Os Sistemas de Telecomunicações

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- Instabilidade do sinal, distorção, interferência;

- Limitação da largura de banda.

Existe um modelo energetico que parte do circuito de transmissão, aos circuito de acoplamento, circuito da antena até ao circuito de recepção.

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A partir deste bloco, subentende-se o acoplamento e antena e temos a formula:

Pdr = Pet – Ltt + Gt – Lb + Gr – Ltr

E(dBu) = PIRE(dBm) + 20 log f (MHz) – Lb + 77,2

2.1- Ruído e Interferência nas Comunicações móveis

Entende-se por interferência, a variação de um sinal transmitido, devido a um outro sinal que pode introduzir-se ao ao sistema de transmissão, causado efeitos indejados ao primeiro sinal.

Geralmente uma interferência é induzida electromagneticamente ao canal de transmissão ou até mesmo no dispositivo de recepção de sinal como as antenas.

Existem várias técnicas associadas a ciência, que podem minimizar os efeitos da interferência numa transmissão que podemos aqui destacar, no caso dos meios guiados, usa-se a técnica de blindagem, ou a técnica de isolamento do canal de transmisão, ou ainda a técnica de filtragem, cancelamento, ou por balanceamento da transmissão.

Quando é possivel identificar a fonte de interferência de um sinal, pode-se eliminá-lo ou mesmo reduzir a potência do sinal de emissão.

Os motores eléctricos, são as maiores fontes de interferência electromagnetica, assim como os interruptores mecânicos, as lâmpadas fluorescentes, etc, todos os sitemas eléctricos bem como os sistemas de transmissão, são geralmente fontes de intreferência.

Um sistema de transmissão pode ser afectado por um outro sistema, quando operarem em bandas de frequência muito próximas do outroque operam em bandas frequência muito próximas. Outrossim, os pares entrelançados que formam um cabo, podem gerar interferência mútua entre os sinais que por eles se propagam.

Fig. 3 – Sinal com interferência

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Ruído.

Quanto ao ruído, que muitas vezes é confundido com a interferência, é um sinal sempre presente que aleatoriamente varia o seu valor num instante de tempo sem permitir o seu cálculo, daí que até a agora a ciência não consegue eliminar por completo o ruído na comunicação, por este ser produzido pelos equipamentos usados na implantação de qualquer sistema de transmissão.

Sendo aleatório no processo da transmissão de uma sinal, deve ser tratado estatísticamente. Existem vários tipos de ruídos, dos quais o branco é o mais falado, pois a sua densidade espectral média é constante em todas as frequências. O gaussiano, que se descreve pela densidade de probabilidade da sua amplitude em relação ao sinal. Portanto para modelar um sitema de transmissão, usa-se a forma AWGN o seja Additive White Gaussian Noise.

O ruído nos sitemas analógicos é sentido pela deterioração da qualidade do sinal, ao passo que nos sitemas digitais pela introdução de erros. Portanto a medição destes é dado por relação da potência do sinal e do ruído, que é a relação sinal/ruído, nos sitemas analógicos e Erros de bit, nos sistemas digitais, que são calculados pela probabilidade de ocorrência de erros (BER – Bit Error Rate).

- PROPAGAÇÃO EM COMUNICAÇÕES MÓVEIS

A propagação é caracterizada pela relação entre o sinal de transmissão e o sinal de recepção. Este sinal classifica-se quanto ao seu nível por amplitude e potência ou em única palavra, por atenuação e quanto a sua forma por distorção.

Assim sendo, passo a detalhar apenas alguns aspectos que dificultam de sobremaneira, no desempenho dos sistemas de transmissão móvel:

O factor atenuação

Em todos os sistemas que se gera uma determinada potência, seja frequência como é este caso, ou outro existe sempre uma diminuição ao longo da sua produção e transportação, logo o sinal de transmissão não foge esta regra, sofre uma redução ou atenuação ao longo do seu percurso pelo meio. Portanto esta redução sendo uma perda de energia provocada pela absorção do sinal pelo espaço livre, denomina-se de também por atenuação, pois a potência do sinal emitido é sempre menor que a potência do sinal recebido.

Podemos ver no desenho abaixo, como ocorre esse fenómeno.

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Figura 1. Atenuação.

A atenuação mede-se através da relação entre a potência do sinal em dois pontos ao longo do meio de transmissão e é, normalmente, expressa em decibéis por unidade de comprimento (ex: 5 dB/km). Dada a potência emitida, Pe, e a atenuação do meio de transmissão por unidade de comprimento, At, a potência, Po, ao fim de L metros é dada por:

Po = Pe – At x L

Uma vez ter ocorrido uma atenuação, os valores da potência, são expressos em dBm.

Nas telecomunicações, existem técnicas desenvolvidas para a compensação desta perda, através da utilização de repetidores em alguns sistemas como o caso por exemplo do GSM.

Estes repetidores nos sitemas de transmissão analógicos, podem estar composto apenas por um amplificador, ao passo que nos sitemas digitais, os repetidores já possuem uma capacidade maior que lhes permite, regenerar o sinal, sincronizar, fazer amostragem e decisão como fazem os receptores. O que não quer dizer que trata-se de um sistema ideal, mas esses repetidores digitais também podem introduzir alguns erros no sistema de transmissão, quando cometem erros de decisão para encaminhamento deste sinal.

Processo de distorção de um sinal.

Ocorre durante a propagação do sinal do emissor ao receptor, é uma variação da forma física deste sinal, causado por vários factores desde:

- A resposta em frequência do meio de transmissão, até a falta de linearidade dos componentes que transportam o sinal.

Entretanto,