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A Síndrome da Ardência Bucal e os Antidepressivos como Alternativa Terapêutica

Por:   •  15/4/2018  •  1.205 Palavras (5 Páginas)  •  320 Visualizações

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Inicialmente os antidepressivos foram introduzidos no tratamento da SAB devido a constante ocorrência de distúrbios psicológicos associados. Evidências sugerem que esses medicamentos produzem analgesia independentemente da sua ação sobre a depressão. (...) A literatura recomenda o uso de antidepressivos para o tratamento de dores crônicas não-malignas, apenas quando as outras opções terapêuticas falharam ou quando distúrbios psicológicos acompanham a dor. Dentre os antidepressivos, os tricíclicos, como a amitriptilina, parecem ser os mais eficazes. Baixas doses de amitriptilina podem ser administradas inicialmente em pacientes não deprimidos.

Evidentemente, não são todas as manifestações de SAB que devem ser tratadas com antidepressivos. Ainda, antes de utilizar-se tal alternativa, deve-se observar as terapias mais comuns na literatura: ácido alfa lipóico, capsaicina e benzodiazepínicos. Contudo, a eficácia do uso de fármacos antidepressivos não pode ser ignorada. A literatura utilizada para compor esse trabalho, bem como os autores aqui tratados de maneira indireta, salientam tais medicamentos como importante alternativa para a cura dessa patologia multifatorial. A ausência de alterações físicas na mucosa bucal, e as características comum entre os portadores da SAB (supra apresentadas) demonstram a relação dessa síndrome com questões psicogênicas.

Conclusão

Descobertas das últimas décadas demonstram que os antidepressivos não são a causa da SAB, como anteriormente se acreditava, mas possibilidades de cura (MONTANDON, Andreia, 2011, p. 64). Por essa razão, é de extrema necessidade que o cirurgião-dentista atente-se à possibilidade de uso desses fármacos sempre que a situação for a mais adequada ao paciente, observadas as possibilidades de interações medicamentosas e atentando-se ao fato de que a terapia não deve dedicar-se estritamente aos sintomas, mas à causa da síndrome. Ademais, o uso de antidepressivos na seara odontológica tem se confirmado eficaz ao longo dos anos, e não pode ser ignorado como possibilidade no tratamento das dores orofaciais.

Referências bibliográficas

BRASIL. Constituição da República. 1988. Lei nº 5.081, de 24 de agosto de 1966. Disponível em: . Acesso em 21 de set. 2016.

GLEBER NETTO, Frederico et al. Síndrome de ardor bucal: aspectos clínicos, etiopatogenia y tratamiento. Rev Cubana Estomatol v.47 nº4, 2010. p. 417-427.

MONTANDON, Andreia et al. Síndrome da Ardência Bucal: avaliação e tratamento. Revista de Odontologia da Universidade Cidade de São Paulo. 2011. p. 59-69. Disponível em: Acesso em 23 de set. 2016.

OLIVEIRA, Gabriella M. R. et al. Síndrome da Ardência Bucal: aspectos clínicos e tratamento. Revista do Hospital Universitário Pedro Ernesto, da Universidade Estadual do Rio de Janeiro. Ano 12, nº1, 2013. p. 21-29.

SOUZA, Andréia de Cássia D. de A. de Souza. Síndrome da Ardência Bucal: um desafio para o cirurgião-dentista. Trabalho de Conclusão do Curso de Especialização em Atenção Básica em Saúde da Família pela Universidade Federal de Minas Gerais para a obtenção do certificado de especialista. 2013.

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