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Patologia das Construções

Por:   •  13/12/2017  •  2.360 Palavras (10 Páginas)  •  364 Visualizações

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o que se segue.

1. A PATOLOGIA

A Construção Civil, especificamente nos últimos cinco anos tem sido bombardeada por criticas relativas á sua postura atrasadamente conservadora. A única coisa certa é que haverá mudanças. E só existem mudanças se as pessoas mudam. Os clientes externos e internos das construtoras têm cada vez mais acesso às informações e exigem que os produtos e serviços tenham, de fato e de direito, qualidade total. A velocidade das exigências é incomparavelmente maior que a do atendimento.

Mas, como conseguir este produto perfeito de não investigar as causas da imperfeição? Quais são, afinal, os problemas mais comuns? Quais são os mais difíceis de resolver?

O gerente do empreendimento só pode ser considerado eficaz se o resultado foi completamente satisfatório. A gerência da rotina deve incluir a percepção de falhas futuros fundamentando-se em dados e fatos coletados em outros projetos. Enfim, a gerência da melhoria só poderá ser implementada se houver consciência e registro daquilo que não atendeu ao especificado e, portanto ansiosamente esperado pela mais importante peça do ciclo da qualidade: o usuário.

O edifício, devido a crescente complexidade das relações humanas, tem hoje que dar respostas cada vez mais elaboradas às necessidades do homem. Daqui se percebe a necessidade de se investigar o desempenho do edifício, considerando a crescente mudança no comportamento dos usuários, bem informada e consciente de seus direitos.

Quando se fala em diferenciação pela conquista do cliente, não se pode deixar de dar atenção à fase do processo construtivo, que vem após a entrega do imóvel ao seu usuário. Nesta fase são realizadas as análises ocupacionais, a fim de averiguar a eficiência da obra, a necessidade de manutenções e a durabilidade do conjunto e componentes para, finalmente, realimentar o processo em construções futuros e melhorara qualidade do produto final.

2. LEVANTAMENTO DE DADOS

Para fundamentar desenvolvimento deste trabalho, buscou-se a opinião de 27 empresas que atuam no mercado imobiliário de Curitiba, obtendo-se as seguintes informações:

1. As empresas possuem equipe fixa de assistência técnica?

Sim 17

Não 10

2. Quem coordena os serviços de assistência técnica?

Engenheiro/Arquiteto/Tecnólogo 21

Técnico em Edificações 05

Mestre/Encarregado 01

Outros 00

3. Qual é a ênfase dada aos serviços de assistência técnico? Prevenção ou Correção?

Manutenção corretiva 14

Manutenção preventiva 02

Ambos 11

4. Há controle estatístico de incidências e custos dos serviços de assistência técnica?

Sim 14

Não 13

5. Há pesquisas ou análise pós-ocupacional nos edifícios construídos?

Sim 06

Não 21

6. Qual é a área de maior Incidência de problemas nos edifícios com até 10 anos?

Umidade 12

Trincas/Fissuras 03

Defeitos em revestimentos 02

lnst. Hidráulica/incêndio 10

lnst. Elétrica/telefônica 00

lnst. Mecânica 00

Outros 00

7. Qual é a área de maior complexidade para se dar solução definitiva?

Umidade 16

Trincas/fissuras 03

Defeitos em revestimento 02

lnst. Hidraulica/incêndio 06

lnst. Elétrico/telefônica 00

lnst. Mecânica 00

Outros 00

8. Como se distribui percentualmente as origens dos problemas patológicos?

Planejamento 25,15 %

Projeto 18,75 %

Materiais e componentes 12,25 %

Processos de execução 33,35 %

Uso inadequado 10,50 %

TOTAL 100,00%

3. ANÁLISE DOS RESULTADOS

De maneira geral a entrevista junto às construtoras foi bem recebida e notou-se que as empresas que possuem estrutura exclusiva para assistência técnica, têm esses setores coordenados por pessoas mais preparadas para o atendimento aos clientes. Nas demais empresas houve dificuldade em encontrar o responsável pelo setor e em obter respostas rápidas.

As equipes fixas que aparecem em 63% das respostas não são necessariamente exclusivas, principalmente nas empresas de menor porte, assim como o coordenador do setor, que é em 75% dos casos, Engenheiro, Arquiteto ou Tecnólogo.

A manutenção preventiva que aparece em 7% das respostas e também nos 41% que fazem correção e prevenção ainda é, na maioria, um processo de implantação, que tem buscado como objetivo principal diminuir o número de chamados de manutenção. Algumas delas têm implantado, como regra de entrega de imóvel, a entrega de manuais de proprietárias com conteúdo muito variado. Em compensação, boas partes do controle estatísticas, feitas por 52% das empresas, estão sendo utilizadas como informação ao setor produtivo, o que não quer dizer, infelizmente, que o esteja influenciando.

E quase inexistente a pesquisa pós-ocupacional direcionado. Quando

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