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Sistemas de informação

Por:   •  8/2/2018  •  2.933 Palavras (12 Páginas)  •  228 Visualizações

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Estes dispositivos normalmente exteriorizam as informações processadas que servirão ao usuário como base para tomada de decisões, análise de processos e demais usos.

São exemplos de dispositivo de saída: monitores de vídeo, aparelhos de televisão, impressoras, caixas de som, terminais de consulta, projetores, entre outros.

Algumas aplicações com dispositivos de saída:

- Monitores de vídeo: utilizados regularmente pelo usuário para análise de planilhas, monitoração de processos e checagem de informações. Exemplo: monitores de vídeo de bolsa de valores. Apresentam informações em tempo real com relação à valorização das ações após o processamento prévio de uma série de dados;

- Impressora: utilizada para impressão física de arquivos, planilhas e relatórios;

- Terminais de consulta: utilizado na consulta de informações de uma base de dados. Exemplo: terminal de consulta de preços de produtos em um supermercado.

- Unidade Central de Processamento

A UCP (Unidade Central de Processamento) é o coração de um computador. É pela UCP que são processados todos os dados oriundos dos dispositivos de entrada e exteriorizados como informação pelos dispositivos de saída.

A UCP é responsável pelo ciclo de processamento, ou seja:

- busca de instrução na memória principal;

- executa da instrução;

- reinicia o ciclo.

A Unidade Central de Processamento é sub-dividida em três grandes partes:

- ULA: Unidade Lógica-Aritmética;

- UC: Unidade de Controle;

- Memória.

A ULA (Unidade Lógica-Aritmética), apresentada na figura 1.2, é responsável por todos os cálculos e processamentos lógicos solicitados à UCP. Executa funções do tipo soma, subtração e divisão, determina se um número é maior que o outro e se este número é positivo, negativo ou nulo. A ULA pode ser tão complexa quanto as necessidades computacionais exigidas. Ela trabalha com dados recebidos armazenados em registradores de entrada que são processados e transferidos para processadores de saída.

[pic 2]

Figura 1.2: ULA – Unidade Lógica Aritmética[1]

Onde:

"A" e "B" -> Operandos;

"R" -> Saída;

"F" -> Entrada da unidade de controle;

"D" -> Saída de status

A UC (Unidade de Controle) tem por função o controle geral da UCP. Todo o processamento é coordenado pela UC que acessa de forma seqüencial as instruções de programas, decodifica essas instruções e coordena o fluxo de dados que entram e saem da ULA, dos registradores, das memórias principal e secundária dos diversos dispositivos de saída.

A memória é um dispositivo capaz de armazenar os dados de entrada (antes do processamento), os dados ainda em processamento e as informações já processadas.

Entretanto, antes de irmos mais a fundo no conceito de memória, tipos, funcionamento e capacidade de memórias é importante discorrermos conceitos do que vem a ser bits e bytes. Conceito de grande importância e de conhecimento fundamental dos profissionais que atuam na área.

O hardware do computador é formado por quatro partes básicas: dispositivos de entrada, Unidade Central de Processamento, memória auxiliar e dispositivos de saída.

- Conceito de bit e byte

O bit é a menor unidade computacional e representa um estado lógico de ativo ou inativo. Trata-se de uma abreviação da palavra BInary digiT e sendo uma informação basicamente digital, possui apenas dois estados (0 e 1).

Enquanto nós, humanos, contamos de 0 a 9 utilizando dez símbolos denominados sistema decimal, os computadores reconhecem apenas dois estados, 0 e 1, denominado sistema binário. Estes estados são impulsos elétricos e representam a presença de um impulso positivo (bit 1 – 5 volts) ou a presença de um impulso negativo (bit 0 – 0 volts). Veja a figura 1.3.

[pic 3]

Figura 1.3: O bit

Bits possuem apenas dois estados: 0 e 1.

Os bits podem ser agrupados em número de oito e são chamados de byte, ou seja:

1 byte = 8 bits

Assim como em um sistema decimal, qualquer número pode ser representado por dez símbolos (base decimal 0 – 9), cada qual com seu respectivo peso posicional. O mesmo ocorre para o sistema binário (base binária 0 e 1).

Vejamos o exemplo a seguir:

Seja o número decimal 1245 (mil duzentos e quarenta e cinco). Observe que cada símbolo é multiplicado pelo seu peso posicional e representam as unidades de milhar, centena, dezena e unidade. Dessa forma:

1245 = 1x1000 + 2x100 + 4x10 + 5x1

No sistema binário, cada um dos oito bits que compõem o byte tem seu peso posicional o que permite, portanto, a representação de 256 valores identificados de 0 a 255.

0 = 00000000

1 = 00000001

2 = 00000010

3 = 00000011

4 = 00000100

[...]

253 = 11111101

254 = 11111110

255 = 11111111

Começando da esquerda para a direita, cada um dos bits tem seu peso posicional, dado por 2 n, onde “n” varia de 0 a 7, representados por:

128

64

32

16

8

4

...

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