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ANÁLISE HORIZONTAL E VERTICAL DO BALANÇO PATRIMONIAL

Por:   •  18/12/2018  •  2.239 Palavras (9 Páginas)  •  332 Visualizações

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Análise Horizontal e Análise Vertical da DRE

A análise vertical aplicada na Demonstração do Resultado tem como ponto de partida na fixação da Receita Liquida em 100%, pode-se perceber nitidamente o percentual de consumo das outras contas sobre a Receita Líquida Total.

Assim, após realizada a analisar se percebe claramente que a empresa apresenta redução do índice de participação, dos seus custos de bens ou serviços vendidos sobre a Receita de Venda ou Serviços apresentando em 2013 um índice de 54,32%, em 2014 de 51,72% e 2015 de 48,47%. Outro índice importante apresentado foi com relação a diminuição de suas despesas operacionais, correspondendo cerca de 32,60% em 2015, resultando no aumentando seu Resultado Operacional em 18,93%, ou seja, 81,07% da Receita Liquida foram consumidos por custos e despesas operacionais em 2015.

Sendo assim, a participação do Lucro Líquido de 2015 foi de 12,08%, concluímos que a margem liquida de lucro é de 12,08%, isto é, 87,92% da Receita Líquida foram consumidos por custos operacionais, despesas e tributos.

Com relação a análise horizontal real considerado os efeitos da variação do poder aquisitivo da moeda pelo índice do IPCA que em 2015, cerca de 10,71% de inflação no país. Demonstra que as vendas vêm ocorrendo diminuição com relação ao ano de 2013. Apresentando uma variação negativa em 2014 de (8,02%), e em 2015, comparando-se a 2013 apresentou uma redução de (26,97%) da Receita de Vendas Líquida em função da baixa demanda das vendas ao mercado interno.

Liquidez Corrente

A liquidez corrente da empresa está evoluindo positivamente, índice no qual se encontra alto. Os índices de LC acima de 1,00 normalmente são considerados bons. Há um outro aspecto importante em mencionar, é que a maior parte do circulante é formada pelos direitos a receber que a emprese tem, faz que esse índice seja eficiente quando analisado isoladamente.

[pic 1]

Liquidez Seca

Sem contar com seus estoques, para cada real de dividas a curto prazo, a empresa dispõe de respectivamente.

[pic 2]

A liquidez seca nos exercícios, 2013 a 2015, demonstrou que a empresa tem muitos valores de rápida conversibilidade, onde a empresa no ano de 2015, dispõe de R$ 1,37 de recursos aplicados no ativo circulante para arcar suas dívidas no caso duma paralisação de vendas.

Liquidez Imediata

Mede a capacidade imediata da empresa pagar suas obrigações a curto prazo.

[pic 3]

Na realização deste índice concluiu que para cada real de dívida a curto prazo em 2015, a empresa dispõe de R$ 0,70 em moeda para sua liquidação. Este valor, mesmo apresentado valor menor do que 1, não significa, necessariamente, um mau resultado, ou seja, depende muito do ramo de atividade da empresa. Índice no qual vem aumentado de 2013 a 2015.

Liquidez Geral

Esse índice se encontrava em R$ 1,00 para cada R$ 1,00 de dívidas a curto e longo prazo em 2013. A liquidez geral em 2015 apresentou R$ 0,80 de A.C. + RELP. Este, como outros índices de liquidez não devem ser analisados isoladamente. Nesse caso temos de levar em consideração o empréstimos e financiamento contraído e aplicado no Imobilizado e intangível, o que reduz a LG, aumenta o passivo não circulante, mas não aumenta o Ativo Circulante e o Realizável a Longo Prazo, fazem com que este índice caia.

[pic 4]

Participação de Capitais de Terceiros

Nos períodos analisados se percebe que a empresa está trabalhando, em sua maioria, com capital de terceiros do que com capital próprio. Índice qual vem aumento de 2013 a 2015, o que presenta uma evolução negativa, ou seja, houve um aumento neste tipo de capitação de recursos, onde em 2013 cerca de 91,38 % do capital próprio cobria todas as dívidas da empresa. Em 2015, ultrapassa o limite de 100 % do capital próprio, resultando em índice de 109,08 %.

[pic 5]

Composição do Endividamento

Avaliando a participação das dívidas de curto prazo em relação as dívidas totais. Cerca de 60% em 2013, do capital de terceiros são dívidas de curto prazo contra 47% em 2015, houve uma diminuição das obrigações a curto prazo em três anos.

[pic 6]

Prazo Médio de Recebimento de Vendas

Em 2013 a empresa recebia suas vendas em 63 dias e em 2015 passa a receber em 60 dias. Houve uma redução não muito significativa no resultado do PMRV, ou seja, a empresa leva dois meses para receber suas vendas índice não muito satisfatório, ideal seria tentar reduzir este prazo ainda mais.

[pic 7]

Prazo Médio de Estocagem

Ao analisarmos o PMRE da empresa entre o período de 2013 a 2015, demonstrou que era de 36 dias passou para 41 dias em 2015, houve um aumento desfavorável, isto é, a empresa vendia seu estoque em 2013 em 36 dias e aumentou para 41 dias em 2015. Este aumento de 5 dias faz com que ocorra a diminuição das vendas, situação ruim para a empresa, pois quanto menor esse índice mais rápido é o giro de estoque, consequentemente aumenta a agilidade da empresa e diminui os gastos com estocagem.

[pic 8]

Giro dos Estoques

[pic 9]

A rotatividade ou giro de estoque é um indicador que releva a velocidade em que o inventário foi renovado em um determinado período. Com relação a análise feita na empresa demonstrou que o estoque no ano de 2013 foi renovado dez vezes e em 2015 nove vezes, índice financeira ruim para empresa.

Giro do Ativo

A empresa teve o giro do ativo, também conhecido como produtividade, em 2013 de R$ 0,71, onde este índice vem reduzindo com fim de cada de ano a Receita Liquida em 2015 deu retorno sobre o investimento total do ativo, isto é, para cada R$ 1,00 investido no ativo, a receita liquida recuperou R$ 0,48, retorno baixo com relação ao total dos recursos investidos.

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