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PERRY A ABSOLUTISMO

Por:   •  30/5/2018  •  2.174 Palavras (9 Páginas)  •  278 Visualizações

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Com a morte de Jules, o jovem rei Luís XIV, agora com 23 anos, passou a governar o estado. A França ficou satisfeita pois agora quem governaria seria realmente o rei, e não um de seus ministros. O rei aceitou e ampliou ainda mais o absolutismo.

Luís escolheu seus ministros cuidadosamente, evitando a indicação de nobres a cargos importantes. Ele executou as leis da França sem a assistência de legisladores e vendeu títulos para homens comuns que tinham dinheiro para comprar suas posições. O Estado novo não tinha espaço para uma aristocracia feudal.

Luís também tinha agentes, chamados intendentes, que traziam para o rei informações das vilas, cidades e províncias da França. Apesar de ser o próprio primeiro-ministro, Luís contava com assistentes: Colbert (um assistente) , organizou a economia francesa para pagar alguns custos (citados abaixo), além de eliminar desvios de dinheiro. A França começa a acumular capital, se fortalecer economicamente, devido ao colbertismo: manufaturas e navegações.

As guerras no seu governo eram numerosas.

Patrocinava muito as artes

Colbert também executou uma forte política mercantilista que exigia forte regulamentação do governo e estímulos para a indústria e o comércio.

-monopólios para expandir o comércio internacional

-melhorias internas para facilitar o turismo e o transporte

-níveis de qualidade de produção das mercadorias francesas

Toda essa organização econômica, porém, enfrentava a frieza da economia no século XVII, pois Luís XIV gastava mais do que os impostos geravam.

*Louvouis, outro assistente do rei, transformou as forças do rei em um exército eficiente, bem treinado e bem abastecido.

Luís desejava uma frança com “um rei, uma lei, uma fé”, e essa questão da fé trazia muitas perturbações para este rei católico.

PÁGINA 6 - JANSENISMO

Luís XIV revogou o Édito de Nantes estabelecido por Richelieu, destruiu as igrejas protestantes, desmontou as escolas.

Absolutismo = ESTADO UNIFICADO e NÃO CRISTANDADE UNIFICADA

INGLATERRA

Na Grã-Bretanha, dominou uma espécie de absolutismo parlamentar.

James Stuart, rei da Escócia, herdou o trono da Inglaterra de sua tia Elisabeth. Ele foi bem acolhido por seus novos súditos. Embora fosse inteligente, o rei usava um vocabulário de difícil compreensão, e os ingleses começaram a achá-lo um medíocre que fingia ter um conhecimento que não tinha realmente. Sua insistência e panfletagem dos dogmas de sua fé aborreceram seus súditos. Sua autoconfiança e sua interpretação da vontade de Deus eram vistos como arrogância por alguns. Dizia que seu poder vinha de Deus.

Um pouco sobre os monarcas Tudor:

Estes governavam com dinamismo e sabedoria numa monarquia. Usavam das lembranças dos conflitos civis e da desordem passados para conquistar o apoio popular dos que queriam ordem e estabilidade. Reduziram o poder dos nobres, diminuindo a contestação da autoridade de seu reinado. Por meio do parlamento, a autoridade dos reis era exercida. O parlamento quem confirmava a política real já decidida.

A Inglaterra no século XVII vive uma luta pelo poder. O rei e o parlamento viviam em confronto.

O rei James era extravagante, gostava do luxo, e deixava o governo constantemente sem dinheiro. Seu reinado terminou em frustração. Seu filho piorou ainda mais a situação da Inglaterra: a batalha entre o rei e o parlamente ficou ainda mais acirrada. Com a tragédia dos Stuarts e o triunfo da aristocracia chegou-se a um governo parlamentas, mas quase tão centralizado quanto os absolutistas.

O filho de James, Charles I, também proclamava o direito divino da monarquia. Ele se sentia em compromisso com a igreja anglicana e desejava dirigir toda a Inglaterra e também a Escócia conforme seus princípios. Tentava estabelecer uma monarquia absolutista baseada na teoria do direito divino dos reis

O rei tentou governar sem o parlamento e para isso, ressuscitou leis antigas, vendeu novos títulos e forçou a coleta de impostos para sustentar sua corte e seu governo. Durante os 11 anos seguintes, o parlamente não foi convocado. Porém, esse governo independente do parlamento não durou muito.

O novo parlamente convocado, cuja maioria era fortemente puritana, reformou as leis e a constituição inglesa, aumentando o poder parlamentar. Os monarquistas tentaram defender o rei contra os radicais, mas não tiveram sucesso. O parlamente reclamou para si o poder de aprovar as nomeações do governo, reformar a Igreja, legislar sem o consentimento do rei.

Dessa disputa entre Charles I e o parlamento, tem início uma guerra civil.

Enquanto na França o Fronde não conseguiu acabar com o absolutismo real, na Inglaterra os resultados foram diferentes. A monarquia foi inteiramente extinguida, mas ascendeu uma oligarquia e ditadura que tomaram seu lugar pela força das armas.

Charles x Cromwell

Charles foi condenado por traição e decapitado. Cromwell deu um governo militar à Inglaterra, e passou a chamá-la de commonwealth, comunidade. Usava o nome do povo pra justificar o exercício do poder absoluto. Cromwell rejeitou o título de rei, mas governou com mais autoridade que os Stuart. Liberdade e tradição da justiça estavam agora subordinadas à Razão de Estado.

Havia uma facção radical, Os niveladores, liderada por Lilburn, que sugeria maior participação no governo. Eles queriam o direito do voto para todos os chefes de família, a abolição da monarquia e da camara dos lordes. Criaram o documento chamado Acordo do Povo: eleição anual de parlamentares.

Cromwell baniu as reuniões da facção, prendeu seus líderes e até executou um. Com a morte de Cromwell,o general George Monk convocou um novo parlamento e o Príncipe Charles II, que estava em exílio na França, voltou à Inglaterra.

Charles II teve um reinado bem-sucedido, porém ainda havia uma questão importante a ser resolvida. O novo parlamento restaurou a preeminência da Igreja na

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