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As Fundações Na Engenharia

Por:   •  2/7/2018  •  1.910 Palavras (8 Páginas)  •  316 Visualizações

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(FABIANI, s.d.). Esse tipo de estaca deve ser feito acima do lençol freático. Durante sua escavação não há vibrações, nem ruídos que prejudiquem construções vizinhas. E também ao longo de sua perfuração, é possível verificar a presença de corpos estranhos ou matacões, permitindo a mudança do local da concretagem.

Figura 1 – Estaca Strauss

Descrição: http://4.bp.blogspot.com/-vL1g7xHHEag/U4Ib3HTk1II/AAAAAAAAAJc/pwpcn9ZZ3FI/s1600/052.JPG

Fonte: http://fundacoesengenharia/2014

Figura 2 – Estaca Strauss finalizada e revestimento metálico recuperado

Descrição: http://3.bp.blogspot.com/-Yrz3vOrxmK0/U4Idtl5R2rI/AAAAAAAAAJ8/6HUFKhrk_lY/s1600/062.JPG

Fonte: http://fundacoesengenharia/2014

2.1 APLICAÇÃO E DISPONIBILIDADE

As Estacas Strauss são usadas para resistir a esforços verticais de compressão, de tração ou ainda, esforços horizontais conjugados ou não com esforços verticais. A determinação das seções, as localizações e profundidades serão fornecidas pelo calculista das fundações, com seu dimensionamento de acordo com a NBR 6118 – “Projeto e Execução de Obras de Concreto Armado” e NBR 6122 – “Projeto e Execução de Fundações “.E estão disponíveis no mercado com cargas e características técnicas seguintes:

Tabela 1 – Disponibilidade no mercado

Fonte: CONSTANCIO, 2004.

2.1.1 MELHORES SOLOS PARA ESTACA STRAUSS

As situações e os tipos de solos adequados para execução de estaca Strauss são:

* Terrenos planos;

* Solos colapsivos;

* Solos de baixa resistência;

* Locais confinados;

* Terrenos acidentados.

2.1.2 PIORES SOLOS PARA ESTACA STRAUSS

Os tipos de solos não adequados para execução de estaca tipo Strauss são:

* Solos com lençol freático alto;

* Areia saturada e argila muito mole;

* Solos de alta resistência;

* Matacão;

* Rochas;

* Argilas Rijas;

* Entre outros solos com alta resistência.

2.2 EQUIPAMENTOS

Consta de um tripé de madeira ou de aço, um guincho acoplado a motor a explosão ou elétrico, uma sonda de percussão munida de válvula em sua extremidade inferior para retirada de terra, um soquete com aproximadamente 300 quilos, linhas de tubulação de aço, com elementos de 2,00 a 3,00 metros de comprimento, rosqueáveis entre si, um guincho manual para retirada da tubulação, além de roldanas, cabos e ferramentas.

Figura 3 – Equipamentos para a execução da Estaca Strauss

Fonte: MARINHO, 2008.

2.3 PROCESSO EXECUTIVO

CENTRALIZAÇÃO DAS ESTACAS

O tripé é localizado de tal maneira que o soquete preso ao cabo de aço fique centralizado no piquete de locação.

INÍCIO DA PERFURAÇÃO

Com o soquete é iniciada a perfuração até a profundidade de 1,00 a 2,00 metros, furo esse que servirá de guia para a introdução do primeiro tubo, dentado na extremidade inferior, chamado "coroa".

Figura 4 – Início da perfuração

Fonte: CONSTANCIO, 2004.

PERFURAÇÃO

Com a introdução da coroa, o soquete é substituído pela sonda de percussão, a qual, por golpes sucessivos vai retirando o solo do interior e abaixo da coroa, e a mesma vão se introduzindo no terreno. Quando estiver toda cravada, é rosqueado o tubo seguinte, e assim por diante, até atingir uma camada de solo resistente e/ou que se tenha um comprimento de estaca considerado suficiente para garantia de carga de trabalho da mesma. A seguir, com a sonda, procede-se à limpeza da lama e da água acumulada durante a perfuração.

Figura 5 – Colocação da Coroa e Estaca perfurada

Fonte: CONSTANCIO, 2004.

CONCRETAGEM

Nessa etapa, a sonda é substituída pelo soquete. É lançado concreto no tubo em quantidade suficiente para se ter uma coluna de aproximadamente 1 metro. Sem puxar a tubulação apiloa-se o concreto formando uma espécie de bulbo.

Para execução do fuste, o concreto é lançado dentro da tubulação e, à medida que é apiloado, esta vai sendo retirada com emprego de guincho manual. Para garantia da continuidade do fuste, deve ser mantida, dentro da tubulação durante o apiloamento, uma coluna de concreto suficiente para que o mesmo ocupe todo o espaço perfurado e eventual vazios no subsolo. Dessa forma o pilão não tem possibilidade de entrar em contato com o solo da parede da estaca e provocar desbarrancamento e mistura de solo com o concreto.

Figura 6 – Início do apiloamento

Fonte: CONSTANCIO, 2004.

A concretagem é feita até um pouco acima da cota de arrasamento da estaca, deixando-se um excesso para o corte da cabeça da estaca. O concreto utilizado deve consumir no mínimo 300 quilos de cimento por metro cúbico e será de consistência plástica. É importante frisar que a coluna de concreto plástico dentro das tubulações, por seu próprio peso, já tende a preencher a escavação e contrabalançar a pressão do lençol freático, se existente.

COLOCAÇÃO

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