A razão discursiva: dedução, indução e abdução
Por: YdecRupolo • 29/10/2017 • 1.016 Palavras (5 Páginas) • 1.032 Visualizações
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Exemplo:
Antônio é mortal. João é mortal. Paulo é mortal... Carlos é mortal. Ora, Antônio, João, Paulo... e Carlos são homens. Logo, (todos) os homens são mortais.
Quando escrevemos sobre Copa do Mundo, podemos iniciar o texto com a história da seleção brasileira, que pertence ao nosso conhecimento particular futebolístico, para depois dissertarmos sobre as outras seleções e o evento em si.
Portanto dedução e a indução são conhecidas com o nome de inferência, isto é, concluir alguma coisa a partir de outra já conhecida.
A abdução
Por último concluímos que abdução é gerada através de intuições, e um processo de conhecimentos explorados.
Segundo o filósofo Peirce temos a abdução como uma espécie de intuição, mas que pra chegarmos a ela percorremos um passo a passo para termos uma conclusão. A abdução produz novas hipóteses, é um procedimento pelo qual nosso saber é propriamente alargado.
É por meio da abdução que o filósofo afirma que as novidades são introduzidas no processo evolutivo da natureza e do homem. É a forma que a razão possui quando se inicia o estudo em um novo campo científico que ainda não havia sido abordado.
Exemplo:
Em casos policiais, investigativos em busca de soluções a abdução é o tipo de raciocínio que se destaca, apesar de nele também haver a indução e dedução.
Realismo e idealismo
Vemos como dois temas distintos que de forma diferente estudam a razão. O Realismo e o Idealismo são duas correntes de pensamentos da filosofia muito conhecidos hoje. Falando em razões objetivas afirmamos que a realidade externa do nosso pensamento é racional e si e por si e que a conhecemos por ser racional. Por exemplo: Dizer que o espaço e o tempo existem e si e por si, afirmando assim existência da razão objetiva. No realismo se conhece, prova, afirma a existência da razão objetiva. Nele uma pessoa é um vaso vazio de conhecimento, e este só pode vir de fora do ser, através da observação.
No idealismo se pensa, desenvolve teorias, afirma a razão subjetiva, ou seja, a razão em relação aos sentimentos. O Idealismo se concentra no raciocínio e na maneira pela qual a pessoa pode trazer à tona o conhecimento que tem dentro de si, afirma apenas a existência da razão subjetiva que possui princípios e modalidades de conhecimentos que são universais e necessários, ou seja, válido para todos os seres humanos em todos os tempos e lugares.
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