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OS DESASTRES NA ENGENHARIA

Por:   •  12/3/2018  •  3.004 Palavras (13 Páginas)  •  248 Visualizações

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É das mais poderosas a influência da engenharia, sobre a história. A Engenharia é responsável por um semi numero de produtos que enriquecem a nossa vida, pelos sistemas que produzem essas coisas em grande escala a preço acessíveis e por aqueles outros que permitem a sua eficiente distribuição.

Até o século passado a engenharia era relativamente pouco influenciada pela ciência. A expansão dos conhecimentos científicos, possibilitando o aumento do bem-estar da humanidade, veio revolucionar a pratica da engenharia. Em contraste com o passado, a engenharia atual é mais ciência e menos arte, embora ainda muito se recorra à arte, sob a forma de engenho e de discernimento, no aproveitamento dos recursos naturais.

2.1 - O que caracteriza uma situação problema na engenharia

O que caracteriza uma situação designada como problema? Esta é uma palavra de uso muito corrente; mas que a significa? O que tem em comum todos os problemas? As respostas a estas indagações serão provavelmente vagas e incompletas. Quando, porem, se percebe que um estudo da engenharia é essencialmente um estudo de problemas e de suas soluções, torna-se evidente a necessidade, desde logo, de interpretações precisas e especificas do term.

Surge um problema quando há o desejo de realizar uma transformação de um estado de coisa para outro. Os estados de coisas podem ser dois pontos do espaço, cuja distancia de separação deva ser percorrida. O problema pode consistir em passar para a margem oposta de um rio, de uma cidade para outra, de um para outro planeta, ou qualquer da infinidade de situações semelhantes. O problema frequentemente envolve, também, a transformação de uma forma ou condição para outra como, por exemplo, pão fresco em torrada. Em qualquer problema há um estado original, daqui por diante denominado estado A ou entrada e um estado final (objetivo ou resultado), cuja maneira de alcançar o solucionador procura e que será doravante designado como estado B ou saída.

Uma característica da maioria dos problemas é o grande número muitas vezes infinito, de soluções possíveis, isto é, de diferentes modos de passar de um estado de coisas para outro. Por exemplo, há muitas maneiras possíveis de viajar e muitas caminhos diversos a percorrer, nem todos, é verdade, dignos de séria cogitação, mas as alternativas existem sempre. De Fato, se não houver diferentes meios de alcançar o resultado desejado, não haverá problema.

Por outro lado, se todas as soluções possíveis forem igualmente convenientes, o problema deixará de existir, pois um problema exige algo mais do que uma solução qualquer: é necessário encontrar o melhor meio de realizar a transformação desejada. Por exemplo, nem todas as pessoas são indiferentes aos diversos custos, velocidades, graus de segurança, de conforto e de regularidade das varias modalidades de transporte. A base de preferência entre soluções alternativas constitui o critério.

Para passar o estado A ao estado B, certas coisas terão que ocorrer. É evidente que os dois estados não coincidirem, terá forçosamente de haver alguma alteração, alguma transformação. Para se chegar a um relógio, a partir de suas peças, deve-se primeiramente montá-las e algumas o serão antes de outras; para que uma uma planta cresça, devem lhe ser proporcionadas água, luz e substancias nutritivas. Por motivos de ordem material, essas coisas têm que ocorrer ou ser proporcionadas para que se obtenha a transformação desejada. Não obstante, algumas características das soluções são inevitáveis, não em decorrência de razões físicas, mas porque foram determinadas por alguém cuja autoridade os solucionados do problema devera acatar. Exemplificando, suponha-se que no problemas, da travessia do rio haja sido especificado que deveria ser utilizada uma ponte ou que, no problema da torrada, esta deveria ser feita por meio do calor fornecido pela eletricidade. As coisas que deverão ocorrer ou verificar-se na correta solução de um problema, quer em virtude de razoes materiais, quer decisões previas, serão daqui por diante denominada condicionantes.

Em resumo, existe um problema quando há o desejo de realizar uma transformação de um para o outro estado de coisas – mas só se houver mais de um meio possível de efetuar essa transformação, se as alternativas não forem igualmente convenientes e se a natureza e a conveniência relativa de todas as soluções alternativas não se evidenciarem de imediato. A característica predominante de um é a transformação desejada.

3 – Causas de desabamentos na construção civil

Os desabamentos ocorrem por diversos fatores, que vão desde falhas de cálculos no projeto à má conservação da estrutura. Sendo os três erros básicos:

• Erros de avaliação na escolha do terreno, pela falta de uma sondagem séria que identifique os materiais que compõem o solo (areia, argila, aterros, áreas de turfa);

• Erros de cálculo das fundações, da estrutura, distorções do projeto arquitetônico, etc.;

• Erros na execução da obra, resultantes da aplicação de materiais de baixa qualidade ou inadequados. Um exemplo é a utilização de areias com salitre encontradas próximas ao mar, que comprometem a qualidade do concreto pela corrosão na armadura de ferro (problema que pode surgir até muitos anos após a conclusão da obra);

Tendo ainda outros aspectos de imprecisões na engenharia, que afetam a qualidade dos imóveis, trazendo riscos a sua habitação, tais como:

• Erros associados a instalações elétricas mal feitas (causa da maioria dos sinistros que ocorrem nas edificações).

• Erros associados a instalações sanitárias e hidráulicas precárias (que provocam infiltrações nas estruturas, alvenarias e instalações elétricas) e a instalações de gás canalizado ou de botijões de gás que desrespeitam normas mínimas de segurança.

• A instalação de botijões de gás no interior das edificações tem provocado explosões com mortes. Tais instalações devem ficar fora das edificações, em local protegido e bem ventilado.

• Instalações de gás canalizado também podem causar acidentes fatais, quando são executadas com negligência.

3.1 - Responsáveis pela fiscalização

A fiscalização da qualidade das obras é realizada pelas prefeituras, que têm o poder de regular o controle e uso do solo urbano. De acordo

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