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WILSON CANO

Por:   •  8/1/2018  •  1.449 Palavras (6 Páginas)  •  282 Visualizações

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“Num sistema econômico desenvolvido, a oferta e a procura de fatores situam-se - em condições normais de funcionamento dos sistemas - em uma posição, senão de “equilíbrio”, pelo menos muito mais próxima dele. Tal não ocorre, porém, com os países desenvolvidos... especialmente no que se refere a um excesso de mão de obra e uma escassez de capital.” (p.60)

“O preço em si nada mais é do que a quantidade de moeda requisitada para a compra ou a venda de uma unidade de um bem qualquer (ou serviço) no mercado. (p.60)

“Os preços relativos, portanto, traduzem-se em importantes indicadores para os organizadores da produção, em termos de decisões de escolha de produtos, processos técnicos, insumos e fatores a serem utilizados na produção.” (p.61)

“Portanto, a utilização de tecnologias mais avançadas numa economia subdesenvolvida, ante, sobretudo, a escassez de capital nelas observada, condiciona a quantidade e a qualidade dos fatores de produção a serem utilizados, determinado no que tange ao fator trabalho, que tipos de trabalhadores - qualificados e não qualificados – e em que quantidade deverão ser empregados” (p.62)

“a medida que um sistema subdesenvolvido instala compartimentos modernos e de alta produtividade - a industrialização, por exemplo -, cria-se uma demanda até então incipiente de trabalho qualificado, que passa então a ser disputado no mercado de trabalho, gerando pressões altistas em seus preços.” (p.63)

“no tocante ao fator trabalho, vemos, de um lado, a demanda pressionando os salários para baixo e, de outro, a oferta amparada, primeiro, pelo salário mínimo legal e, segundo, pela legislação social e pelos sindicatos, como mecanismos de defesa dos trabalhadores.” (p.64)

“Como advento da atual reestruturação produtiva (a Terceira Revolução Industrial) e a imposição de políticas neoliberais, descortina-se um cenário tenebroso para o mundo do trabalho: terceirização, informalização crescente, alto desemprego de longa duração (grande parte dos 35 milhões de desempregados nos países da OCDE), diminuição da jornada de trabalho, perda de “peso” político e institucional dos sindicatos etc.”(p.65)

“Como em nossos países o capital é relativamente escasso, seu preço - o juro, neste caso - poderia atingir níveis muito altos. Para impedir isto, os governos podem atenuar essa alta, por meio de mecanismos legais, disciplinando o mercado financeiro e estabelecendo “tetos” para a taxa de juros.” (p.66)

“o aparelho produtivo e o mercado de serviços de fatores, diríamos que eles estão em simbiose, gerando até aqui um efeito combinado pela discrepância entre a oferta e a procura de serviços de fatores, de um lado, e pela determinação dos preços - e portanto demarcando os rendimentos de cada fator - do trabalho, do capital e dos recursos, de outro.” (p.67)

“O terceiro condicionamento se refere à própria estrutura da propriedade, que se apresenta de duas faces: a da propriedade e a da renda.” (p.67)

“A propriedade desses fatores estabelece uma tipificação das famílias, segundo o tipo e a quantidade de fatores a elas pertencentes.” (p.67)

“De outro lado, essa propriedade fatorial, dirigida ao mercado de serviço de fatores, e cedida mediante os preços fatoriais nele determinados, traduz a massa monetária da renda, não mais do ponto de vista funcional, mais sim do ângulo pessoal da distribuição.” (p.68)

“Este terceiro tipo de condicionamento - a demarcação do poder de compra das famílias - nada mais é do que a combinação dos dois efeitos anteriores (aparelho produtivo e preços dos fatores) agindo em interconexão com a estrutura da propriedade e causando, portanto, uma terceira diferenciação entre as famílias, que se reflete na distribuição pessoal da renda.” (p.68)

“Portanto, é a distribuição de renda de um sistema que estabelece a própria estrutura da demanda, a qual será ainda afetada pelas convicções vigentes no chamado mercado de bens e serviços de consumo” (p.69)

“Na teoria microeconômica, é estudado o comportamento do consumidor – quanto a preferências, gostos, preços e utilidades do consumo dos bens.” (p.69)

“Até o início deste século, essa teoria configurava o mercado como de livre concorrência, supondo a existência de um grande número de produtores que compunham, portanto, uma produção e uma oferta atomizadas, e por isso não tinham condições de manipular preços, submetendo-se, pois, à “soberania do consumidor”, o qual, expressando no mercado suas “preferências”, determinava ao aparelho produtivo o que e quando produzir, resultando da interação da procura e das possibilidades da oferta a determinação dos preços, ditos de equilíbrio.” (p.69)

“O sistema de preços, portanto, presta-se a “ajustar a oferta à procura, constituindo-se, pois, o elemento básico da distribuição do fluxo real entre as famílias, não levando em consideração as necessidades individuais ou coletivas, mas tão somente o poder de compra individual.” (p.70)

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