DIABETES MELLITUS TIPO 2
Por: Salezio.Francisco • 2/11/2018 • 2.465 Palavras (10 Páginas) • 394 Visualizações
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Acreditava-se que a Diabetes Mellitus tipo 2 era uma doença específica somente para adultos, relacionada a fatores como a má alimentação, obesidade e o sedentarismo. Os casos na infância eram comuns apenas Diabetes do tipo 1. Entretanto, nas últimas décadas, foi perceptível o aumento da sua incidência, crianças vêm sendo diagnosticadas com Diabetes tipo 2.
A doença em crianças, especialmente quando não controlada, pode provocar o aumento de problemas cardiovasculares na juventude, que são associados à doença. Outras consequências graves são a perda da visão e a amputação de membros.
Este projeto é de suma importância para a área da saúde, pois vai abranger o estudo sobre os fatores de risco das diabetes tipo 2, para alertar as pessoas sobre esses os riscos e apresentar o tratamento da epidemia.
- PROBLEMA
Quais os tratamentos da Diabetes Mellitus tipo 2 e porquê esta epidemia vem afetando crianças nas últimas décadas?
- HIPÓTESES
As formas de tratamento da diabete mellitus tipo 2, é com a prática de exercícios físicos e uma alimentação saudável, e se for preciso o uso complementar de medicamentos.
Esta epidemia vem afetando crianças devido ao alto índice de obesidade causado pela alimentação inadequada com o consumo de alimentos de alto conteúdo de gorduras e açúcares e o sedentarismo caracterizado pela falta de atividade física, destacando o fato da tecnologia, os videogames, a televisão e os tablets resultam em crianças ainda mais quietas e sedentárias.
- METODOLOGIA
Trata-se de um método de abordagem dedutivo, pois consiste a sua abordagem geral para específica, ou seja, vai realizar uma abordagem mais ampla para em seguida especifica-la.
No método de procedimento, vai abranger-se o método estatístico com a finalidade de obter o número de crianças portadoras de diabetes mellitus tipo 2 e o teórico/bibliográfico pois busca a compreensão de pesquisa bibliográficas sobre o tema.
Na delimitação do universo utilizaremos a forma de obtenção de coleta de dados, serão aplicados questionários fechados a 50 responsáveis às crianças residentes no município de Itumbiara que já foram diagnosticadas com diabetes metilos tipo 2, com o objetivo de identificar as consequências de um tratamento.
- RERERÊNCIAL TEÓRICO
- DIABETES TIPO 2 EM CRIANÇAS E OS FATORES DE RISCO
A diabetes mellitus tipo 2 se caracteriza pela combinação de resistência à ação da insulina e à incapacidade da célula beta em manter uma adequada secreção de insulina.
A resistência à ação da insulina (RI) é uma anormalidade primária e precoce no curso da doença. Esta se caracteriza pela diminuição da habilidade da insulina em estimular a utilização da glicose pelo músculo e pelo tecido adiposo, prejudicando a supressão da lipólise mediada por esse hormônio (GABBAY; CESARINI; DIB, 2003, p.3).
O Crescimento do diabetes tipo 2 em crianças está ligado aos antecedentes familiares, má alimentação e aos altos índices de sedentarismo e obesidade. Em virtude da alteração da dieta saudável com alimentos naturais (verduras, legumes, frutas) pelo consumo de produtos industrializados, como: fast-food, gorduras saturadas, açúcares e refrigerantes, isso aumenta os fatores de risco mencionados para o diabetes mellitus tipo 2. É crescente o número de crianças que convivem com diabetes tipo 2. Há 50 anos, 3% de todos os casos de diabetes tipo 2 ocorriam em crianças. (TORREGLOSA, 2011).
O aumento da doença cresce junto com os índices de obesidade do país. No Brasil, o número de crianças pequenas acima do peso é cada vez maior: dados do IBGE já mostraram que, em meninos e meninas entre 5 e 9 anos, as taxas de obesidade cresceram cerca de quatro vezes em um período de dez anos, de 4,1% a 16,6% e de 2,4% para 11,8%, respectivamente. Por isso, crianças estão apresentando doenças antes quase que exclusivas a adultos, como a síndrome metabólica, convivendo com hipertensão, colesterol alto e diabetes desde cedo (TORREGLOSA, 2011).
Macêdo (2010) relata que, nos Estados Unidos 8 a 45% dos novos casos de DM em crianças são do tipo 2 . Em países europeus como Reino Unido, França, Áustria e Holanda a incidência do DM 1 ainda é superior à do DM tipo 2, contudo, nas últimas décadas, o crescimento desse, na população pediátrica, é alarmante. Na Ásia, em países como Taiwan, os casos de DM tipo 2 em crianças já são duas a seis vezes maiores do que os de DM do tipo 1. No Japão, a incidência de casos de DM tipo 2 passou de 1,7 para 2,6 para cada 100.000 crianças, no período de 1990 a 2010.
- SINTOMAS DE DIABETES TIPO 2
Para Mancini (2005), as crianças portadoras de DM 2 podem apresentar:
- Poliúria (excesso de urina), durante um intervalo de tempo bem curto.
- Polidíssima (sentir muita sede).
- Visão turva: o fato da criança ter dificuldade na visão.
- Fadiga: o fato da criança parecer cansada, com sono.
- Polifagia: a criança sente muita fome.
- Pele escurecida: a criança vai escurecer a pele, principalmente nas axilas e pescoço.
- Feridas de cicatrização lenta: feridas, machucados, infecções, vão demorar a cicatrizar.
7.3 TRATAMENTOS
Os exercícios físicos atuam no tratamento da diabetes. Crianças com diabetes precisam exercitar-se regularmente, pois isso ajuda a equilibrar sua ingestão de alimentos e insulina, e pode ajudar a baixar os níveis de glicose no sangue. Fazer exercícios físicos, por meio de esportes organizados pode ser especialmente benéfico, pois os esportes coletivos ajudam as crianças a sentirem-se integradas com os colegas (DIRETRIZES, 2009). Segundo o mesmo autor, crianças com diabetes devem ter atividades físicas planejadas, incluindo ingestão de alimento antes, depois e, às vezes, durante os exercícios físicos. O momento e a quantidade de alimento podem ser determinados fazendo testes de glicemia antes de iniciar uma atividade e que os pais precisam ser informados se algum evento ou atividade especial for afetar os horários das refeições as crianças não podem fazer exercícios
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