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Determinação da resistência e da rigidez da madeira à compressão

Por:   •  24/11/2018  •  982 Palavras (4 Páginas)  •  279 Visualizações

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Podemos também observar o comportamento do corpo de prova em relação à forma de ruptura.

É possível observar as seguintes formas de ruptura mais comuns (MOLINA, 2016 apud ASTM D143-52):

- Esmagamento: quando a ruptura é aproximadamente horizontal;

- Fenda em cunha: quando existe uma fenda direcional, sendo radial ou tangencial, é necessário que seja observada;

- Cisalhamento: quando a ruptura forma um ângulo de 45º ou maior em relação a superfície de topo do corpo de prova;

- Fendilhamento ou Rachadura longitudinal: geralmente acontece em corpos de prova com defeitos internos sendo motivo para remoção do corpo de prova;

- Fendilhamento e cisalhamento: pode acontecer em corpos de prova com fibras inclinadas sendo também motivo para remoção do corpo de prova;

- Fibrilação ou rolamento terminal: de maneira geral é associado ao excesso de umidade nas extremidades do corpo de prova, corte impróprio ou os dois; não sendo aceitável havendo a necessidade de reiniciar o ensaio se isto ocorrer

[pic 5]

Figura 2 Possíveis formas de ruptura de corpos de prova submetidos à

compressão axial (Fonte: MOLINA, 2016 apud ASTM D143-52).

- Resultados e Discussão

Os dados referentes à dimensão, teor de umidade do corpo de prova estão apresentados na tabela abaixo (Tabela 1).

Tabela 01 – Corpo de prova

Corpo de Prova

Largura (mm)

Espessura (mm)

Umidade média(%)

1

50,65

50,09

12

O cálculo da resistência paralela às fibras (fc0) foi realizado dividindo a força de ruptura do corpo de prova de estimativa pela área da seção transversal.

A tabela 2 mostra os valores de força e deslocamento coletados na experimentação, obtidos durante o ensaio pela EMIC.

O deslocamento foi feito pela média de dois defletômetros acoplados ao corpo de prova.

Ruptura (100.000 N)

50%

10%

Força (N)

50.000

10.000

Tensão [pic 6]

19,71

3,94

Deformação

0,00385

0,0039

O que resulta em um gráfico, como esperado de uma deformação linear: [pic 7][pic 8][pic 9]

No quesito do corpo de prova com relação à ruptura pode se observar na figura XX que o corpo de prova apresentou uma ruptura de esmagamento, ou seja, praticamente paralela a seus planos horizontais.

[pic 10]

Figura 3 Ruptura no corpo de prova (Fonte: Própria).

- Conclusão

O valor obtido de Ec0 para a amostra foi de 26.173,80 Mpa, valor esse acima do que se espera para uma madeira desse tipo 9 cerca de (18.000 Mpa) tal variação nos valores encontrados pode ter ocorrido por alguns motivos, o mais aparente seria que os dois alunos verificando os valores dos defletômetros não somente não tinham experiencia na área como também tinham de ouvir do técnico de laboratório em quais momentos verificar a posição do marcador, além é claro da grande variação de propriedades que existem entre madeiras, sendo elas da mesma espécie

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- Referências Bibliográficas

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 7190: projeto de estruturas de madeira. Rio de Janeiro, 1997.

Callister, William D., Ciência e Engenharia dos materiais, Editora LTC, São Paulo,

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