Suinocultura
Por: Kleber.Oliveira • 24/1/2018 • 10.042 Palavras (41 Páginas) • 338 Visualizações
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8.2. MECANIZAÇÃO DA LIMPEZA
8.3. DESINFECÇÃO
8.4. LIMPEZA PRÉVIA
8.5. ESCOLHA DO DESINFETANTE
8.6. QUALIDADE DA ÁGUA UTILIZADA PARA DESINFECÇÃO
8.7. EQUIPAMENTOS
8.8. APLICAÇÃO PRÁTICA DE UM PROGRAMA DE LIMPEZA E DESINFECÇÃO
8.9. LIMPEZA DIÁRIA DE INSTALAÇÕES OCUPADAS COM ANIMAIS
8.10. SETOR DE REPRODUÇÃO
8.11. VAZIO SANITÁRIO
CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
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- INTRODUÇÃO
Neste trabalho será abordado todo o processo de criação de suínos, desde a nutrição das porcas, o manejo dos leitões e sua nutrição, bem como manejo das instalações e higiene dos animais, e ainda definições de raças e suas pecualiaridades.
Durante o período de pré-cobertura, deve-se ter o maior cuidado com a porca porque influencia fortemente na produtividade e na nutrição.
Já o período da lactação por ser um período crítico onde a fêmea amamenta os leitões, é necessário cuidado maior com a nutrição da fêmea. Neste período também é importante ter cuidado com a alimentação dos leitões pois a imunidade destes ainda é baixa então há criadores que colocam antibióticos misturados à ração, por um período aproximado de 15 dias para não estimular a ocorrência da doença do edema.
No período de desmama, para diminuir o estresse sobre os leitões, deve-se retirar as divisórias que separam as celas ou baias parideiras dessa maneira, os leitões definem uma nova hierarquia.
Durante o processo de criação, a alimentação representa 70% a 80% do custo de produção dos leitões. Cuidados com fornecimento, com a sua conservação, com as quantidades e momentos adequados ao seu fornecimento assumem importância ímpar no manejo da criação.
Ainda, é de suma importância ter cuidado com as fêmeas durante o parto até mesmo em parto no período normal e cuidado também com os leitões recém nascidos com o manejo, com a temperatura, corte dos dentes, da cauda dentre outros cuidados.
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- CLASSIFICAÇÃO ZOOLOGICA ORIGEM E EVOLUÇÃO DOS SUÍNOS
Os suínos pertencem ao gênero “suis” e apareceram no velho mundo na era quaternária. São zoologicamente classificados como:
- Classe: Mamíferos
- Sobre-ordem: Ungulados (dedos providos de cascos)
- Ordem: Artiodáctilos (número par de dedos)
- Família: Suideos (Suidae)
- Sub-família: Suínos (Suinae)
- Gênero: Suis
- Espécies selvagens: Sus scrofa ferus (suínos originários do javali europeu) e Sus scrofa vittatus (suínos originados do javali asiático)
- Espécie doméstica: Sus scrofa domesticus
Segundo Nathusius e Rutirmayer, citados por Machado (1967), as raças suínas encontradas no mundo, são originadas do Javali Europeu ou do Asiático, ou ainda, do cruzamento de ambos que deu origem ao javali do Mediterrâneo (Sus mediterraneus). Estes historiadores basearam–se nas diferenças de posição de orelha (asiática, ibérica e céltica), nos diferentes tipos de perfil craniano (retilíneo, sub–côncavo e ultra– côncavo) e na variação do número de vértebras torácicas e lombares ( 14 a 16 e 4 a 6 , respectivamente), encontrados nas diversas raças, para justificar as suas hipóteses.
O porco selvagem da antiguidade possuía 70% da massa anterior e 30% da massa posterior. Vivia na floresta e alimentava – se de pastos nativos, frutas e pequenos animais. Era muito veloz e possuía como principal arma os seus dentes longos e afiados. Para resistir aos impactos das lutas, seus membros dianteiros eram fortes e musculosos, enquanto o seu posterior era formado por fracas massas musculares.
O porco tipo banha surgiu na época da domesticação, há 10 mil anos, o que perdurou até o século XX. Com a domesticação, o porco não precisava amais procurar alimento na floresta nem mais fugir de seus inimigos. Vivendo em chiqueiros fechados, recebia toda a alimentação que precisava. Comendo mais e fazendo menos exercícios, começou a alterar a sua composição corporal,passando a apresentar 50% de dianteiro e 50% de traseiro. O acúmulo de gordura fez com que passasse a ser considerado o animal ideal para o homem, já que lhe fornecia grande quantidade de banha (energia) e carne (proteína). É dessa época
que advêm os conceitos de animais criados na lama e com altos teores de gordura na carcaça.
O suíno moderno começou a ser desenvolvido no início do século, através do melhoramento genético com o cruzamento de raças puras. Pressionados por uma melhor produtividade para tornar a espécie mais viável e pelas exigências da população por um animal com menos gordura, devido à substituição das mesmas pelo óleo vegetal, os técnicos e criadores passaram a desenvolver um suíno (e não mais porco) com 30% de massa muscular no anterior e 70% de posterior. Os suínos começaram a apresentar menores teores de gordura nas carcaças e a desenvolver massas musculares mais proeminentes, especialmente nas suas carnes nobres, como o lombo e o pernil. No início desta fantástica seleção, o suíno apresentava de 45 a 50% de carne magra e espessura de toicinho de 5 a 6 centímetros.
Atualmente, graças aos programas de genética e nutrição, o suíno moderno apresenta de 55% a 60% de carne magra na carcaça e apenas 1 a 1,5 centímetros de espessura de toicinho. Esta evolução foi muito forte e eficiente também nas áreas de manejo, sanidade e instalações.
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