OS 10 MANDAMENTOS DA BOA ADMINISTRAÇÃO
Por: Kleber.Oliveira • 12/7/2018 • 3.390 Palavras (14 Páginas) • 421 Visualizações
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Por base do estudo feito pelo consultor do Sebrae-SP, Fabiano Akiyoshi Nagamatsu, para uma empresa se perpetuar no mercado de trabalho é fundamental uma boa administração, que vai além de apenas conhecer ou saber a funcionalidade de cada ferramentas de gestão, é saber planejar seu negócio com suas metas muito bem definidas. Esse planejamento deve responder as questões básicas; como: “Qual será a missão da empresa?”, “Qual será o meu público-alvo?”, “Quanto devo investir na empresa?”, “Como vou divulgar os meus produtos e os meus serviços?”, “Em quanto tempo terei de volta o investimento realizado?”, “Quais serão os custos fixos e variáveis da empresa?”, “Qual será o meu lucro baseado nas expectativas de vendas?”.
Estudos feitos pelo Sebrae apontam que boa parte dessas questões são ignoradas pelos empreendedores, por falta desse planejamento é uma das principais causas da mortalidade das empresas que apontam que 27% das empresas fecham suas portas antes de completar o segundo ano de vida. Para garantir o sucesso do empreendimento o consultor Fabiano Akiyoshi Nagamatsu destaque 10 pontos chaves e os chamam de os 10 mandamentos da boa administração.
Ao projetar uma organização, deve‑se cuidar do estabelecimento de regras e normas de funcionamento para prever acontecimentos futuros e municiar os colaboradores, supervisores e gestores de instrumentos para atuarem, normalmente, e enfrenta‑los. (SANTOS, 2015, p. 85).
Para que o empreendimento tenha maior probabilidade de ser perdurar no mercado, as ações de análise não devem ser voltadas apenas para o negócio em si, também deve-se atentar ao perfil do administrador, sua capacitações, desenvoltura, habilidades que o faram se destacar ou não no segmento, flexibilidade para atingir seus objetivos e metas e sua inteligência emocional para saber lidar com toda e qualquer adversidade sem comprometer seu desempenho.
2 Os dez mandamentos:
2.1 Plano de Negócios
Estudos devem ser feitos sobre o empreendimento antes mesmo dele acontecer. Essa ferramenta é de suma importância para orientar o empreendedor a iniciar suas atividades econômicas ou expandir seu negócio, possibilita a análise correta de viabilidade do seu negócio minimizando os riscos já identificados. Deve-se definir claramente o conceito do negócio, seus principais diferenciais e objetivos financeiros e estratégicos, mapear de maneira detalhada O QUE será feito, POR QUEM será feito e COMO será feito, para que os objetivos do negócio sejam atingidos, relacionar os produtos que serão oferecidos ao mercado, definir A QUEM vai ser oferecido e QUEM vai competir com o novo negócio, posicionar COMO o cliente vai ser localizado e atendido, mapear QUANTO será necessário investir no novo negócio, e QUANDO será o retorno financeiro previsto, descrever QUANDO poderão ser realizadas as atividades e como serão atingidas as metas.
É necessário identificar os riscos e minimizá-los, e até mesmo evitá-los através de um planejamento adequado, identificando os pontos fortes e fracos da organização e compara-los com a concorrência e o ambiente de negócios em que se atua, conhecer o mercado de atuação e definir estratégias de marketing para seus produtos e serviços, analisar o desempenho financeiro de seu negócio, avaliando os investimentos, retorno sobre o capital investido.
Imagem 1 – Plano de Negócios
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Fonte: Google imagens, 2015.
2.2 Divulgue sua empresa
A divulgação é fundamental para que seus negócios fluam bem, é necessário que chegue claramente ao conhecimento do consumidor através de uma comunicação direta e clara, porém, não se trata apenas de mostrar o seu produto ou serviço, a comunicação na empresa deve ir muito além, deve-se implementar a comunicação empresarial que por sua vez envolve todas veículos de comunicação de acordo com o seu público alvo.
“A linguagem, uma construção social da humanidade através dos tempos, é o instrumento usado para comunicação” (PIMENTA, 2006, p. 24).
Os gestores devem dominar a linguagem de comunicação bem como as ferramentas disponíveis para fazer com que a empresa tenha destaque perante a concorrência e que sua “engrenagem” trabalhe bem devido os estímulos para com o seu colaborador. Os canais influenciam diretamente no desenvolvimento da comunicação, é necessário criar canais formais de informação para evitar ruídos ou boatos na empresa. Munir os formadores de opiniões com informações positivas referente à empresa para que os mesmos possam ajudar a disseminá-las. Quando a comunicação não flui nos meios formais surgem os meios informais que são prejudiciais uma vez que podem sair do âmbito da empresa e alcançar facilmente o cliente externo levando uma imagem negativa.
Toda ação de comunicação empresarial deve manter implícitas mensagens como: somos bons cidadãos; nossos produtos e serviços são excelentes; temos respeito por nossos clientes; temos respeito por nossos acionistas; somos uma empresa bem‑administrada; temos tradição; somos éticos; somos bons clientes; somos bons patrões; é bom trabalhar em nossa empresa; nossos administradores, gerentes, técnicos são experientes. (CAHEN, 2003, p. 10).
2.3 Crie um clima organizacional favorável
Não tem como se falar em Clima Organizacional (CO) sem antes definir o que é cultura organizacional, pois a cultura é a causa, e o clima é consequência dela. Toda organização tem sua cultura, independente de seu tamanho, sendo formada pelos valores, as crenças, os costumes, as tradições, ou seja, a cultura molda a identidade de uma organização.
A palavra clima origina-se do grego klima e significa tendência ou inclinação. O clima é algo que não se pode ver ou tocar, mas ele é facilmente percebido dentro e uma organização através do comportamento dos colaboradores. (CAMPELLO e OLIVEIRA, 2008, p. 3).
Segundo Chiavenato (1994), o clima organizacional influencia a motivação, o desempenho humano e a satisfação no trabalho. Ele cria certos tipos de expectativas cujas consequências se seguem em decorrência de diferentes ações. As pessoas esperam certas recompensas, satisfações e frustrações na base de suas percepções do clima organizacional. Essas expectativas tendem a conduzir à motivação.
O clima organizacional pode ser visto também como
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