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SISTEMA ENERGÉTICO : GLICOSE ANAERÓBIA

Por:   •  29/4/2018  •  Artigo  •  1.486 Palavras (6 Páginas)  •  446 Visualizações

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Enegetico

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SISTEMA ENERGÉTICO : GLICOSE ANAERÓBIA

JOSÉ LUCAS NUNES

JOSÉ LUCAS NUNES

SISTEMA ENERGÉTICO : GLICOSE ANAERÓBIA

Pesquisa apresentada a Professor Adriano Wanderleide, como requisito parcial para obetenção de investigação e ampliação de conhecimento na academia Santé. Bacharel em Educação Física, sob orientação da professor orientador Adriano Wanderlei.

Resumo:

O objetivo da pesquisa foi promover a investigação sobre o conteúdo de sistema energético, com ênfase em glicose anaeróbia e seus processos, desde a etapa da degradação da glicose até a fase da cadeia respiratória, promovendo ampliações do conhecimento em treinamento aeróbicos e prescrições de exercicios.

PALAVRAS CHAVES: Glicose anaeróbia,Sistema energético, cadeia respiratória.

1. Introdução

1.1 Glicose

Um dos métodos utilizados para a produção de ATP é justamente a degradação da glicose, que é o processo do sistema glicolitico onde há a quebra da glicose por meio de enzimas glicoliticas. A glicose representa a grande maioria de acucares presente na corrente sanguinea, aproximadamente 90%. No sangue, para ser considerada normal, a glicemia deve ser encontrada em 100mg/dL, onde é originada da digestão de carboidratos e da degradação de glicogenio hépatico (fígado). A síntese da glicose ocorre por um processo chamado glicogenese onde é armazenado no músculo ou fígado até ser solicitado como fonte energetica.

1.2 Etapas da respiração aerobica: etapas da respiração aeróbica

A degradação da glicose na respiração celular se dá em três etapas fundamentais: glicólise, ciclo de Krebs e cadeia respiração. A glicólise ocorre no hialoplasma da célula, enquanto o ciclo de Krebs e a cadeia respiratória ocorrem no interior das mitocôndrias.

1.4 Glicose e GLUT 4

A glicose é encontrada no líquido extra celular onde é captada pela célula até sofrer a conversão como fonte energetica. Essa captação é feita pela GLUT4 que é uma protéina transportadora especifica do tecido adiposo e muscular. Encontra-se no citoplasma e para que sua ação ocorra é necessário que a insulina seja solicitada, logo, a relação de queima de glicose por um diabetico é fundamental, e sua relação com a estimulação da GLUT4 é diretamente, sendo assim, o treinamento aerobico é prioridade no tratamento da diabetes, sendo considerado outras variaveis da patologia. O receptor de insulina IRS se sensibiliza em sua presença, estímulando a enzima AKT que por sua vez , estimula a GLUT4. Diante dessa ação hormonal da insulina, quando ligado ao recepetor da membrana, há ativação adenilato de ciclase.

Existem algumas doenças associadas à captação, ou melhor, da não captação de glicose pela célula, a diabetes tipo I é uma delas,e se caracteriza pela não produção de insulina pelo organismo, impedindo que este processo recém descrito acima se torne possível. Dentre os problemas causados pelos altos níveis de glicose no sangue estão os danos aos vasos. Uma das formas de prevenir estes danos é a prática de exercício agudo. Além de aumentar a sensibilidade do receptor de insulina, o aumento dos níveis de Ca++ no meio intracelular ativa a enzima AKT que irá realizar a sua ação de estimular os GLUT’s a se deslocarem para a membrana captar glicose, sem a necessidade da presença de insulina.

Antes da glicose ou do glicogênio poderem ser utilizados para gerar energia, eles devem ser convertidos num composto denominado glicose-6-fosfato. A conversão de uma molécula de glicose exige uma molécula de ATP. Na conversão do glicogênio, a glicose-6-fosfato é formada a partir da glicose-1-fosfato sem esse gasto energético. A glicólise começa quando a glicose-6-fosfato é formada. A glicólise, em última instância, produz piruvato. Esse processo não precisa do uso de oxigênio, mas o uso deste determina o destino do piruvato, que pode ser convertido em lactato, oxalacetato, alanina ou em acetil COA, através da ação da enzima em piruvato carboxilase. No caso da glicólise anaeróbia o piruvato se converte em ácido lático.

1.5 Ácido Lático e Lactato

São moleculas parecidas, porém com ações distintas. Durante o exercicio intenso, o músculo esqueletico pode produzir grandes quantidades de ácido latíco, onde por sua vez, produzida no corpo, gera uma ionização, pela liberação de um ión de hidrogênio, e a molecula gerada forma o lactato. Os musculos esqueleticos produzem ácido latíco e por ser ‘’instavel’’ por logo ionizar converte-se em lactato. Outra limitação importante da glicose anaerobia é que ela causa acumulo de acido latico nos musculos e nos liquidos corporais. Em eventos de explosão máxima onde dura cerca de 1 a 2 minutos, o sistema glicolitico é rapidamente acionado e sua solicitação é expansiva onde sofre variação de 1 a 2 mmmol/Kg para 22 a 25 mmol/Kg. Uma patologia conhecida como isquemia (falta de irrigação sanguinea) é dada pelo excesso de lactato, onde configura-se pela influencia da diminuição ou inibição de oxigenação e que age diretamente pela má comunicação com as mitoocondrias acentuando o quadro da patologia.

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