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Trabalho de madeiras - cibramento

Por:   •  7/5/2018  •  1.795 Palavras (8 Páginas)  •  415 Visualizações

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de suporte provisória composta por um conjunto de elementos que apoiam as vigas e lajes após a retirada de suas fôrmas e cibramentos, até que as peças concretadas atinjam a resistência para a qual foram projetadas que formam um sistema dinâmico que deve prever - além das cargas dos elementos recém concretados - o quanto os pilares, vigas e lajes dos pavimentos inferiores podem (e devem) receber destas cargas.

2 - ESCORAMENTO REMANESCENTE

No processo de cura, espera-se que, nos primeiros dias, o concreto ganhe certa resistência e parte do seu escoramento é retirada (descimbramento) para ser utilizada no pavimento seguinte. As escoras que permanecem estruturando o concreto representam o escoramento remanescente, sendo retiradas em 28 dias – período em que o concreto atingiu maturidade e irá garantir a ausência de acidentes e patologias.

3 - Reescora ou escoramento remanescente, quais os procedimentos?

O desempenho da estrutura e ausência de Patologias em demais sistemas, dependem diretamente do planejamento eficaz desta estrutura provisória. Por isso deve-se seguir este passo a passo para realizar de maneira correta o escoramento:

3.1 – Planejamento:

O plano operacional para o escoramento remanescente deve contar com projeto próprio, implicando diretamente nas propriedades do concreto. Os principais itens são o ciclo de concretagem, as características do concreto ao executar a laje imediatamente acima, a sobrecarga de utilização das lajes, o peso próprio, as características e o posicionamento das escoras e a quantidade de jogos necessários.

3.2 – Posicionamento:

A parte inferior das formas deve contar com marcas que determinem o posicionamento correto das escoras. A colocação deve ocorrer antes do lançamento do concreto. A tarefa deve ser executada pelo operário que acompanha a concretagem sob a laje.

3.3 – Organização Prévia:

No dia do lançamento do concreto as escoras já devem estar posicionadas nos locais determinados pelo projetista estrutural. Um dia antes, devem ser retiradas do andar mais baixo que ainda contar com escoramento residual e, por ser mais antigo, já apresenta resistência suficiente.

3.4 – Aperto:

A migração das cargas do cibramento original para o remanescente tem que ser natural, com distribuição uniforme, a partir do cibramento. Para tanto, o aperto das escoras contra a laje deve ser manual, apenas pressionando-as contra a forma de modo que não sobrem espaços vazios nos apoios e, tampouco, introduzam esforços danosos.

3.5 – Apoio Remanescente:

Por todo o período de cura, ao menos 28 dias, as escoras remanescentes devem permanecer intactas, evitando inclusive qualquer reposicionamento. Isso é importante devido à consideração, no dimensionamento, de que as cargas são “distribuídas”, o que exige, independentemente da capacidade delas.

3.6 – Migração das Cargas:

Após comprovação das características do concreto, respeito ao procedimento de projeto e autorização do responsável pela obra, o escoramento remanescente pode ser retirado. No entanto, a retirada deve ser realizada na sequencia indicada, transferindo corretamente as cargas para os apoios, mantendo a integridade e o bom desempenho da estrutura sem esforços não previstos.

4 - ESCORAS METÁLICAS X ESCORAS DE MADEIRA

Escoras são elementos verticais isolados e fáceis de montar, necessitando apenas de elementos que os deixem em pé durante a montagem, normalmente conhecidos como tripés. Sua área de abrangência varia normalmente de 1,5 a 4,5 metros de altura, sendo que, entre 3 e 4,5 metros geralmente devem ser contraventados. A capacidade de carga, a precisão do nivelamento e a durabilidade dão às escoras metálicas larga vantagem em relação às de madeira. Além disto, a estabilidade dimensional possibilitada pelas escoras metálicas as faz recomendada para requisitos da qualidade onde não se aceitam deformações.

Já para as escoras de madeira são normalmente utilizados pontaletes. Sua capacidade de carga é baixa dependendo do tipo de madeira, gerando grande concentração de peças sob a laje escorada, dificultando o trânsito. O nivelamento é feito através de sistemas de cunhas de madeira. A madeira não é recomendável quando se buscam atender requisitos da qualidade muito rígidos, já que ela sofre deformações até em função das condições atmosféricas e são de difícil ajuste quando há variação no pé direito.

O quadro abaixo simplifica a comparação entre os dois métodos de escoramento:

ESCORA DE MADEIRA ESCORA METÁLICA TORRES METÁLICAS

CUSTO INICIAL BAIXO MÉDIO MÉDIO/ALTO

DURABILIDADE BAIXA ALTA ALTA

MOVIMENTAÇÃO GERALMENTE MANUAL GERALMENTE MANUAL MENUAL OU MECÂNICA

PRODUTIVIDADE BAIXA MÉDIA/ALTA MÉDIA

SEGURANÇA BAIXA MÉDIA MÉDIA/ALTA

FLEXIBILIDADE BAIXA MÉDIA ALTA

FACILIDADE DE AJUSTES BAIXA ALTA ALTA

ESTABILIDADE BAIXA BAIXA ALTA

PÉ-DIREITO ATÉ 3 METROS NORMALMENTE ATÉ 4,5m PRATICAMENTE QUALQUER ALTURA

QUANTIDADE DE PEÇAS SOLTAS MÉDIA MÉDIA VARIÁVEL

5 – TIPOS DE FÔRMAS

As fôrmas são de grande importância para construção civil, pois desempenham funções de moldagem das estruturas de concreto e são responsáveis por resistirem aos esforços do concreto fresco como peso próprio e sobrecargas acidentais, antes que o mesmo se torne autoportante.

5.1 – Fôrmas Metálicas:

É um sistema no qual todos os elementos que o compõe são metálicos, podendo ser de aço ou alumínio. São empregadas em todos os tipos de elementos estruturais, pilares, vigas, lajes e cortinas. Nem sempre esse sistema é viável, pois alguns fatores interferem como

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