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Teoria do Conhecimento

Por:   •  20/9/2018  •  1.408 Palavras (6 Páginas)  •  293 Visualizações

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O Racionalismo dos séculos XVII e XVIII é a doutrina que afirma ser a razão o único órgão adequado e completo do saber, de modo que todo conhecimento verdadeiro tem origem racional. Por tal motivo, essa corrente filosófica é chamada de Racionalismo. O Empirismo é a doutrina filosófica segundo a qual o conhecimento se determina pela experiência. Neste sentido, o Empirismo e usualmente contraposto ao Racionalismo que prescreve um conhecimento fundado na razão.

Na idade contemporânea compreendida entre a Revolução Francesa (1789) e os dias atuais foi marcada por mudanças sociais, políticas e econômicas que tiveram repercussão no pensamento filosófico, remetendo o impacto e seus efeitos em vários locais do mundo, sendo que a Revolução Francesa iniciou também a configuração do poder político que iria se caracterizar a burguesia que estava em ascensão: republicano, constitucional, representativo, defensor da propriedade com força profissionalizada. Os três grandes filósofos do século XIX foram: Comte, Hegel e Marx. Comte representa o esforço para entender o novo mundo que esta sendo criado pela ciência, tecnologia e o desenvolvimento industrial; Hegel inova ao perceber o conhecimento como resultado de um processo dialético: a razão é histórica, a verdade é construída no tempo; Marx com uma visão materialista do mundo apropriando-se da dialética reforça a dimensão comunitária da vida e vê no conhecimento uma forma de intervir no mundo ( conhecer para transformar).

Na idade Contemporânea – A Crise da razão repercutiu em todo século XX, levando a necessidade de se repensar a filosofia. Grandes pensadores de influencia marcante foram os alemães: Arthur Schopenhauer e Friedrich Nietzsche e o diamarquês Sõrem Kierkeagaard, colocando a prova os alicerces da razão. Sõrem Kierkegaard, crítico da filosofia moderna, afirma que desde Descartes até Hegel o ser humano não é visto como ser existente, mas como abstração, quando na verdade a existência subjetiva pela qual o indivíduo toma consciência de si, e para ele, a existência é permeada de contradições que a razão é incapaz de solucionar. Friedrich Nietzsche propõe a genealogia. Ele visa resgatar o conhecimento primeiro que foi transformado em verdade estável, mas a vida está sempre em movimento, portanto, não é possível reduzi-la a conceitos abstratos. O impasse com o qual nos deparamos é o ceticismo o relativismo, ou seja, a descrença na possibilidade do conhecimento e ou o subjetivismo de todo conhecimento, que dependeria da pessoa, do lugar e do tempo.A Fenomenologia critica o empirismo em sua expressão positivista do século XIX e procura resolver a contradição entre corpo-mente e sujeito-objeto desde Descartes. A Fenomenologia propõe a “humanização” da ciência, a partir de uma nova relação entre sujeito e objeto, ser humano e mundo, considerando polos inseparáveis.

A Escola de Frankfurt reunirão sociólogos, filósofos e cientistas políticos. A filosofia dos frankfurtianos critica a razão de denominação, o controle da natureza exterior e interior, pela repressão das paixões. O indivíduo autônomo deve ser recuperado, e sua recuperação só será possível no âmbito individual, quando for resolvido o conflito entre a autonomia da razão e as forças obscuras e inconscientes que invadem essa mesma razão. Como foi visto, desde o final do século XIX, nos inúmeros caminhos apontados pelos mais diversos filósofos vem sendo abertas discursões sobre os enganos do racionalismo exacerbado, sendo hoje, entretanto, os conceitos de razão e de críticas precisam ser reexaminados.

CONCLUSÃO

De acordo com os dados apresentados no texto em questão, nos leva a compreender que a teoria do conhecimento surge na Grécia antiga, e que o empirismo foi reformulado através do tempo na idade média e moderna. Entendendo assim que a filosofia grega foi dividida em três períodos: Pré-socrático; período socrático ou clássico; período pós-socrático. E que grande pare das obras dos primeiros filósofos foram perdidas nos deixando apenas fragmentos e pequenas partes de comentários pelos filósofos do período clássico. Somente na Idade Moderna que esta teoria aparece como uma disciplina independente. Comte, Hegel e Marx foram os três grandes filósofos do século XIX. Comte representa o esforço para entender o novo mundo; Hegel inova ao perceber o conhecimento como resultado de um processo dialético; Marx com uma visão materialista do mundo.

REFERÊNCIAS

- ARANHA, Maria Lúcia de Arruda; MARTINS, Maria Helena Pires. Filosofando. São Paulo.Editora Moderna, 2007. pág.118 – 154.

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