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A Metástase

Por:   •  31/10/2018  •  1.109 Palavras (5 Páginas)  •  265 Visualizações

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SINAIS E SINTOMAS:

As manifestações iniciais de uma mola hidatidiforme completa sugerem início de gravidez, mas o útero geralmente se torna maior do que o esperado em 10 a 16 semanas de gestação. Com frequência, a positividade do teste de gravidez apresenta sangramento vaginal e vômitos graves, bem como os movimentos fetais e o som dos batimentos cardíacos do feto estão ausentes. A eliminação de tecido semelhante à uva sugere fortemente o diagnóstico. As complicações podem incluir infecção uterina, sepse, choque hemorrágico e pré-eclâmpsia, que podem ocorrer no início da gestação. O coriocarcinoma em geral se manifesta com sintomas devido a metástases: Sangramento vaginal irregular; Os cistos ovarianos (sacos cheios de fluidos no interior do ovário); Dor na parte inferior do abdômen; Inchaço anormal do útero é observado; Vômitos ou náuseas; Secreção mamilar anormal; Útero aumentado resultando em um abdómen inchado;

TRATAMENTO

O tratamento é baseado no tipo e estadiamento do tumor. Compreende esvaziamento do conteúdo uterino, histerectomia e quimioterapia.

Inclui-se também, dosagens semanais de gonadotrofina até a sua negativação e mensais por até um ano, associadas a exame físico periódico. Assim, quando houver suspeição clínica e comprovação laboratorial de elevação de hCG, deve ser estabelecido o diagnóstico e o estadiamento clínico, calculando o risco consoante a classificação internacional da FIGO/OMS, iniciando-se a quimioterapia. Nos estadiamentos I e II de baixo risco (lesão limitada ao útero ou à pelve) o tratamento é iniciado com monoquimioterapia utilizando-se metotrexato (MTX) com resgate de ácido folínico (fator citrovorum - FC) ou actinomicina-D (ACTD). Nos estádios III e IV (metástases pulmonares, cerebral e/ou hepática) e em praticamente todos os casos de alto risco (como coriocarcinoma) merece preferência universal o regime EMA/CO (associação de etoposida, metotrexato, actinomicina-D, ciclofosfamida e vincristina)3. Uma alternativa para abordagem de pacientes com doença invasora é a histerectomia, porém o procedimento cirúrgico não negativa a possibilidade de doença metastática2.

Assim, o manejo de pacientes com diagnóstico de NTG deve ser cauteloso e contínuo. Medidas simples como exame físico ginecológico regular e a dosagem seriada de hCG prevêem formas complicadas da doença, antecipam o diagnóstico de formas persistentes e possibilitam tratamento eficaz, com altas taxas de cura.

EVOLUÇÃO DO CASO SE NÃO TRATADO

A MHC se não tratada corretamente ou se a paciente não for acompanhada após o tratamento, pode evoluir para o Coriocarcinoma. Esse tumor invasivo, amplamente metastático, é composto de células trofoblásticas malignas e vilo hidrópico ausente.

E caso já tenha evoluído para o Coriocarcinoma e este não for tratado, a letalidade é alta, pois apresenta em sua grande maioria, metástase, o que leva a dificuldade no tratamento efetivo.

REFERÊNCIAS

SILVA, P. A.; SILVA, S. R. da. Choriocarcinoma: a case study. Revista brasileira de enfermagem, v. 63, n. 1, p. 148-157, 2010.

KUMAR, V.; ABBAS, A. K.; FAUSTO, N.; MITCHELL, R. N.; ASTER, J. Robbins. Bases patológicas das doenças. 7. ed.

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