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Empreendedorismo O futuro Não é Mais Como Era Antigamente

Por:   •  20/11/2018  •  2.518 Palavras (11 Páginas)  •  251 Visualizações

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É preciso que o governo dê mais atenção a questões que não estão diretamente relacionadas ao ensino, mas que efetivamente exercem influência na vida dos alunos, como a desigualdade social, a oferta de emprego para os pais e o combate ao trabalho infantil. O resultado serão adultos alfabetizados com educação de qualidade e capazes de contribuir para a sociedade como cidadãos e profissionais.

Terceiro objetivo: promover a igualdade entre os sexos e a autonomia das mulheres

Nos dias atuais, temos como exemplo, a eleição de uma mulher como presidente, Dilma Roussef, um fato histórico do Brasil, além da conquista de outros cargos importantes. São exemplos dessa tendência: a presença de Ellen Gracie na presidência do Supremo Tribunal Federal, e a alta visibilidade da senadora Heloísa Helena, que permaneceu nos noticiários durante todo o seu mandato (de 1998 a 2006).

As mulheres vêm conquistando o seu espaço dia-a-dia no mercado de trabalho, tentando buscar como sempre a igualdade entre os sexos e a luta pela sua autonomia perante aos homens. Foi-se a era em que as mulheres tinham que cuidar da parte doméstica e de toda a família, enquanto que os homens pelo sustento da família.

A única desigualdade que permanece igual em ambos os sexos, infelizmente ainda é a discriminação racial, sem contar que os salários dos negros são 50% menores que os dos brancos. As leis contra a discriminação devem ser cumpridas e as mulheres devem ser informadas sobre os seus direitos.

Quarto objetivo: reduzir a mortalidade de crianças

O índice de mortalidade de crianças, tem-se diminuído nos últimos anos, as principais causas de morte de crianças entre 2 e 5 anos é a fome, doenças infecciosas, parasitárias e respiratórias. Mas a taxa de mortalidade de crianças recém-nascidas tem alto índice por diversas causas como: prematuridade e asfixia durante o parto. Isso quer dizer que é preciso dar mais atenção às mamães e a seus filhos durante a gravidez e realizar o neonatal, entretanto, nem todos conseguem realiza-los por falta de condições e desigualdade social, sem falar da parte política que ao invés de investirem mais na área da saúde, investem em seu próprio bolso, acarretando em falta de verba para os que mais necessitam de um atendimento médico.

O caminho para se atingir o objetivo dependerá de muitos e variados meios, recursos, políticas e programas dirigidos não só às crianças, mas à suas famílias e comunidades também. O acesso a meios que garantam direitos de saúde reprodutiva e a presença de pessoal qualificado para o desenvolvimento de sistemas integrados de saúde pública.

Quinto objetivo: melhorar a saúde materna

Para melhorar a saúde materna, o governo decidiu ampliar o objetivo, propondo duas metas adicionais:

— oferecer cobertura total à saúde sexual e reprodutiva no Sistema Único de Saúde (SUS);

— reduzir a mortalidade causada por câncer de mama e colo de útero.

A maioria das mortes poderiam ser evitadas, mas por falta de um bom acompanhamento pré e pós gestação este índice prevalece. Há problemas que abrangem desde a produção e a distribuição de materiais e medicamentos às mulheres até a execução de procedimentos cirúrgicos, o atendimento é insuficiente ou até inexistente em algumas cidades, principalmente na zona rural.

Hoje em dia, cresce o índice de mortalidade em relação ao câncer, é preciso intensificar as campanhas de conscientização das mulheres para que façam os testes e prossigam com o tratamento, pois muitos não têm consciência da importância em realizar exames periódicos para que estes possam prevenir futuras complicações, além de situações precárias e falta de profissionais para orientações e tratamento.

As mulheres pobres têm muito maior probabilidade de morrerem como resultado da gravidez ou do parto, a maioria das mortes maternas é evitável: por exemplo, as mortes por infecção ou hemorragia podem ser impedidas por meio de fármacos ou transfusões de sangue, entretanto, isso não ocorre devido a falta de assistência. As famílias pobres têm menos condições financeiras e tendem a viver longe das instalações médicas, por não terem condições de pagar por algo melhor. É importante melhorar as infraestruturas para proporcionar estes cuidados de saúde às mulheres pobres e de meios rurais, podendo salvar milhares de vidas maternas, sendo necessário aumentar os investimentos na saúde materna.

Sexto objetivo: combater o HIV/AIDS e outras doenças

É necessário reduzir o crescimento de casos de AIDS, a desinformação é a arma mais poderosa do vírus HIV, o chamado uso consistente da camisinha é considerado a forma mais eficaz de evitar a contaminação pelo HIV, mas a maioria não age dessa forma, ou seja, é preciso intensificar e rever as campanhas de comunicação que visam conscientizar a população da necessidade de praticar o sexo seguro. O Brasil é referência no tratamento de pacientes de AIDS, e essa redução é resultado direto da política de distribuição intensiva e gratuita de medicamentos que compõem o tratamento anti-retroviral, mas muitas pessoas têm medo de fazer o teste e receber um resultado positivo, sendo que este processo poderia em adiantar ou retardar o índice de mortalidade.

Existe também, a incidência de outras doenças graves que ameaçam a maioria da população mais pobre como:

- Malária: a maioria dos casos ocorre na região Amazônica, devido a situação precária e suas condições de vida, sem contar que o acesso ao atendimento medico é muito restrito;

- Tuberculose: a tuberculose pulmonar é a variação mais comum da doença, e também a que mais faz vítimas fatais, se não for tratado corretamente, um paciente pode infectar até quinze pessoas em um ano. O número de unidades de saúde preparadas para tratar pessoas com tuberculose vem crescendo gradativamente, porém, ainda é baixo. O risco de morte por tuberculose é maior para negros e pardos, em comparação com a população branca;

- Hanseníase: a maioria dos casos ocorre na Amazônia;

- Dengue: em1976 é tido como o ano da “reintrodução” da dengue no Brasil, depois de um longo tempo em que foi considerada erradicada por aqui. Naquele ano, cerca de 84 mil pessoas foram diagnosticadas com dengue. A doença virou notícia na década de 1990: cresceu

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