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A Engenharia de Produção 5S

Por:   •  25/5/2018  •  2.363 Palavras (10 Páginas)  •  330 Visualizações

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está além do alcance da empresa.

• Organização formal, é aquela que possui como base os instrumentos documentais, regulamentados pela empresa, tais como: manuais, regimento interno, estatutos sociais, organogramas, guias de atribuições, regulamentos. Esta organização estabelece a hierarquia, os controles, os níveis de autoridade e responsabilidade, os canais de comunicação, os procedimentos e a estrutura organizacional.

• Organização informal, é aquela que possui como base as relações pessoais e apresenta um conteúdo variável, podendo ser ou não relativo às atividades da empresa. Quanto às ações negativas devem ser combatidas com veemência, para não comprometer os processos e os níveis de qualidade da empresa (COLENGHI, 2003).

De acordo com Colenghi (2003) é necessário para organização a análise da distribuição do espaço, o fluxo dos processos administrativos e operacionais.

O layout na empresa tem um papel fundamental dentro da esfera da qualidade, dentre outros pode se verificar; conforto, bem-estar, satisfação e segurança no trabalho para os funcionários e melhores produtos e serviços para o cliente, em consequência com a integração de todos esses processos os resultados serão aumento dos níveis de qualidade, produtividade e eliminação dos desperdícios (COLENGHI, 2003)

Um dos profissionais que visa ajudar as organizações é o engenheiro de Produção.

2.1.3- Desperdícios

Desperdício para a empresa é um fator de retrabalho, falta de controle de qualidade e dentre outros fatos que levam a empresa repensar a gestão.

Colenghi (2003) define-se desperdício como:

“Verifica-se todos os dias nas empresas o desperdício ocorridos de variadas formas, trata-se daquilo que vai de encontro com os anseios dos clientes e na contramão dos caminhos da qualidade prejudicando o desenvolvimento e aumentando consequentemente o custo do produto final. Sendo que a maioria dos desperdícios são perceptíveis a olho nu.

Para Antunes (1998), as perdas são consequências de uma falta de planejamento, do mau-gerenciamento de pessoal, de falta de um método de trabalho padronizado, de uma grande desorganização nesse trabalho acarretando assim em perdas de produtividade.

De acordo com Brito (2011), desperdício representa qualquer atividade que consome recursos, que por sua vez levam a um aumento dos custos de produção e que no final não vão contribuir para aumentar o valor que o cliente tem que pagar pelo produto.

Desperdício existe em todos os níveis de uma organização e tem um reflexo direto sobre aspectos da qualidade. Segue abaixo na figura 1 imagem de alguns exemplos de desperdícios apresentados em uma organização.

Figura 1: Desperdícios

Fonte: Site Gestão Industrial

2.1.4 - Qualidade

De acordo com Colenghi (2003) qualidade é atender às reais necessidades dos seus clientes, de forma que estes fiquem entusiasmados e sejam fiéis aos seus produtos e serviços, divulgando-os de forma positiva e recomendando-os a outras pessoas.

Segundo Paladine (2006),

A qualidade busca melhoria com o aumento do grau de ajuste de produto à demanda, em termos do atendimento a necessidades, expectativas, preferências conveniências de que já é consumidor, de quem poderia ser nosso consumidor de quem o influenciaria. Todos os esforços, assim, feitos nessa direção configuram-se em mecanismos cujo objetivo é melhoria como ajuste permanente pelo aspecto dinâmico do próprio mercado, a preocupação com a melhoria é também constante. Será contínua à medida que esse grau de ajustes atingir valores gradativamente maiores.

Para Bravo (2003), a busca pela qualidade é nova postura das pessoas em relação ao trabalho, é preciso, primeiramente, que cada um conheça os processos e as metas da organização. A organização também deve aproveitar os conhecimentos da ferramentas de qualidade, como, Diagrama de Ishikawa, Gráfico de Pareto, PDCA, o 5S, dentre outros.

O 5s é uma ferramenta de qualidade simples e de fácil implementação, constituindo na base de programas de qualidade e que vem para ajudar em aspectos de organização de um ambiente de trabalho, reduzindo desperdícios, aproveitando melhor os recursos, trazendo ganhos de tempo, dentre outros ganhos.

2.1.4.1 - 5s

O Programa 5s foi criado por Koru Ishwaka em 1950 no Japão, após a segunda guerra mundial.

O 5s é de 5 palavras japonesas (Seiri, Seiton, Seiso, Seiketsu, Shitsuke), que seriam no Brasil, senso de utilização, senso de organização, senso de limpeza, senso de saúde e higiene, senso de disciplina, respectivamente, conforme figura 2 abaixo:

Figura 2: 5s

Fonte: Site Universo da Logística

Segundo Hirano (1994) no Seiri, ou senso de utilização entende-se como desnecessário tudo o que não é preciso para a produção atual.

Já para Silva (1996), o senso de utilização significa utilizar os recursos disponíveis, com bom senso e equilíbrio, evitando ociosidades e carências.

Já quanto ao Seiton “ senso de organização” de acordo com Hirano (1994) significa padronizar a armazenagem, mas não se pode começar a padronização enquanto não estiver tudo limpo.

Ribeiro (1994) acredita que ordenar é agrupar as coisas que são realmente necessárias, de acordo com sua facilidade de acesso, levando em consideração a frequência lógica já praticada, ou de fácil assimilação.

Quanto ao Seiso “senso de limpeza” para Hirano (1994) o objetivo da limpeza é livrar-se de toda poeira e sujeira e manter o local de trabalho impecável.

Quanto ao Seiketsu senso de saúde e higiene” seguem algumas aplicações.

Para Vanti (1999) o senso de saúde e higiene é o estágio alcançado com a prática dos três sensos anteriores acrescido de hábitos rotineiros de higiene, segurança no trabalho e saúde mental. Este senso implica em conservar a higiene, sem descuidar dos estágio de organização, ordem e limpeza alcançados, padronizando hábitos, normas de procedimentos.

Quanto

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