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A Criança e a TV

Por:   •  13/2/2018  •  4.002 Palavras (17 Páginas)  •  277 Visualizações

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John Locke acreditava que a criança é uma pagina em branco, onde por meio de suas experiências vão adquirindo conhecimento com fatores externos, por René Descartes, considera o individuo um ser inato, contrariando o ponto de vista de John Locke.

Watson, principal responsável pela teoria Behaviorista, considerava que a criança poderia se transformar no que desejasse, desde um medico ate um mendigo. Para a teoria behaviorista, a criança possui plasticidade, ou seja, pode ser moldada e adaptável da forma desejada, através de estímulos positivos e negativos.

Para Piaget a criança encontra-se em processo de maturação, onde aprende as situações adversas do cotidiano e obtém a compreensão da realidade por meio do desenvolvimento do individuo e por meio da interação com o ambiente.

Segundo Freud, a sexualidade é considerada como o motor do comportamento humano, onde há o ID, EGO e Superego, sendo essas abordagens de grande importância, pois para a psicanalise, o individuo terá uma estruturação psicológica até os sete anos de idade pois neste período ocorrera o processo de desenvolvimento psicossexual.

A família será uma fonte para a formação ou deformação da criança em seu desenvolvimento.

A criança começa a ter contato mais amplo através da coletividade na escola, onde há enriquecimento em seu repertorio de experiências e relacionamentos, assim como, passa a receber treinamentos para a vida social.

A criança tem a necessidade de ser criança, o que não ocorre geralmente. Ela é sensível e cheia de conhecimentos. O aprendizado é a sua marca no seu contato com o mundo, mesmo em aspectos positivos e negativos. Devemos nos apropriar do que é ser criança por meio do contato e observação do seu desenvolvimento. A criança não faz separação do que é concreto e do que é uma fantasia, contrariando o modo de pensar de um adulto aquilo que não lhe pareça compreensível.

Por fim, há muito que aprender com a criança e sua relação de concretude com o mundo. Há também o que aprender com seu humor e sua transparência, do mesmo modo que nossa experiência é para ela uma apoio.

- A criança e a TV

A televisão surgiu no início dos anos 50, com o objetivo de transmitir ao público informações, entretenimento e cultura. Com isso houve a universalização de diversas culturas por meio das transmissões, porém com o passar do tempo observou-se que a televisão trouxe alguns problemas, tais como a falta de interação no meio familiar, problemas circulatórios em pessoas com idade avançada e em alguns casos problemas na personalidade infantil.

Segundo Raquel Soifer (1991), a televisão tornou-se uma babá eletrônica para as crianças, ou seja, os pais colocavam seus filhos em frente a televisão para ficarem livres em suas tarefas. Há pais que se alegram ao verem a reação de felicidade e a atitude da criança perante um aparelho de televisão, porém poucos pais tem noção do quanto isso pode ser prejudicial a seu filho.

O cinema, o teatro e espetáculos em vários espaços auxiliam na interação do individuo com o meio social, pois há um deslocamento do sujeito da sua zona de conforto até os lugares onde os eventos ocorrem e em muitos casos acompanhados por amigos.

Esse paragrafo ficaria melhor assim: Há indícios de que indivíduos que assistiram televisão desde pequenos chegam à fase adulta com problemas para ficarem sozinhos, dessa maneira, utilizam a televisão como companhia, ganham a sensação de estarem acompanhados quando ela permanece ligada, mesmo quando se deitam para dormir.

O impacto causado pela TV tem como base a identificação projetiva e a regressão, trazendo poucos benefícios. A primeira situação projetiva do indivíduo ocorre após seu nascimento, onde o bebê acredita que a mãe e ele são apenas um e junto à identificação projetiva, ocorre à projeção e a introjeção. Para que a criança aprenda algumas coisas são necessários dois passos: a identificação e imitação. Ao passar do tempo, a criança vai adquirindo aprendizado e verifica-se a diminuição da onipotência, organizando seu psiquismo e fortalecendo seu ego.

A criança, ao nascer, utiliza o choro como um método de comunicação, quando está com fome, chora para ter saciedade, chamando a atenção da mãe que é a supridora. A criança aprende a se comunicar tanto de forma lúdica, por meio dos brinquedos, como através da linguagem que ocorre posteriormente.

Por meio das projeções incidentes durante o ato de assistir um programa de televisão, o indivíduo fica imobilizado, submisso ao que é transmitido, assim também com a criança, seus mecanismos mentais ficam inutilizados e ela se torna um ser passivo.

Para o desenvolvimento da aprendizagem na criança é necessário uma constante repetição dos objetos e imagens, quando na verdade estão buscando inibir a ansiedade através do esquecimento de outras imagens, causando um prejuízo mental. Outro problema abordado é do desenvolvimento auditivo, que durante os programas a criança não consegue distinguir a fala dos ruídos transmitidos nas cenas, causando atraso no desenvolvimento da fala.

Muitos desenhos animados fazem com que a criança se afaste da realidade, a mantendo no seu mundo lúdico/fantasioso. Há casos em que a criança se vê como um super-herói, acreditando até que pode voar e realizar outros comportamentos ilustrados nas animações, causando prejuízos para seu desenvolvimento.

Um grupo de cientistas norte americano pesquisou o comportamento de indivíduos nascidos entre 1960 e 1967 e observaram que os mesmos não obtiveram um pensamento racional e sadio, comparados com indivíduos nascidos antes desta época, onde não cresceram assistindo televisão.

Os programas apresentados ao público infantil distorcem a realidade da criança, causando um prejuízo ao seu desenvolvimento cognitivo e cultural, uma vez que a maioria dos desenhos transmitidos mostra a realidade de outras culturas. Nestas animações tudo é lícito, como cenas de violência e agressividade.

Alguns países adotaram a medida de excluir alguns desenhos animados e programas de TV infantis, tidos como inadequados. Acredita-se que essa atitude deveria ser imposta a todos os países. Nos estudos apresentados pode-se observar que tais programas mostram comportamentos desapropriados às crianças, pois postulam uma atitude normal e não fantasiosa.

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