Vertedor Triangular
Por: Kleber.Oliveira • 10/4/2018 • 1.170 Palavras (5 Páginas) • 459 Visualizações
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OBJETIVOS
Este trabalho tem por objetivo determinar a curva chave através de dois métodos:
- Com dados coletados em laboratório utilizando um vertedor triangular;
- Cálculo da vazão através da equação fundamental da lei de vazão para todos os vertedores triangulares de parede fina.
Com as curvas devidamente aproximadas pelo método dos mínimos quadrados, pode-se inferir sobre os resultados obtidos em laboratório.
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METODOLOGIA
O experimento foi realizado no Laboratório de Hidráulica do Centro Tecnológico da UFES com a ajuda do técnico responsável. Para a primeira parte do experimento, foi utilizado um módulo experimental de vertedores, composto basicamente por um reservatório, uma bomba, um vertedor e um canal hidráulico retangular.
Para iniciar o escoamento no canal, ligou-se a bomba e abriu-se o registro a fim de se obter uma vazão pequena, mas suficiente para escoar pelo vertedor. Assim que a vazão se estabilizou, foi feita a medição da carga hidráulica com uma régua milimétrica a alguns centímetros do vertedor, com a intenção de evitar a interferência da queda do nível d'água.
Em seguida, permitiu-se o escoamento da água presente no tanque e foi feita a observação do valor presente no medidor de volume. Com o nível de água atingindo o zero do medidor, o cronômetro era ligado e permanecia correndo até que a cota de 5 litros fosse alcançada. O procedimento, realizado mais cinco vezes, possuía uma vazão diferente a cada medição, que foi regulada abrindo ou fechando o registro.
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RESULTADOS
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VAZÃO EXPERIMENTAL
Nesta primeira etapa, foram realizadas seis medições de altura de carga (h) para 6 vazões diferentes. Em cada uma dessas medições, foi feito o controle e a anotação do tempo necessário para que se acumulasse um volume de 5L.
Inicialmente, fez-se a medição das dimensões do vertedor, obtendo:
P= 2,97 cm; b= 23 cm; α=58,31º
[pic 4]
Figura 1: Vertedor Triangular de Parede Fina
V (m3)
h (mm)
t (s)
Q (m3/s)
Ponto 1
0,005
0,0355
62,83
0,000080
Ponto 2
0,005
0,0405
48,08
0,000104
Ponto 3
0,005
0,044
39,51
0,000127
Ponto 4
0,005
0,046
35,86
0,000139
Ponto 5
0,005
0,0279
120,65
0,000041
Ponto 6
0,005
0,0308
92,81
0,000054
Tabela 1: Cálculo das vazões experimentais
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VAZÃO TEÓRICA
Para esta segunda parte, foi utilizada a equação fundamental da lei de vazão para todos os vertedores triangulares de parede fina.
[pic 5]
As equações do coeficiente de vazão (Cd) adotadas foram:
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Bazin (1889):
[pic 6]
Sujeito a: 0,08
Porém, como todos os valores de h medidos são menores que 0,08 m e P
Q1 (m3/s)
Ponto 1
0,000230
Ponto 2
0,000313
Ponto 3
0,000380
Ponto 4
0,000422
Ponto 5
0,000132
Ponto 6
0,000165
Tabela 2: Vazões Teóricas para a fórmula de Bazin (1889).
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Rehbock (1912):
[pic 7]
Sujeiro a: 0,050,30 m e h
Porém, como todos os valores de h medidos são menores que 0,05 m e P
Q2 (m3/s)
Ponto 1
0,000198
Ponto
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