O Banco de dados NoSQL

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foi possível fundamentar o referencial teórico desenvolvendo um estudo detalhado sobre NoSQL, com o intuito de apresentar características e como ele pode melhorar na gestão de enormes quantidades de dados não estruturados que são processados hoje em dia.

Por fim, após as realizações dos estudos, será apresentado o conceito obtido durante o desenvolvimento desse trabalho, enfatizando estrutura, vantagens e desvantagens do uso de banco de dados relacional e não relacional.

2 SGBD RELACIONAL

Neste capítulo serão abordados alguns tópicos importantes para a construção do conhecimento, proposto na monografia.

2.1 História do modelo relacional

O sistema de arquivo foi à primeira estratégia de armazenamento de dados, mas esse sistema apresentava muitas desvantagens como dificuldade de acesso aos dados, problemas de inconsistência, integridade e isolamentos de dados, assim, este modelo veio perdendo força e deu lugar ao banco de dados relacionais, que surgiu nas décadas de 1960 a 1970 pelo pesquisador da IBM Edgar Codd.

Codd era um pesquisador da IBM e visionava um sistema onde as informações estariam armazenadas em tabelas usando álgebra relacional, dessa forma levou a IBM a criar um grupo de pesquisa conhecido como System R que eventualmente se tornou um produto. O uso desses sistemas acentuou-se e passou a ser preponderante na área (MACÁRIO; BALDO, 2005).

2.1.1 Os primeiros do mercado

Segundo FURTADO (2013), apesar do artigo de Codd ter sido um marco dos bancos de dados relacionais ele não foi muito explorado no início da década de 70. Por mais que a IBM tenha criado o conceito e o padrão SQL, eles não foram os criadores do primeiro sistema comercial de banco de dados. No inicio dos anos 80 a empresa Oracle criou o Oracle 2, logo após a IBM lançou o SQL/DS, servindo como sistema de armazenamento das informações de outras empresas que já começaram a economizar custos já que era necessário empregar um número grande de funcionários responsáveis por armazenar e organizar arquivos.

2.1.2 Evolução

Com a evolução de novas indústrias, aumento do uso de computadores e sistemas distribuídos houve um aumento nos dados armazenados, os bancos de dados foram evoluindo durante a década de 80, de acordo com o respaldo que esses usuários passavam, melhorando as tarefas de consultas de informações e abandonando o arquivamento em fichas de papel. (FURTADO, 2013)

Com o seu sucesso a ISO no ano de 1986 e a ANSI em 1987 decidiram padronizar a linguagem SQL.

2.2 Conceito modelo relacional

O SQL é uma linguagem para trabalhar com coleção de dados e as relações entre eles, essas relações são um termo matemático para tabela, é utilizado para consultar, atualizar e gerenciar Banco de Dados. Segundo a MICROSOFT (2007) SQL não é difícil de ler e compreender, mesmo para um iniciante, ao contrário de muitas linguagens de computador.

Cada tabela do banco de dados é uma coleção nomeada de linhas, cada linha possui o mesmo conjunto da coluna nomeada, e cada coluna é um tipo singular de dados. Os dados das tabelas geram informações agrupadas de maneira lógica que permite aos usuários tomar decisões. (DATE, 2004)

Segundo KORTH (2012), um banco de dados “é um conjunto inter-relacionados, representando informações sobre um domínio próprio, ou seja, sempre que for possível colecionar informações do mesmo assunto que se relacionam, pode-se dizer que se trata de um banco de dados.

Usando como exemplo uma faculdade, onde os dados de matrícula dos estudantes estão relacionados ao curso, que por sua vez estão relacionados com as matérias, que estão relacionadas aos professores. Cada um desses dados está relacionado para que a faculdade possa ter um histórico em cada ano letivo.

O sistema de gerenciamento do banco de dados (SGBD) é um sistema capaz de manipular as informações do banco de dados e interagir com o usuário, DATE (2004) conceitua que o sistema de banco de dados é composto por quatro componentes: dados, hardware, software e usuários.

Exemplos de SGBD são: Oracle, MySql, Sql Server, DB2, entre outros.