A TOLERÂNCIA DIMENSIONAL E TOLERÂNCIA DO PRODUTO

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Tolerância: Os itens de um componente, que são importantes para sua função, devem ser tolerados pelo tipo e pelo valor da sua tolerância, para que seja assegurada a função correta das peças que fazem parte do acoplamento

Análise de tolerância: A análise de tolerância pode ser dividida em análise das partes internas e análise sobre todas as partes de uma peça (produto ou componente), seguido da consequente síntese e otimização da tolerância.

FIGURA 02 – ANÁLISE DE TOLERÂNCIA, SÍNTESE E OTIMIZAÇÃO

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Fonte: ABEPRO, 2017

A análise de tolerância estima os efeitos da variação da manufatura sobre as dimensões da montagem do produto, ou seja, a dimensão dos comprimentos e dos ângulos envolvendo duas ou mais peças diferentes. A análise de tolerância provê uma ligação importante entre o projeto de engenharia e a manufatura, sendo uma ferramenta que quantifica o efeito da variação da montagem dos componentes sobre as especificações de performance

FIGURA 03 – TOLERÂNCIAS - PROJETO E MANUFATURA

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Fonte: ABEPRO, 2017

Síntese de tolerância: A síntese de tolerância é um procedimento inverso de se determinar as tolerâncias individuais das peças, sendo que a sua soma vai de encontro com a especificação de tolerância da montagem, ou seja, ela é oriunda dos requisitos de projeto

Alargamento de tolerância: O alargamento de tolerância visa aumentar a qualidade e a insensibilidade de um produto, para com os desvios inerentes ao seu processo de manufatura. Nesta linha de raciocínio, é proposto uma ampliação da zona de tolerância, sem prejuízo do nível de qualidade e tornando-a mais econômica, por intermédio de quatro abordagens, quais sejam: 1) Fator de alargamento; 2) Princípio “máximo material“; 3) Elementos de maquinas especiais; 4) Definições estáticas (graus de liberdade).

Desvinculação de tolerância: uma estratégia para reduzir o número de itens tolerados dentro de um projeto, fazendo a separação ou mesmo reduzindo a cadeia de tolerância

Prevenção da tolerância: O termo prevenção da tolerância diz respeito a uma estratégia de poupar ou mesmo não especificar as tolerâncias, no domínio da ideação heurística da engenharia dimensional, por intermédio das novas técnicas inovadoras de engenharia: WOIS (contraryorientedinnovativestrategy) e TRIZ (theoryofinventiveproblemsolving).

4 CONCLUSÃO

Assim podemos concluir que as tolerâncias não foram escolhidas por acaso. Em 1926, as entidades internacionais organizaram um sistema normalizados que acabou sendo adotado no Brasil pela ABNT: o sistema de tolerância e ajuste ABNT/ISSO (NRB 6158).

O sistema ISO consiste em um conjunto de princípios, regras e tabelasque possibilitam a escolha racional de tolerância e ajustes de modo a tornar mais econômica a produção de peças mecânicas. Este sistema primeiramente foi estudado para a peças mecânicas com até 500 mm de diâmetro; depois foi ampliado para peças de 3150 mm de diâmetro. Ele estabelece uma série de tolerâncias fundamentais que determinam a precisão da peça, ou seja, a qualidade do trabalho, uma exigência que varia de peça para peça, de uma máquina para outra.

A norma brasileira prevê 18 qualidades de trabalho. Essa qualidades são identificadas pela letra IT seguidas de numerais. A cada uma delas corresponde a um valor de tolerância.

REFERÊNCIAS

ABEPRO.Disponível em: http://www.abepro.org.br/biblioteca/enegep2009_TN_STO_095_647_14669.pdf>.Acesso em: 9set. 2017.

IMPORTÂNCIA da tolerância. Disponível em: http://www.revista.unisal.br/sj/index.php/123/article/viewFile/104/108>. Acesso em: 9set. 2017.

TOLERÂNCIA. Disponível em: https://pt.slideshare.net/wilsonmiccoli/tolerancia-dimensional?next_slideshow=1>. Acesso em: 9set. 2017.