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A INFLUÊNCIA DO MEIO ELETROLÍTICO

Por:   •  25/12/2018  •  1.351 Palavras (6 Páginas)  •  414 Visualizações

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Tubo E:

O tubo E detinha a solução de cloreto de potássio (KCl) 1mol/L, de pH=7,8, indicando uma solução de caráter neutro. Ao inserir o prego na solução, visivelmente, notou-se a liberação de muitas bolhas de gás. 24 horas após, observou-se pequenos pontos com ferrugem no prego, e a formação mais expressiva de óxido de ferro (ferrugem) no fundo do tubo de ensaio.

Além disso, o prego apresentou-se totalmente opaco (perda do brilho). E, com a adição do indicador ferricianeto de potássio 0,1M (K3Fe(CN)6), a solução apresentou coloração homogênea amarelada, indicando a formação de Fe3+ e, também, de Fe2+ devido ao pequeno aparecimento da coloração azul.

Tubo F:

O tubo F continha a solução de ácido sulfúrico (H2SO4) 1mol/L, de pH=0,56, ou seja, caráter ácido. Com a adição do prego na solução, visivelmente, observou-se a liberação de bolhas de gás. 24 horas após, foi observado que o prego apresentava uma coloração bastante escura e havia a liberação de partículas escuras do prego, indicando uma reação mais intensa. Com a adição do indicador ferricianeto de potássio 0,1M (K3Fe(CN)6), a solução passou a apresentar coloração azulada, indicando a formação de Fe2+.

Tubo G:

O tubo G detinha a solução de ácido acético (CH3COOH) 1mol/L, de pH=2,72, ou seja, solução de caráter ácido. Ao inserir o prego na solução, visivelmente, não foi observada nenhuma alteração no meio. 24 horas após, foi observado apenas a liberação de poucas bolhas de gás. Com a adição do indicador ferricianeto de potássio 0,1M (K3Fe(CN)6), a solução passou a apresentar coloração azulada, indicando a formação de Fe2+.

TUBO H:

Nesse tubo, foi adicionado uma solução de sulfato de ferro (FeSO4) e o indicador ferricianeto de potássio 0,1M (K3Fe(CN)6), ocasionando o aparecimento da coloração azulada na solução devido a presença de Fe2+, para que servisse de comparação para a observação dos demais tubos de ensaio.

INFLUÊNCIA DO MEIO ELETROLÍTICO NA CORROSÃO CAUSADA POR CORRENTE IMPRESSA

PARTE II: água destilada.

Nessa etapa do experimento, ainda que com o funcionamento da fonte, não houve indícios de reações no meio. Isto ocorreu devido ao meio eletrolítico ser a água destilada, que, a princípio, é uma substância pura – ou seja, é composta única e exclusivamente de moléculas da substância água (H2O), logo, mesmo a água sendo uma molécula triatômica e composta (possui os elementos H e O), trata-se de uma substância pura. Implicando na ausência de sais para fazer a transferência de elétrons, tornando o meio não corrosivo.

PARTE III: solução de cloreto de sódio (NaCl) 10%.

Após alguns minutos de funcionamento da fonte, o polo negativo apresentou liberação de bolhas de gás (H2), indicando a redução do meio eletrolítico – a água. E, o polo positivo, por sua vez, apresentou coloração esverdeada, devido à oxidação do ferro. Quando em contato com o meio eletrolítico (solução aquosa de NaCl a 10%) – que é um meio mais agressivo, pois há uma maior concentração de sais para fazer a transferência de elétrons, tornando o meio mais corrosivo (quanto maior a corrosividade do meio, mais intensa será a reação) –, o ferro é oxidado, de forma que a reação ocorre de forma intensa, indicando o efeito do sal na velocidade da reação de corrosão. Essa reação trata-se de uma reação de eletrólise (não espontânea), em que há a oxirredução de dois metais (Fe) de mesmo potencial.

Reações:

Região anódica: Fe(s) → Fe2+(aq) + 2e- (x2)

Reação catódica: 2 H2O(l) + O2(g) + 4 e- → 4OH-(aq)

Produto de corrosão: 2 Fe(s) + 2 H2O(l) + O2(g) → Fe(OH)2

Oxidação do hidróxido de ferro II a hidróxido de ferro III: 2 Fe(OH)2 + H2O + ½ O2 → 2 Fe(OH)3

Formação da ferrugem: 2 Fe(OH)3 → Fe2O3.H2O + 2H2O

CONCLUSÃO

A partir do que foi observado experimentalmente e dos conhecimentos obtidos na teoria, foi possível melhor entender como ocorre a corrosão em um metal e os seus tipos, além de compreender qual o metal mais viável para que seja feita a proteção correta do metal e este não sofra corrosão.

Foi possível, também, perceber as diferenças entre as corrosões galvânica e eletrolítica, utilizando de artifícios – como, por exemplo, os indicadores - para possibilitar uma melhor percepção do que ocorreu no processo de corrosão.

Além disso, foi possível, também, observar como ocorre a corrosão do ferro estando este em contato com diferentes meios eletrolíticos. Sendo importante entender como ocorrem estas corrosões, visto que muitas indústrias de

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