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Introdução a Engenharia Cívil

Por:   •  12/4/2018  •  2.318 Palavras (10 Páginas)  •  228 Visualizações

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Porém o mercado brasileiro de construção civil vive uma crise sem precedentes, com cerca de 600 000 demissões no ano de 2015. Recuo de 5,6% nas vendas em 2014. Queda de 98% do lucro para as empresas abertas no primeiro trimestre. Perda de 12 bilhões de reais de valor de mercado na bolsa nos últimos 12 meses. Executivos das maiores empreiteiras do Brasil presos. Duas gigantes do setor, a OAS e a Galvão Engenharia, em processo de recuperação judicial. É certo que a crise não tende a melhorar rápido.

A crise chegou a afetar muitos países, mas ao contrário do Brasil, o ramo da construção civil do mundo tende a crescimentos, em alguns lugares como o Oriente Médio, África do Sul e Ásia chegaram a crescer 5% o ramo da construção civil, isso depende da forte influência do governo para reverter a crise.

Por conta das altas tecnologias desenvolvidas, mão de obra qualificada e capacitada para atuação e fiscalizações rigorosas existe uma diferença gritante entre a construção civil no mundo para a construção no Brasil. Nosso país ainda está muito atrasado, temos ausência de mão de obra na área, temos ainda muito campo e locais para expandir, já o mundo se preocupa mais em desenvolver novos métodos de moradia, pois espaço se encontra escasso, temos como exemplo o Japão.

Geotécnica

É o ramo que se preocupa com os componentes que se encontram na superfície terrestre, como o solo e as rochas, e sua principal aplicação refere-se ao comportamento e a capacidade destas estruturas ao receberem sobre si a fundação das demais obras de infraestrutura, especialmente suas fundações. Dentre os atributos analisados na mecânica dos solos e das rochas, incluem sua origem, distribuição granulométrica, capacidade de drenagem, resistência à compressão e capacidade de cargas, dentre outros.

A análise destas variáveis é necessária para que se obtenha segurança e firmeza duradouras, uma vez que todo o peso de uma determinada estrutura é transferido para o solo, e este deve ser capaz de suportar tal estrutura. Um dos exemplos mais notáveis de erros relacionados ao mal planejamento geotécnico é a Torre de Pisa, inclinada porque o solo sob sua base não suportou o peso e afundou, de forma que a torre perdesse seu alinhamento. Reforços na estrutura são responsáveis por mantê-la ainda de pé.

Uns dos ensaios mais utilizados atualmente é a sondagem, que especifica um histórico de detalhamento do solo. Existe outros ensaios que são utilizados para ocasiões diferentes, temos como exemplo sondagens rotativas que serve para estudo do solo próximo as fontes hídricas, perto de lençóis freáticos, existem também os ensaios de pressiométrico.

Como já falado no ramo da construção civil, o mundo encontra-se mais adiantado perante as tecnologias e mão de obra qualificada, os métodos de avaliação do solo já são considerados mais confiáveis que antigamente, por conta dos estudos mais avançados e de conhecimentos adquiridos pelo tempo. No Brasil existe uns benefícios por estar situado em um local privilegiado do planeta terra, pois não temos muita alteração de clima, não somos alvos fáceis de terremotos, vulcões ou até mesmo de tornados e furacões. Isso nos ajuda a detalhar melhor nosso solo, a ver como ele vai atuar em mais tempo possível, diferentemente de solos do mundo a fora, temos como exemplo solos do Japão onde tem muita probabilidade de terremotos, ou USA com incidência de tufões, vulcões ou até mesmo na Europa com alteração grotesca de climas do verão para inverno durante 4 a 6 messes.

Engenharia de Recursos Hídricos

O campo dos recursos hídricos inclui uma série de métodos e conhecimentos relacionados a processos hidrológicos e hidráulicos utilizados como base para o planejamento e dimensionamento de estruturas para realizar o fornecimento de água, prevenção de enchentes, criação de redes de irrigação e geração de energia, dentre muitas outras aplicações. Em geral, este ramo engloba todos os campos do conhecimento que, de alguma forma, relacionam-se com a água, desde o subsolo, rios, lagos e oceanos até o gerenciamento de água da chuva. Além de sistemas de distribuição de água, um engenheiro hidráulico atua na construção de canais, usinas hidroelétricas, sistemas de proteção costeiros, dentre inúmeros outros exemplos. Um engenheiro hídrico também deve preocupar-se com os impactos ambientais de suas obras, especialmente sobre a vida aquática, além de aspectos dos arredores como estética e utilização pública.

O Brasil possui um rico sistema de Recursos Hídricos em seu vasto território e a preocupação em preservá-lo se consolidou em 1997, através da criação do Sistema Nacional de Recursos Hídricos. A Lei Federal N° 9.433, de 08 de janeiro do mesmo ano, foi um passo importante para preservar a água em qualidade e abundância para gerações futuras. Desde então, são 19 anos na tentativa de aperfeiçoar essa ferramenta.

Nosso país contém a maior reserva natural de agua do mundo, contendo 45 000 km³ de água potável, o aquífero Guarani está situado entre o Brasil, Paraguai e Argentina. Nosso dever ter um estudo rigoroso para podermos conserva esse aquífero.

Engenharia Sanitária

É o ramo da engenharia que trata da exploração e do uso da água, dos projetos e das obras de saneamento básico e de saneamento geral, tais como sistemas de abastecimento de água, de esgotos sanitários, de limpeza urbana, aí incluídos os sistemas de tratamento.

O engenheiro sanitarista deve ter amplo conhecimento nas áreas ambiental, de Hidráulica, de Hidrologia e de recursos hídricos, pois planeja e orienta o uso da água de bacias hidrográficas, elaborando Planos Diretores de Abastecimento de Água, de Esgotos Sanitários e de Bacias Hidrográficas. Ele também elabora projetos de redes de água e de esgotos, irrigação e drenagem, além de projetar canais de escoamento. Este profissional também pode gerenciar a operação de Estações de Tratamento de Águas (ETA) e de Estações de Tratamento de Esgotos (ETE), que tratam águas poluídas ou contaminadas.

Muitas doenças são causadas por agua contaminada por bactérias ou vermes, muitas vezes por uma ausência de infraestrutura de esgoto ou foça, por conta disso, essas doenças vêm matando milhares de pessoas no mundo inteiro.

No Brasil, é uma das maiores áreas precária, por não existir muita vontade entre os governantes em investir nesse ramo, por ser uma obra demorada e ser de alto nível de complexidade, havendo transtornos, por ter que retirar

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