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Patologias do Sistema Linfático

Por:   •  29/10/2018  •  5.450 Palavras (22 Páginas)  •  262 Visualizações

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6.3 TRATAMENTO PARA ESPLENOMEGALIA: 25

7 AMIGDALITE 27

7.1 SINTOMAS DA AMIGDALITE 27

8 CONCLUSÃO 29

REFERÊNCIAS 30

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1 INTRODUÇÃO

Os linfáticos são pequenos vasos, com menos de 3mm de diâmetro, cuja função é transportar linfa pelos gânglios (também conhecidos como linfonodos). Uma das principais funções do sistema linfático é de "transportar" as proteínas, outras substâncias e líquidos que saem do sangue para dentro dos vasos linfáticos, assim como também ajudar o organismo a se defender contra diferentes microrganismos (por exemplo, bactérias, vírus e fungos). A linfa ao passar pelos linfonodos (gânglios), sofre filtração e neste ponto o organismo se defende combatendo as infecções.

Entre as principais causas das doenças linfáticas podemos citar a congênita (a pessoa já nasce com o problema), a infecciosa, após radioterapia, após alguns tipos de cirurgia (por exemplo, mastectomia) e tumores. Uma complicação mais rara, porém, grave, é o aparecimento de câncer.

As pessoas com doença linfática têm uma menor circulação da linfa pelo corpo. Podemos dizer resumidamente que, como a linfa fica mais "parada", uma parte desse líquido sai de dentro para fora do vaso linfático, ficando acumulado debaixo da pele, causando linfedema (inchaço) dos pés, tornozelos, pernas ou dos braços. Quando o linfedema (inchaço) aumenta, pode causar dor no local, deformidades, dificuldade para movimentar a perna, o braço etc. e até mesmo infecções da pele. Nos casos mais complicados, o inchaço é tão grande que pode dificultar o movimento do membro com incapacidade de andar normalmente.

São vários os tipos de tratamento para a doença linfática, porém a escolha é feita de acordo com cada caso. No geral, o tratamento baseia-se no uso de medicamentos, fisioterapia ou cirurgia, podendo ser utilizados isoladamente ou em associação.

Medicamentos: por exemplo, drogas chamadas de linfo cinéticas têm a capacidade de aumentar a circulação dos vasos linfáticos e assim melhorar os sintomas.

Fisioterapia: sessões de drenagem linfática manual e compressão pneumática intermitente melhoram, por meio da "massagem", a circulação linfática.

Cirurgia: Indicada em poucos casos, geralmente quando não houve melhora dos sintomas com medicamentos e/ou fisioterapia.

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2 LINFEDEMA

O linfedema é um inchaço (edema) causado pela acumulação de líquido linfático (linfa) nos tecidos da superfície do corpo. Após o tratamento ao cancro da mama, pode ocorrer esta acumulação de linfa como consequência de alterações no sistema linfático devido à cirurgia e/ou radioterapia aos gânglios linfáticos na axila e áreas circundantes. Este linfedema pode acontecer por vezes, sem cirurgia nem radioterapia e dever-se à existência de células cancerígenas que ocuparam o sistema linfático.

A nível emocional, pode sentir que é muito mais difícil lidar com o linfedema do que com os tratamentos do cancro. Pode viver uma mistura de sentimentos dependendo do grau do edema e isso pode afetar a sua vida diária, mas é normal sentir-se irritada ou por vezes cansada. Pode controlar estes sentimentos tentando compreender o porquê deste linfedema se ter desenvolvido e tomar medidas positivas tais como o relaxamento para ajudá-la a lidar com os sentimentos.

Se houver momentos em que sente que não está a lidar bem com a situação, não hesite em pedir ajuda, seja ao seu médico especialista ou ao fisioterapeuta. Pode ser útil falar com outras pessoas que estejam a viver a mesma experiência.

Algumas pessoas pensam que o linfedema afeta a sua autoconfiança porque precisam repensar o seu dia-a-dia por ex. relativamente a passatempos ou atividades. Isto pode ter um impacto na sua vida social ou relações pessoais. Fale com o especialista que trata o seu linfedema sobre como pode modificar as suas atividades em vez de abandoná-las completamente.

Por vezes o edema pode ser difícil de esconder (especialmente durante os meses de verão) e pode ser algo que a lembre de constantemente do seu diagnóstico de cancro da mama. Pode mesmo achar que certas pessoas que lhe são próximas não compreendem como um sintoma “aparentemente inofensivo” como o edema lhe pode causar tamanha angústia.

Controlar o seu linfedema pode significar que precisará fazer algumas alterações ao seu estilo de vida, mas com o tratamento adequado os sintomas podem ser reduzidos, contribuindo para minimizar o impacto na sua vida diária.

2.1 QUAIS OS SINTOMAS FÍSICOS QUE POSSO TER?

- Inchaço: Após o tratamento do cancro da mama, pode às vezes desenvolver-se um inchaço no peito ou na parede torácica do lado afetado. Isto pode ser desconfortável e, às vezes, doloroso. Se durar mais de algumas semanas após o fim do tratamento, ou se este se desenvolver numa fase posterior, contate o seu médico ou fisioterapeuta. Um sutiã bem ajustado pode ajudar a apoiar o seio e assim aliviar algum deste desconforto. Se o seu peito estiver vermelho, inflamado e doloroso, contate o seu médico porque pode ter uma infecção e necessitar de antibióticos.

- Aperto: Pode vir a sentir o braço apertado quando houver fluido extra nos tecidos. Algumas pessoas sentem um aperto no braço, sem que o braço apareça inchado.

- Pele seca: Uma pele esticada pode tornar-se seca e escamosa e algumas vezes com uma sensação de comichão. É importante que a pele seca seja hidratada e mantida saudável para evitar o desenvolvimento de infecções. Aplique diariamente um hidratante para ajudar a proteger a pele e aliviar estes sintomas.

- Rigidez no braço: Se o seu braço estiver inchado, pode limitar o movimento das articulações. É importante exercitar o seu braço e ombro regularmente, a fim de reduzir a rigidez e incentivar a drenagem linfática. Se, após a cirurgia ou radioterapia, lhe tiverem sido indicados exercícios específicos, é fundamental continuar a fazê-los durante o tempo que estes foram recomendados.

- Desconforto: O linfedema não é geralmente doloroso embora algumas pessoas possam

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