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AS DOENÇAS DO SISTEMA DIGESTIVO

Por:   •  28/5/2018  •  3.621 Palavras (15 Páginas)  •  327 Visualizações

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Apendicites:

Inflamação aguda do adindo vermicular, cano de 1-2 cm de diâmetro e de 5 a 15 cm de longitude com final em forma de fundo de saco e que nasce do cego (primeira porção do intestino grosso). O cego, e por tanto o adindo, estão situados no quadrante inferior direito do abdômen. O adindo, no ser humano, é um resto filogenético cuja função fica reduzida a ser assento de algumas formações de tecido linfoide (encarregado das funções imunes); sua extirpação não causa alteração patológica. A causa mais habitual da apendicites é uma infeção da parede do adindo; sem tratamento, a infeção acaba destruindo a parede do adindo e perfurando-o, e então o conteúdo intestinal verte-se na cavidade abdominal, originando-se uma peritonites. A apendicite é uma doença frequente nos adultos jovens, mas pode aparecer a qualquer idade. Seus sintomas típicos são: dor abdominal (especialmente no quadrante abdominal inferior direito), febre, náuseas e vômitos, prisão de ventre e diarreia. O tratamento consiste na extirpação cirúrgica do adindo (apendicectomia).

Úlcera:

A causa direta das úlceras pépticas é a destruição da mucosa gástrica ou intestinal pelo ácido clorídrico, que costuma estar presente aos sucos digestivos do estômago. Acha-se que a infeção por Helicobacter pylori tem um papel importante no aparecimento de úlceras em estômago ou duodeno. A lesão da mucosa gástrica e a alteração da mesma por fármacos, como os anti-inflamatórios não esteroides, são também fatores responsáveis na formação da úlcera. Outros fatores importantes na formação e exacerbação da úlcera duodenal são o excesso de ácido clorídrico, a predisposição genética, o abuso de fumo e a tensão psicológica (veja-se Alterações produzidas pelo stress) Utilizam-se diferentes medicamentos no tratamento da úlcera. Os antiácidos são úteis para neutralizar o excesso de ácido. Outros fármacos como a cimetidina e renitida bloqueiam a ação da histamina, que estimula a produção de ácido, e se comprovou que induzem a cura da úlcera em muitos pacientes. O omeprazol inhibe a secreção de ácido ao interferir com o mecanismo celular que o bombea para o estômago. Os compostos de bismuto e os antibióticos podem ser úteis para erradicar a infeção por Helicobacter pylori, aceleram a cicatrização e reduzem a taxa de recidivas. O sucralfato forma uma camada protetora que cobre a mucosa do estômago e intestino. O misoprostol é efetivo contra as úlceras gástricas causadas por medicamentos anti-inflamatórios não esteroides. O abandono do fumo também pode acelerar o processo de cicatrização. Devem ser evitados o álcool e a cafeína, embora a dieta macia não costuma ser muito eficaz. Nos casos mais graves é necessária a cirurgia.

A doença mais grave que pode afetar ao aparelho digestivo, e que tem uma alta taxa de mortalidade, é o câncer.

CÂNCER

Crescimento titular produzido pela proliferação contínua de células anormais com capacidade de invasão e destruição de outros tecidos. O câncer, que pode ser originado a partir de qualquer tipo de célula em qualquer tecido corporal, não é uma doença única senão um conjunto de doenças que se classificam em função do tecido e célula de origem. Existem vários centos de formas diferentes, sendo três os principais subtipos: os sarcomas procedem do tecido conectivo como ossos, cartilagens, nervos, copos sanguíneos, músculos e tecido adiposo. Os carcinomas procedem de tecidos epiteliais como a pele ou os epitélios que estofam as cavidades e órgãos corporais, e dos tecidos glandulares da mama e próstata. Os carcinomas incluem alguns dos cânceres mais frequentes. Os carcinomas de estrutura similar à pele denominam-se carcinomas de células escamosas. Os que têm uma estrutura glandular se denominam adenocarcinomas. No terceiro subtipo encontram-se as leucemias e os linfomas, que incluem os cânceres dos tecidos formadores das células sanguíneas. Produzem inflamação dos gânglios linfáticos, invasão do bazo e medula óssea, e sobreprodução de células brancas imaturas. Estes fatores ajudam a sua classificação.

O crescimento canceroso define-se por quatro caraterísticas que o descrevem como as células cancerosas atuam de um modo diferente às células normais das que procedem. Em primeiro lugar, a autonomia, já que estas células escaparam ao controle que, em condições normais, rege o crescimento celular. A segunda caraterística é a clonalidade, já que o câncer origina-se a partir de uma única célula progenitora que prolifera e dá local a um clone de células malignas. As outras duas caraterísticas restantes são a anaplasia, ausência de diferenciação normal e coordenada, e a metástases ou capacidade de crescer e disseminar a outras partes do corpo. Estas caraterísticas podem ser expressadas pelas células normais não malignas durante determinadas etapas, por exemplo, durante a embriogéneses; não obstante, nas células cancerosas estas caraterísticas têm um grau inapropriado ou excesso.

EVOLUCAO DOS SISTEMAS RESPIRATÓRIOS

A respiração, como o termo é geralmente usado, inclui dois processos: respiração externa, a absorção do O2 e a remoção do CO2 do organismo como um todo; e respiração interna, o intercâmbio gasoso entre as células e seu meio líquido.

O sistema respiratório, nos vertebrados, é formado pelo órgão de trocas gasosas denominado pulmão, e pela bomba que ventila os pulmões. Esta bomba consiste da parede torácica e dos músculos respiratórios (os quais aumentam e diminuem o tamanho da cavidade torácica). Estes músculos são controlados pelo centro respiratório, localizado no bulbo cerebral.

Em repouso, um homem normal respira 12 a 15 vezes por minuto. São inspirados e expirados 500 ml de ar por respiração, ou 6 a 8 litros/min. Este ar se mistura com o gás do alvéolo e, por difusão simples, o O2 passa ao sangue nos capilares pulmonares ao mesmo tempo que o CO2 passa aos alvéolos. Desta maneira, 250 ml de O2 penetram no organismo por minuto e 200 ml de CO2 são excretados. Traços de outros gases, tais como metano proveniente dos intestinos, podem igualmente ser expirados quando presentes em grandes quantidades no organismo.

Nas outras classes animais existem vários tipos de sistemas respiratórios os quais serão descritos quando falarmos sobre respiração externa.

1) Respiração interna ou celular

A maioria das atividades

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