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A SUINOCULTURA

Por:   •  10/6/2018  •  2.184 Palavras (9 Páginas)  •  329 Visualizações

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4.1.3 Limpeza dos animais

Sabe-se que o banho é a melhor maneira de refrescar o animal, proporcionando conforto e descontração, aliviando assim as tensões físicas e mentais provocadas pela atividade física.

Na propriedade os banhos eram realizados eventualmente, somente quando os animais eram utilizados para atividade de campo. Após tais atividades os animais eram submetidos ao banho que era realizado com o auxílio de uma mangueira, esponja e sabão, dessa forma jogava-se agua corrente em todo o corpo do animal e friccionava a espoja de modo a retirar todas as impurezas presentes. (Figura 5)

Foi recomendado um cuidado especial para lavar a cabeça do animal, pois quando a água entra em contato com a parte interna da orelha causa grande desconforto para os equinos. Após o banho, era realizado uma raspagem em todo o corpo do animal (Figura 6), de modo a retirar todo o excesso de água com o auxílio de um raspador apropriado para isso, para que o animal ficasse seco mais rapidamente.

Além do banho, os animais antes de serem montados eram submetidos a escovação (Figura 7), pratica que remove a sujeira e os cabelos soltos da pelagem do animal. Normalmente estas partículas fazem com que o cavalo pareça sujo, portanto, é imprescindível removê-las. Essa atividade era realizada com uma escova grossa apropriada.

4.1.4 Casqueamento

O casqueamento consiste em aparar o casco através de algumas ferramentas, de modo que possa corrigir possíveis problemas, afim de recuperar o equilíbrio das estruturas que compõem o cavalo.

Apesar de especialistas afirmarem que essa atividade deve ser realizada mensalmente, na fazenda Contanjos o casqueamento era realizado quando os funcionários do setor de equinocultura percebiam a necessidade. Para realizar essa prática foram utilizadas diversas ferramentas como: escova, rinete, grosa e torquês. (Figura 9)

Inicialmente, com uma escova era retirado todo o excesso de lama e demais impurezas contidas no casco do animal. Em seguida era realizado uma raspagem da sola com o rinete (Figura 10), retirando a parte mais superficial que está morta, e depois de fazer um contorno da linha branca era refeito os sulcos da ranilha que não deve ser cortada, deve-se apenas limpar o canal ao redor dela.

Posteriormente, realizava-se o nivelamento dos cascos, cortando com a torquês as muralhas dos cascos, afim de evitar lesões nos mesmos (Figura 11). A atividade era finalizada com a grosa, uma lixa, que essa passada no casco para nivelar a sola e muralha e assim evitar problemas com os aprumos dos animais (Figura 12). Vale ressaltar que deve ser tomado um cuidado especial para não retirar demais as extremidades do casco e chegar até a parte sensível do membro, o que causaria manqueira.

4.1.5 Ferrageamento

O ferrageamento é uma atividade que consiste na colocação de estruturas de ferro moldadas ao pé do cavalo. Na fazenda, as ferraduras eram moldadas aos pés dos cavalos depois de prontas através de um martelo. Esse procedimento era realizado apenas com os animais em confinamento e os que eram utilizados para as atividades diárias da propriedade, já que é um processo que demanda tempo e dinheiro.

Dessa forma, os animais que iam ser submetidos a essa prática eram contidos e posteriormente verificava-se qual ferradura se apropriava-se mais e os ajustes iam sendo realizados com o auxílio de um martelo (Figura 13). Quando se atingia o ponto desejado, a ferradura era fixada atreves de cravos que atravessavam as solas até as laterais do casco. (Figura 14)

4.1.6 Tosa e controle de endo e ectoparasitas

A tosa realizada na crina do animal exige um grande cuidado, pois, qualquer defeito na tosa poderia desvalorizar o animal em sua beleza e valor comercial. Na fazenda, a tosa era realizada nas orelhas dos animais (Figura 15) e apenas nas crinas nas éguas (Figura 16), já que ficam soltam a campo e necessitam de maior praticidade por estarem mais sujeita ao ataque de carrapatos.

Logo após a tosa, era aplicado nos animais um larvicida de uso externo, Larvidil (Figura 17), atuando no tratamento curativo e preventivo contra as miíases e contra infecções de carrapato. Esta aplicação era realizada nos locais que apresentavam maior quantidade de ectoparasitas, geralmente nas orelhas. (Figura 18)

Na fazenda Contanjos, como já foi citado, as éguas são mantidas no sistema extensivo, dessa forma, torna-se necessário um manejo mais específico contra a infestação de ectoparasitas. Sendo assim, era aplicado o Colosso (Figura 19), indicado para pulverização e atua contra carrapatos, moscas, bernes e piolhos. Na propriedade foi utilizado numa dosagem de 50ml de Colosso para cada 20 litros de água. (Figura 20)

Além disso, quando algum animal era acometido por um corte ou alguma lesão, o procedimento consistia em aplicar um larvicida, cicatrizante e antimicrobiano o Topline Spray. (Figura 21,22)

No que diz respeito ao controle de endoparasitas os vermífugos para equinos são mais eficazes em forma de pasta. Na Fazenda Contanjos, esse controle era efetuado com os potros com a aplicação do anti-helmíntico Centurion (Figura 23, 24), eficaz no tratamento e controle dos estágios adultos e imaturos dos endoparasitas gastrintestinais de equinos.

4.2 MANEJO ALIMENTAR

4.2.1 Fornecimento de alimento

Na propriedade onde o estágio foi realizado o alimento volumoso era oferecido duas vezes ao dia, pela manhã e tarde. Como na fazenda não havia disponibilidade de capim suficiente para alimentar os animais, a obtenção do alimento era realizada através do convenio da fazenda com outras propriedades, onde era realizado o corte do capim. (Figura 25) A espécie mais fornecida era Panicum maximum, conhecida popularmente por capim sempre verde.

Depois do corte, o capim era triturado no triturados, em seguida, ensacado e levado até as instalações (Figura 26). Vale ressaltar que essa alimentação, era única e exclusivamente para os animais em baias.

Afim de fornecem uma complementação aos animais, era disponibilizado duas vezes ao dia, uma alimentação concentrada que consistia numa ração a base de grão de milho, farelo de soja, aveia laminada, farelo de trigo, melaço de cana-de-açúcar e rica em vitaminas A, D, E e K (Figura 27). Eram fornecidos dois litros de ração por dia, um pela manhã e outro à tarde.(Figura 28)

4.3 MANEJO REPRODUTIVO

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