Resenha 12 homens e uma sentença

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Ainda vários outros conceitos ficaram evidentes ao longo do longa, como o primeiro voto de reciprocidade daquele senhor ao compreender o que o outro estava dizendo, daí iniciaram uma serie de outros comportamentos, como todos quiseram também participar daquela discussão de uma forma mais democrática se atendo aos detalhes antes despercebidos e impregnados por seus próprios preconceitos, isso foi gerando uma cooperação entre eles para que chegassem ao um agrupamento de ideias, como também percebemos que um personagem em especifico estava muito focado em sua verdade absoluta, não ouvia os novos indícios e argumentos dos demais, pois deixou seu lado emocional influenciar de forma negativa suas decisões naquele instante. Ficou bastante claro também no momento do voto secreto as dificuldades das pessoas em expressarem suas verdades e posições quando estão mediantes a um grupo com opiniões diversas as suas. Ademais Kurt Lewin ainda enriquece nossa analise, pois trás a questão das minorias psicológicas, na qual vimos que o jovem foi alvo dessa discriminação devido sua posição social.

No geral o que ficou bastante claro em relação ao conteúdo visto em sala de aula e a proposta que o filme nos trás foi à contribuição de Piaget para os processos grupais, pois consegui ver esses conceitos básicos de reciprocidade, cooperação e reversibilidade, por exemplo, para além do filme, vejo tudo isso em vários outros grupos no qual participo ou tenho a oportunidade de observar. O quanto é importante não tomarmos uma verdade como absoluta e incontestável, não termos pensamentos rígidos e limitados, pois tudo isso facilita para uma adaptação em uma organização grupal e para finalizar a importância dessa assimilação quando ainda somos crianças.

Referencias Bibliográficas

MAILHIOT, G. B. Dinâmica e Gênese dos Grupos. Petrópolis: Vozes, 2013.

MINICUCCI, A. Dinâmica de Grupo, Teorias e Sistemas. São Paulo: Atlas, 2007.