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A Logica e a Dialética

Por:   •  9/3/2018  •  4.719 Palavras (19 Páginas)  •  272 Visualizações

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Entretanto, foi Frege que criou o vocabulário que permite traduzir a língua dominante para a matemática, inserindo-se este dentro do âmbito das regras e conceitos básicos da lógica aristotélica.

Essa lógica adaptada e depois desenvolvida, foi muito importante para avanços no pensamento sistêmico do século xix, apesar de não ser perfeita e conter alguns defeitos. Vale também ressaltar que a lógica formal ou de predicados, embora esteja nos domínios da filosofia e da matemática, possui uma praticidade de aplicação no mundo, sendo bem utilizada na linguagem de computação e na criação de sistemas com inteligência artificial.

Para a composição de um vocabulário logico e formal Friederich Frege criou um sistema linguístico composto por variáveis, símbolos interpretáveis, lógicos e auxiliares de pontuação. As variáveis determinadas por ele foram representadas por letras minúsculas de “v” a “z”, com ou sem índice inferior. Indicam elementos desconhecidos e podem possuir o acréscimo de um índice inferior para ampliar sua quantidade.

Indicam elementos desconhecidos e podem possuir o acréscimo de um índice inferior para ampliar sua quantidade. Os símbolos interpretáveis se dividem em nominais e verbais. Os símbolos interpretáveis nominais indicam elementos conhecidos, representados por letras minúsculas entre “a” e “t”, com ou sem índice inferior para ampliar sua variação.

Os símbolos lógicos criados pro Frege para avaliação de premissas são oito:

1. Predicado de igualdade ( = ), também chamado de símbolo lógico de identidade, utilizado para compor tautologias.

2. Quantificador existencial ( $ ), significando “existe”.

3. Quantificador universal ( " ), significando “todo”.

4. Quantificador de negação ( ¬ ), significando “não”, o qual utiliza também outro símbolo para facilitar sua digitação ( ~ ).

5. Conectivo de conjunção ( ^ ), significando “e”.

6. Conectivo de disjunção ( v ), significando “ou”. [pic 1]

7. Conectivo condicional ( → ), significando “implica em” ou “portanto”, ou ainda “mas”.

8. Conectivo bi-condicional ( ↔ ), significando uma “bi-implicação” ou uma implicação que vale para os dois alados.

1.2 Tabelas de verdade

Embora seja atribuída a Boole a criação das tabelas de verdade, elas são fruto do trabalho desenvolvido também por Frege, Charles Pierce e Emil Poste Ludwig Wittgenstein.

As tabelas verdade são utilizadas para definir se determinada afirmação tem valor verdadeiro ou falso. Cada tabela condiciona o resultado conforme o conectivo que se usa ou o uso do quantificador de negação, conforme segue:

1.2.1 Negação.

A

¬A

V

F

F

V

1.2.2 Conjunção.

A

B

A^B

V

V

V

V

F

F

F

V

F

F

F

F

1.2.3 Disjunção.

A

B

AvB

V

V

V

V

F

V

F

V

V

F

F

F

[pic 2]

1.2.4 Implicação.

A

B

A→B

V

V

V

V

F

F

F

V

V

F

F

V

1.2.5 Bi-implicação.

A

B

A↔B

V

V

V

V

F

F

F

V

F

F

F

V

A partir das tabelas verdade básicas, foram desenvolvidas tabelas com mais complexidade, estabelecendo regras de inferência para verificar a validade das afirmações, permitindo desdobrar suas formulas.

Conclui-se que a despeito da utilidade imediata na criação e desenvolvimento de inteligência

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