ENERGIA EÓLICA

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Percebe-se que com tanta energia consumida pelas pessoas do mundo todo anualmente, ainda sim o vento é uma fonte primária no planeta e suficiente para fornecer energia a todos futuramente.

Segundo José Goldemberg, os ventos são resultantes do movimento do ar na atmosfera e, assim como as demais fontes renováveis de energia renováveis. [...] a energia do vento mais apropriadamente chamada de energia eólica, foi uma das primeiras formas de aproveitamento tecnológico de uma fonte primária de energia que o ser humano fez uso (SÉRIE ENERGIA E SUSTENTABILIDADE- ENERGIA RENOVÁVEIS, 2012, p.71).

Mas devemos frisar que no Brasil seu uso é bem limitado:

No Brasil, dados Da Aneel – Agência de Energia Elétrica – mostram que em maio de 2012 o país atingiu pela primeira vez 1 gigawatt-hora (GWh) de energia eólica e sua capacidade instalada só vem crescendo nos últimos anos. Atualmente, os ventos estão produzindo 1,073 GWh, potencial que pode abastecer uma cidade de 1,5 milhão de habitantes, e a energia já corresponde a 1% da matriz energética brasileira (EVOLUCAOENERGIAEOLICA, 2016,Acesso em 18/10/1016).

É uma pena que no Brasil ainda passamos por essas dificuldades para a instalação, pois com a instalação, o Brasil só tem a ganhar com isso, mas não só o Brasil como o planeta. Pois evita cada vez mais os problemas que hoje o planeta Terra passa, com, por exemplo, o aquecimento global e a poluição.

Um breve texto que diz a importância não só da energia eólica, mas como toda energia renovável:

A energia como recurso essencial para a sobrevivência do planeta, associada a sustentabilidade de seu consumo, tem sido tema das principais discussões entre a sociedade civil, a indústria e as lideranças governamentais. A exaustão das reservas de combustíveis fosseis e os problemas ambientais pelos poluentes emitidos por eles evidenciam que esses recursos energéticos não poderão continuar a ser fontes principais de energia utilizada pelo homem. Daí a importância fundamental de se discutir e desenvolver o uso de energias renováveis, essencialmente por não serem poluentes e não dependerem de fatores geopolíticos (Energias Renováveis, 2012, p.08).

6 DESENVOLVIMENTO

6.1 SURGIMENTO DA ENERGIA EÓLICA

O inicio da utilização da energia eólica para bombear água e triturar grãos através de cata-ventos iniciou por volta de 200 A.C. na Pérsia. Esse tipo de moinho veio se espalhando pelo mundo islâmico sendo utilizado por vários anos. Acredita-se, que antes da Pérsia, a China e o Império Babilônico já se utilizavam de cata-ventos para irrigar Esses cata-ventos primitivos duraram até o século XII quando começaram a ser substituídos por cata-ventos de eixo horizontal na Inglaterra, França e Holanda e outros países. Os moinhos de vento de eixo horizontal do tipo “holandês” foram rapidamente disseminados em vários países da Europa (PE DESENVOLVIMENTO, Acesso em 18/10/2016).

6.1.1 desenvolvimento dos aerogeradores:

O início da adaptação dos cata-ventos para geração de energia elétrica teve início no final do século XIX Em 1888, Charles F. Bruch, um industrial voltado para eletrificação em campo, ergueu na cidade de Cleveland, Ohio, o primeiro cata-vento destinado a geração de energia elétrica. Tratava-se de um cata-vento que fornecia 12 kW em corrente contínua para carregamento de baterias as quais eram destinadas, sobretudo, para o fornecimento de energia para 350 lâmpadas incandescentes Bruch utilizou-se da configuração de um moinho para o seu invento. A roda principal, com suas 144 pás, tinha 17m de diâmetro em uma torre de 18m de altura. Todo o sistema era sustentado por um tubo metálico central de 36 cm de diâmetro que possibilitava o giro de todo o sistema acompanhando, assim, o vento predominante. Esse sistema esteve em operação por 20 anos sendo desativado em 1908. Sem dúvida, o cata-vento de Bruch foi um marco na utilização dos cata-ventos para a geração de energia elétrica (PE DESENVOLVIMENTO, Acesso em 18/10/2016)

Um dos passos iniciais para a criação de turbinas eólicas de grande porte para aplicações elétricas foi na Rússia em 1931. O aero gerador Balaclava era um modelo superior de 100 kW conectado, por uma linha de transmissão de 6,3 kV de 30 km, por uma usina de 20 MW. Sendo a primeira oportunidade bem sucedida de se conectar um aero gerador de corrente alternada. A energia foi de 280.000 kWh ano. Após esse modelo, foram criados outros modelos mais ambiciosos de 1 MW e 5 MW (PE DESENVOLVIMENTO, Acesso em 18/10/2016)

6.1.2 segunda guerra mundial e a energia eólica:

A Segunda Guerra Mundial ajudou no desenvolvimento dos aero geradores de médio e grande porte, onde os países em geral buscavam economizar combustíveis fósseis com muito esforço. Os Estados Unidos criaram um projeto de construção do maior aero gerador até então projetado (PE DESENVOLVIMENTO, Acesso em 18/10/2016).

[...] Tratava-se do aerogerador Smith-Putnam cujo modelo apresentava 53.3 m de diâmetro, uma torre de 33.5 m de altura e duas pás de aço com 16 toneladas. Na geração elétrica, foi usado um gerador síncrono de 1250 kW com rotação constante de 28 rpm, que funcionava em corrente alternada, conectado diretamente à rede elétrica local. Esse aerogerador iniciou seu funcionamento em 10 de outubro de 1941, em uma colina de Vermont chamada Grandpa’s Knob. Em março de 1945, após quatro anos de operação intermitente, uma das suas pás (que eram metálicas) quebrou-se por fadiga (PE DESENVOLVIMENTO, Acesso em 18/10/2016)

6.2 COMO FUNCIONA A ENERGIA EÓLICA :

É preciso entender mais como funciona a energia eólica, que pode ser gerada de várias formas. A principal é através de aero gerador, ele é integrado a um cata-vento e transforma a energia eólica em energia elétrica. O sistema pode ser implantado tanto em terra ou no mar. A energia eólica está aos poucos se popularizando por ser uma fonte de energia não poluente e renovável (EVOLUÇÃO E ENERGIA EÓLICA, Acesso em 17/10/2016).

Basicamente o vento gira a hélice que está conectada a um gerador assim produzindo energia, esse gerador conhecido como turbina de vento, assim vários geradores como esse são conectados a uma central de transmissão onde assim se forma a central eólica. Ao contrario que muitos pensam o ideal não são os ventos fortes e sim os ventos constantes, que não sofram turbulências e de forma nenhuma podem