Essa é também a opção preferida dos pintores, porque disfarça as imperfeições. Mas a acrílica oferece ainda outras variações: econômica, standard, premium e top, cuja diferença é a qualidade da resina empregada e, mais uma vez, sua quantidade.

- Esmalte Sintético: à base de resinas alquídicas, de óleos secativos e solventes. Aplicação indicada para superfícies de metal e madeira. Pode ter acabamento brilhante ou acetinado.

- Tinta a óleo: alto teor de óleo de linhaça. Já foi muito utilizada, mas hoje é substituída pelo esmalte sintético.

- Tinta epóxi: à base de resinas epóxi, grande resistência à abrasão e ambientes agressivos quimicamente. Apresenta-se em dois componentes: tinta e catalisador.

- Tinta de borracha clorada: tinta em solução à base de borracha clorada, de alta plasticidade e grande resistência à água. Muito utilizada para demarcação de ruas e quadras esportivas.

- Tinta hidrófuga: à base de resinas acrílicas com propriedades impermeabilizantes que, quando aplicadas, penetram nos poros do substrato, evitando penetração de umidade. Aplicada sobre rebocos, alvenarias e concreto.

- Tinta antiaderente: composta de elementos (Teflon) com propriedades antiaderentes.

- Verniz: obtido da dissolução de gomas vegetais, ceras ou resinas sintéticas em solventes voláteis com ou sem adição de pigmentos. Indicado para aplicar sobre superfícies de madeira. Para ambientes externos, indica-se o verniz com filtro solar.

- Diluentes: produtos destinados à limpeza e à diluição de tintas e vernizes. Em geral temos o tíner para limpeza, a agarrás , recomendada para vernizes à base de resinas alquídicas e limpeza em geral.

5. Preparo da Superfície para Pintura

- A temperatura do ambiente deve estar entre 10 C e 40 C.

- A umidade relativa do ar deve estar menor que 80%.

- O ambiente deve estar bem ventilado.

- O substrato debe estar seco e livre de graxas e óleos.

- O mofo deve ser removido e limpo com água sanitária.

- Não deve haver pó.

- O substrato deve estar são, ou seja, livre de partes soltas e elementos estranhos.

- Uma demão somente deve ser aplicada com a anterior seca. Veja o tempo de secagem na embalagem, pois o intervalo entre demãos varia de acordo com a tinta.

- As tintas antigas devem ser raspadas, caso estejam soltas, e as que estão firmes devem receber lixamento e limpeza para retirada do pó.

- Cuidado nos ambientes com cheiro de urina. Os sais presentes na urina são prejudiciais à pintura, impedindo a ancoragem no substrato e, neste caso, as superfícies debem ser muito bem lavadas.

6. Ferramentas para pintura

As mais comuns são:

- Rolo de espuma

- Rolo para textura

- Rolo de lã

- Brochas

- Espátula

- Pistola para pintura

- Trincha para pintura

- Desempenadeira metálica.

7. Pintura sobre argamassas de cimento e/ou cal

• Preparo da superfície

O substrato deve estar regularizado, livre de partes soltas, óleos, graxas e poeiras.

O substrato deve estar seco e curado. Em rebocos novos, recomenda-se um intervalo de 30 dias para cura.

• Sistema de pintura

A pintura sobre superfícies com argamassa (rebocos) ou concreto pode ser com ou sem massa corrida.

- Com massa corrida:

1º: aplica-se uma demão de seladora ou fundo preparados de superfície.

2º: com a desempenadeira de aço, espalha a massa corrida em camada fina, que seja suficiente para cobrir os grânulos de areia e saliências rasas. Lixar com lixa nº 100 após a secagem.

3º: Passa uma segunda demão de massa corrida para corrigir e regularizar a superfície. Após secar, fazer lixamento com lixa nº 150.

4º: remover o pó proveniente do lixamento

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