A EVOLUÇÃO E OS BENEFICIOS DO E-COMMERCE NO BRASIL NOS ULTIMOS ANOS

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No entendimento de Tassabehji (2003), o e-commerce era conhecido como uma série de atividades comerciais realizadas por um ambiente eletrônico, se utilizando de diferentes tipos de tecnologia como a Transferência eletrônica de Fundos (EFT) e Eletronic Data Interchange (EDI) desenvolvidas para que agentes pudessem interagir e compartilhar informações financeira e consequentemente de negócios, todavia essa pratica se iniciou no final dos anos 1970, onde as empresas compartilhavam somente documentações e dados.

A data exata do pleno funcionamento do e-commerce foi em 1991, época essa em que a internet foi disponibilizada para atividades comerciais. A internet foi um dos maiores inventos que se destacaram no século xx, assim influenciando tanto no desenvolvimento da sociedade quanto no das empresas para a execução das suas transações (RAMOS, 2008).

A internet não é subordinada a nenhuma organização ou governo, todavia trabalha baseada em protocolos e padrões técnicos que façam com que ela tenha estrutura a nível mundial. Indiretamente ela é regida por organizações que criam esses padrões e protocolos do qual ela faz parte. Pode-se dizer que essas mesmas organizações possuem vantagem competitiva em relação aos países e as organizações que não fazem parte diretamente do processo (TASSABEHJI, 2003).

2.2 TIPOS DE COMÉRCIO ELETRÔNICO

O e-commerce é composto por vários tipos de transações, que são realizadas por pessoas, empresas e até o governo. Os tipos de transações mais comuns são: B2B, B2C, C2C, B2G (RAMOS, 2008).

-B2B (Business to Business): São todas as transações eletrônicas realizadas pelas empresas. O comércio B2B se divide em três etapas: O E- Marketplace, E-Procurement seguido do E-Distribution.

Os E-Marketplaces são plataformas com cunho eletrônico que podem assumir a posição de comprador ou de vendedor, esses dois lados tem um objetivo em comum que é estabelecer laços comerciais entre si. Outrora se pode dizer que esses mercados digitais em determinado tempo assumem uma forma vertical, onde só há frequência de uma indústria específica, no qual é permitida a participação de empresas de várias indústrias ou segmento de atividade (SANTOS, 2003).

Os E-Procurementes são plataformas desenvolvidas para atender ao aprovisionamento das organizações, permitindo a otimização da cadeia de fornecimento em questão de prazo e de custos, através das centrais de compras de fornecedores que estabelecem interações automatizadas.

Os E-Distribuitions também são plataformas eletrônicas que tem a função de realizar a integração entre as empresas com os seus distribuidores, representantes, filiais tornando possível uma gama de tarefas, desde a pesquisa a um catálogo eletrônico até recebimentos de mercadorias e emissão de faturas.

É viável tomar conhecimento que existem outros tipos de operações financeiras entre empresas no qual se pode citar: títulos, créditos comerciais, valores financeiros e imobiliários, muitos grupos coorporativos que operam pelo B2B no e-commerce atuam como base entre outras empresas que comercializam bens e serviços (MAKELAINEN, 2006).

-B2C (Business to consumer): É um método no qual envolvem transações entre uma pessoa física e uma pessoa jurídica, essa ferramenta é extremamente eficiente para o relacionamento entre as empresas e seus clientes finais, com a finalidade de aumento do fluxo de vendas. Nesta etapa o cliente faz a pesquisa no site, escolhe o tipo de produto, forma de pagamento e frete, em contrapartida a empresa entrega a mercadoria em sua casa de acordo com sua estrutura logística.

-C2C (Consumer to consumer): São transações feitas por pessoas físicas, sem a presença de empresas, ou seja, somente a presença de consumidores finais, grande exemplo a ser ressaltado são os sites: Ebay, Mercado livre, Olx que atuam como leilões virtuais com uma grande gama de produtos a serem comercializados.

Segundo Tassabehji (2003), as pioneiras no comércio C2C foram: Amazon.com e a Dell.com ambas as empresas norte-americanas sendo seguidas pela Britânica lasminute.com.

-B2G(Business to Goverment): É o tipo de comércio no qual ocorrem transações on-line entre empresas e governo, todavia visa à redução de custos no que tange a compras de órgãos federais, estaduais e municipais como: Prefeituras, governos estaduais e federais.

2.3 TIPOS DE SERVIÇOS NO E-COMMERCE

Para que as transações comerciais tenham êxito foram desenvolvidos serviços on-line segundo Silva (2009):

- E-boleto, um serviço eficiente e dinâmico, começou a se implementado em 2009, as cobranças passaram a ser digitalizadas, podendo tanto ser consultadas ou pagas via celular, internet, caixas eletrônicos. Este recurso pode aperfeiçoar a economia de tempo e comodidade para pagar onde, quando e qualquer lugar. A criação do E-boleto foi determinante para evitar fraudes, economia com impressão de papel, beneficiando tanto clientes quanto instituições financeiras.

- E-NF (Nota Fiscal Eletrônica): Item obrigatório para as empresas que tiveram que se regularizar na implantação do sistema. Com essa nova prática as empresas tiveram que deixar de lado os antigos talões de papel, para se adequarem ao novo método on-line. Todavia o sistema de nota fiscal eletrônica permite a consulta e a fiscalização das empresas on-line, agindo de forma preventiva quanto a possíveis sonegações de impostos, salienta-se que todos os passos e ações efetuadas pelas empresas, estão sendo interligadas vinte e quatro horas no sistema da Receita Federal.

2.4 E-COMMERCE NOS ESTADOS UNIDOS

Na década de noventa (mais precisamente 1994) não havia nenhum indício sobre a existência do e-commerce, foi preciso aguardar mais dez anos para que mais de cem milhões de americanos se beneficiassem desta benéfica inovação.

De acordo com Tassabehji (2003), o e-commerce nasceu em 1950, quando se detectavam troca de informações de cunho eletrônico. Na década seguinte foram criados os primeiros formatos de dados idealizados por grupos industriais, executados somente em seu próprio cenário.

Entretanto a baixa tecnologia da época aliada há uma manutenção custosa não atendia a base do usuário, devido a isso a sua popularidade era tímida nos anos Noventa. Na mesma década cerca de 1% das empresas provinham dos recursos da EDI, segundo Tassabehji (2003), a popularidade da internet tornou possível o aumento de utilizações do EDI.

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