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AS ATIVIDADE DE CUSTOS

Por:   •  19/12/2018  •  Trabalho acadêmico  •  2.412 Palavras (10 Páginas)  •  366 Visualizações

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Universidade Federal de Alagoas – UFAL[pic 1]

Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade – FEAC

Graduação em Ciências Contábeis

MATHEUS TAVARES DA SILVA

MÉTODOS DE CUSTEIO

Maceió – AL

2018

MATHEUS TAVARES DA SILVA

MÉTODOS DE CUSTEIO

                                                                               

                                                                                                   

Pesquisa realizada em busca de explorar os métodos de custeio Variável e por Absorção solicitada pelo prof. Valdemir da Silva, da disciplina de Contabilidade de Custos 2.

Maceió – AL

2018

Sumário

1.Introdução3

2.1 Custeio Baseado em Atividades (Activity Based Costing)4

2.2 Taxa de aplicação 5

3.1 Material direto 6

3.2 Custos conjuntos 8

4. Conclusão11

5. Referências 12


  1. Introdução

A contabilidade de custos, mensura os custos de uma produção se utilizando dos métodos de custeio, cada um desses métodos apresenta variáveis em relação ao que deve compor o custo do produtos.

Este trabalho visa o estudo de forma especifica de quatro métodos de custeio.

  1. Custeio Baseado em Atividades (Activity Based Costing)
  2. Taxa de Aplicação
  3. Material Direto.
  4. Custos conjuntos.

Serão demonstradas na presente pesquisa as principais característica dos métodos citados, suas particularidades e suas formas de aplicação.


  1. 1 Custeio Baseado em Atividades (Activity Based Costing)

Este método foi criado em busca da diminuição das distorções que são ocasionadas pelos métodos de rateio baseados em critérios arbitrários, por meio deste é possível separar os custos por atividade e atribui-los diretamente aos produtos (Martins, 2006). Segundo Nakagawa (1995, p. 39) os recursos de uma empresa são consumidos por suas atividades e não pelo que se é produzido, argumento este que serve como fundamento para aplicação deste método.

Para aplicação deste método é necessário saber o que é uma atividade, Santos (2001, p. 178) alega que atividades "são as tarefas necessárias à realização de um processo e que consomem recursos da organização”. Após a compreensão do conceito é preciso escolher os direcionadores de custos que são a causa para que haja consumo de recursos na elaboração da atividade (Martins, 2010).

Existem dois tipos de direcionadores, conforme Martins ( 2010, p. 67) o primeiro é o direcionador de custos de recursos, este serve custear a atividade baseando-se pela maneira pela qual ela consome recursos, o segundo é o direcionador de atividades, que serve para custear os produtos de acordo com a maneira em que os produtos “consomem” as atividades . Estes direcionadores permitem o rastreamento do consumo de recursos, como menciona Nakagawa (2001, p. 31).

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Esquema produzido pelo autor para ilustrar a citação de Martins (2010) acima citada

 A vantagem do uso deste método esta relacionada ao auxilio da contabilidade no âmbito gerencial para o processo de tomada de decisão, conforme Cogan (1994), que de acordo com Martins (2003) o custeio ABC permite uma visão diferenciada dos custos que são gerados pelas atividades nas empresas, possibilitando assim uma analise mais ampla do que se pode ser melhorado, restruturado e até mesmo eliminado durante o processo de produção.

Em relação às desvantagens Cogan (1994, p. 7) destaca que:

  1. ABC, em sua forma mais detalhada pode não ser aplicável na prática, em virtude de exigir um número excessivo de informações gerenciais que podem inviabilizar sua aplicação. O custo da coleta e manipulação detalhada teria que justificar seu benefício. Numa fábrica, pode-se detectar mais de cem atividades que contribuem para o "overhead" - caso se pense numa apuração exata de todas essas atividades, o ABC seria impraticável.

      2.2 Taxa de Aplicação.

A taxa de aplicação é um valor estimado de custo para que se possam acompanhar os gastos durante o processo de elaboração da produção durante um determinado período (Martins,2010, p. 74).Um dos motivos para utilização desta taxa é  expresso por Viceconti e Neves ( 2013, p. 108) é a variação de produção das empresas que trabalham através do sistema de encomenda, neste caso existem períodos em que a produção fica quase toda ociosa, neste caso seria injusto onerar esta pequena produção com os custos fixos que ocorrem todos os meses, diante deste situação a taxa predeterminada pode ser considerada como uma taxa de normalização.

Para calcular a taxa é necessário estipular um volume de produção, por conseguinte se estabelece o valor de custos fixos e variáveis que serão necessários para que ocorra a produção deste volume de produtos, após tomar conhecimento destes valores, somamos todos os custos e dividimos pelo volume da produção encontrando assim uma taxa de aplicação média por produto produzido (Martins, 2010, p. 74).

O valor calculado pela taxa pode não ser equivalente ao valor real que é encontrado após ser realizado o processo por completo, sendo assim necessário ajustes para que na contabilidade da empresa conste o valor real dos custos ocorridos durante a produção (Viceconti e Neves, 2013, p. 109).

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