CONSTARC CONSTRUTORA E INCORPORADORA LTDA.

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As vagas de garagem foram divididas em dois pisos para comportar as vagas dos 20 apartamentos que serão construídos. Ficaramdivididas em, nove vagas no térreo com uma vaga para portadores de necessidades especiais e 11 vagas no primeiro andar. Essa divisão se deve por normas de construção, que restringiram o espaço disponível para construir no térreo.

A fundação tem uma profundidade de 15 metros.Foi necessária essa profundidade para suportar o peso da construção no total, que deve chegar, de acordo com o empreiteiro, a mil toneladas.Em perímetros urbanos, as obras de grande porte apresentam ainda mais desafios, e o primeiro deles é a fundação. Após análise minuciosa, o engenheiro precisa optar pelo método mais adequado para o feitio da mesma, sempre obedecendo à topografia do terreno e analisando todos os fatores sociais, econômicos e ambientais da obra,é preciso se adaptar às condições do subsolo. Com frequência são relatados casos em que a pressa em construir e a ausência de técnicas e profissionais qualificados levaram a atrasos em obras ou, ainda, a desastres completos.

A sondagem do solo é importante para conhecer a fundo o terreno ao receber as cargas necessárias (evitando que desabe). A sondagem do solo também permite eleger exatamente o melhor tipo de fundação a ser feito.

Mas, para chegarmos a estas conclusões, é preciso saber é o tipo de solo a ser trabalhado e também se há lençol freático no local (e qual a sua altura). Ainda é válido saber como o solo irá se comportar ao receber peso ou carga. Tudo isso é conseguido com muito estudo – daí a importância de ter engenheiros experientes por trás de uma grande obra!

A fundação da obra foi feita com gaiolas de 5x15m, sendo necessário um caminhão de concreto pra encher cada gaiola. Foi necessário fazer uma fundação mais profunda pra suportar todo o peso da obra, já que ela será feita com revestimento estrutural de blocos de concreto, por isso que pesará tanto.

As vigas e pilares foram divididos em vários tamanhos, larguras e medidas, todas para melhor acomodar as estruturas. Para a construção das mesmas, foram feitos várias caixarias e escorados em varias partes, com um espaçamento de 60 a 70 cm de cada uma e foram utilizadas mais de 800 escoras para suportar o peso das vigas (Fotos1).

As escoras ficam em torno de 30 dias, mas a partir de 20 dias ele vai tirando uma escora a cada trêse as reaproveitadas nos andares superiores se o pé direito do andar for menor ou do mesmo tamanho da escora. O empreiteiro disse que construía as lajes e revestia com isopor, porém começou a dar muita trinca então ele mudou pra lajes maciças de concreto, ela fica mais pesada, porém minimiza as trincas. O concreto usado na obra tem a resistência de 35 Mpa.

Foi utilizada uma técnica que o empreiteiro chama de “Viga Corrente” (Fotos 2). Esse método é necessário para diminuir o tamanho da bitola da viga, aliviando assim o peso total de cada uma. Foram utilizadas bitolas de aço de até meia polegada (12,7 mm) (Fotos3).

As vigas são bi apoiadas como pode ser visto na planta (Fotos4).

2.2 Avaliações da visita técnica

A visita foi nos mostrou mais concretamente como éa vida do engenheiro em um canteiro de obra. Foi nos mostrado técnicas de construção, e como é organizado o cronograma de execução da obra e os custos de construção por metro quadrado.

Os estudos in loco nos ajudam a aprender tudo que nos é passado em sala de aula, nos mostrando uma melhor visão de como vai ser empregado os cálculos realizados na classe.

Também nos foi apresentado a planta da obra (Fotos 5), e pudermos observar melhor os dimensionamentos das vigas e pilares e todo o projeto detalhado da construção.

2.3 Contribuições para a formação do profissional

Visitas obras ou qualquer outro estudo fora de classe, nos mostra uma visão ampliada sobre os estudos que aprendemos em classe. Sem essa perspectiva, não teríamos noções de como é o serviço do engenheiro, só aprenderíamos na teoria.

Na pratica, o aprendizado se torna muito melhor porque podemos observar onde é empregado os cálculos, como são construídas as vigas e pilares e o posicionamento de sua armadura e os tipos de espaçadores (Fotos 6).

Também tivemos uma noção de quanto tempo leva para erguer um edifício, quantos funcionários são necessários e como a experiência dos mesmos influenciam no processo de construção.

2.4 Sugestões e contribuições técnicas

Avaliando sobre a planta e conversando com a professora, o Engenheiro responsável pela planta estrutural do projeto poderia ter majorado menos as vigas e pilares, resultando assim em menos custo para o empreiteiro e podendo resultar em uma venda futuras das residências mais baratas.

Também foi observado um excesso de escoras de sustentação para as vigas, não haveria necessidade caso fosse colocadas com certo espaçamento e bem calçadas, levaria um pouco mais de tempo, mas compensaria o custo de material.

- CONCLUSÕES E/OU RECOMENDAÇÕES

Construir não é tão simples quanto parece. Você ate pode saber como fazer, saber que tem que colocar armadura de aço nas vigas, fazer uma fundação profunda, mas entender o porquê tem que ser feito exige muito estudo em classe e in loco. Com esses conhecimentos você poderá evitar problemas futuros e baratear a sua obra. O senhor “Adão” tem experiência de anos em construção, sabe como fazer, mas não sabe o porquê é feito, ele poderia ter economizado muito em suas obras e poderia ter repassado essa economia para seus clientes. Do mesmo modo um engenheiro que só aprende em sala de aula e não vivencia, com experiência de campo, o processo de construção. Ambos são essenciais na formação de um ótimo engenheiro e não apenas mais um com diploma em mãos.

Poderíamos ter mais visitas, não só a canteiro de obras, mas em usinas e varias outras áreas onde atuam os engenheiros civis. Com isso poderemos ter uma formação mais qualificada e mais competitiva por já possuirmos certo conhecimento sobre diversas áreas e o mais importante de todos à experiência de campo.

- ANEXOS

Fotos 1

Consiste no fornecimento, na montagem e desmontagem das estruturas para sustentação das formas, permitindo a concretagem da superestrutura da obra.