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COCCIDIOSES INTESTINAIS EM INDIVÍDUOS IMUNOCOMPROMETIDOS

Por:   •  22/1/2018  •  2.265 Palavras (10 Páginas)  •  328 Visualizações

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1.1.2. Ciclo biológico

O oocisto ao ser expulso pelas fezes inicia o processo de maturação no qual a parede cística com duplo contorno que apresentava massa citoplasmática nucleada e cheia de granulações dividisse em duas células, chamadas de esporoblastos. De acordo com as características ambientais (como temperatura e umidade), o processo de maturação continua, formando esporocistos a partir dos esporoblastos e finaliza-se com a formação de 4 esporozoítas dentro de cada esporocisto.[pic 3]

Ao ingerir os oocistos maduros e esporulados, através de água ou alimentos contaminados, os esporozoítas serão liberados no intestino delgado, duodeno e jejuno preferencialmente. O esporozoítas invadem o epitélio intestinal nutrem-se, crescem e sofrem modificações (equizogonia) transformando-se em merozoítas, que podem invadir novamente as células epiteliais ou formar gametas, responsáveis pela fase assexuada e sexuada da doença.

Ciclo Biológico Isosporíase –

Fonte:

1.1.3 Patogenia e Aspectos clínicos

Os sintomas vão depender das lesões, algumas são alterações na mucosa do intestino, devido ao parasitismo, diminuindo a área de absorção, como o parasita é intracelular obrigatório há destruição das células epiteliais e consequente atrofia das vilosidades, hiperplasia das criptas e infiltração de células plasmáticas, linfócitos e leucócitos polimorfonucleares gerando má absorção de nutrientes.

A clínica pode ser assintomática, forma aguda (7 a 10 dias): Diarreia ou esteatorréia, perda de apetite, perda de peso, cólicas, náusea e fadiga.

Em pacientes imunodeprimidos a doença é de forma crônica (período intermitente): vómitos, febre baixa, diarreia aquosa crônica (por meses) que pode levar a morte, devido a desidratação e anorexia.

1.1.4.Diagnóstico e Tratamento

O diagnóstico é realizado a partir de oocistos as fezes, geralmente mais de uma amostra de deve ser solicitada para análise, pois a eliminação se faz de forma intermitente e a cada evacuação, sendo habitualmente a quantidade de oocistos eliminada pequena. As amostras de fezes frescas podem ser observadas diretamente pois os oocistos são grandes e facilmente identificados em aumento de 400x em microscopia óptica comum. São utilizados para visualização os métodos de Ziehl-Neelsen ou de Kinyoun modificado, Sheather, Faust, IFC e Kato-Katz ou pela análise de material coletado pela biópsia de intestino delgado.

O tratamento terapêutico através de alimentação leve, reidratação oral ou venosa, repouso e medicamentoso com sulfametoxazasol associado a trimetoprima, caso não haja ação esperada utiliza-se medicamentos alternativos como: Metroidazol e quinacrina.

1.1.5.Aspectos epidemiológicos

A contaminação se dá por via fecal-oral, pela ingestão de oocistos esporulados comumente quando alimentos ou água contaminados com fezes é consumido. Uma pessoa infectada lança oocistos (imaturos, não-infecciosa) nas fezes. Os oocistos precisam de dias ou semanas em condições ambientais favoráveis ​​à esporulação (tornar-se infecciosa). Portanto, é improvável a transmissão direta de pessoa a pessoa.

Acredita-se que o homem não seja o único hospedeiro. É mais frequente as regiões quentes e com escasso saneamento básico como no Brasil, Chile, Haiti, entre outros países tropicais e subtropicais.

- Família Eimeriidae: Cyclospora cayetanensis

1.2.1. Aspectos morfológicos do parasita

O gênero Cyclospora possui características similares as encontradas na isosporíase, pois ambos os parasitas são da mesma família. Apresentam oocistos com dois esporocistos e em cada um deles dois esporozoítas. São geralmente monoxenos e apresentam ciclo biológico com multiplicação assexuada e sexuada.

Apresenta oocisto de formato oval, medem cerca de 10µm de comprimento x 8µm de largura. Possuem diferentes estágios de maturação.

[pic 4]

Fases de Maturação do oocisto Ciclosporíase - Fonte: http://www.cdc.gov/parasites/cyclosporiasis/

1.2.2. Ciclo biológico[pic 5]

O ciclo é similar da Cystoisospora belli, com diferença apenas na nomenclatura. A fase de divisão assexuada (merogonia ou equizogonia) dá origem aos merontes de 1ª

geração, que contém seis a oito merozoítas, e os merontes de 2ª geração, com quatro merozoítas. Estes merozoítas são liberados e reinvadem a microvilosidade intestinal, podendo se desenvolver em trofozoíta, microgametócito ou macrogametócito. Ocorre a reprodução sexuada onde vários microgametas liberados fertilizam os macrogametas, produzindo os zigotos

A maturação do oocisto no ambiente gera contaminação do solo e em consequência da água e dos alimentos que serão ingeridos pelo homem.

Ciclo Biológico Ciclosporíase - Fonte: .

1.2.3. Patogenia e Aspectos Clínicos

Os sintomas vão depender das lesões, algumas são alterações na mucosa do intestino, devido ao parasitismo, diminuindo a área de absorção, como o parasita é intracelular obrigatório há destruição das células epiteliais e consequente atrofia das vilosidades, hiperplasia das criptas e infiltração de células plasmáticas, linfócitos e leucócitos polimorfonucleares gerando má absorção de nutrientes.

A clínica pode ser assintomática, forma aguda (7 a 10 dias): Diarreia ou esteatorreia, perda de apetite, perda de peso, cólicas, náusea e fadiga.

Em pacientes imunodeprimidos a doença é de forma crônica (período intermitente): vómitos, febre baixa, diarreia aquosa crônica (por meses) que pode levar a morte, devido a desidratação e anorexia.

1.2.4. Diagnóstico e Tratamento

Cyclospora infecção é diagnosticada através do exame de amostras de fezes. Técnicas especiais, como a coloração ácido-resistente, muitas vezes são usados ​​para fazer oocistos Cyclospora mais visíveis ao microscópio. Além disso, os oocistos são autofluorescente o que significa que quando fezes contendo o parasita é

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