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OS FUNDAMENTOS DE ECONOMIA

Por:   •  9/2/2018  •  3.304 Palavras (14 Páginas)  •  376 Visualizações

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No entanto a crise trouxe conseqüências, e entre elas esta o surgimento do modelo bipolar, que trouxe uma nova estrutura competitiva, EUAxURSS, e seguiu durante toda a Guerra Fria. Mas a disputa nesse período não era relacionada ao comércio ou finanças, nem disputas para sustentar a hegemonia industrial para fins civis. A bipolarização era definida nos campos ideológico e estratégico-militar, os esforços eram centrados na corrida armamentista, para mostrar maior potencial bélico, caso estourasse uma guerra de fato, além de investimentos em avanços tecnológicos, da área bélica, e ratificações da capacidade estratégica superior, veja, pois a corrida ao espaço (situação que ambos países queriam mostrar-se mais capazes na conquista espacial).

No entanto nos 80, essa disputa particular acabou por trazer conseqüências graves pro campo político, que é de extrema importância numa nação, os gastos com armamentos comprometeram os campos da infra-estrutura e os binômios de P&D e C&T dos civis e, até mesmo atingindo o equilíbrio orçamentário do governo, de ambos países. Eles se viam numa situação de desestabilidade, por diferentes motivos, e tiverem que mudar seus interesses principais.

Foi então que entre os anos 80 e 90 passou se a adotar a questão econômica como determinante de supremacia e poder. Determinados pelos seguintes itens:

- -Domínio de informações estratégicas e de negócios;

- -Atratividade do país pra receber capitais privados e autônomos para investimentos em estruturas produtivas;

- -Custos sistêmicos competitivos: o governo como parte integrante da competitividade da nação em escala global;

- -Domínio de tecnologias avançadas de produção e de gerenciamento;

- -Cadeias competitivas de suprimentos;

- -Estruturas de mercado não cartelizadas, estimulando posturas competitivas em mega mercados;

- -Macroparcerias internacionais: co-participação em mercados comuns, uniões alfandegárias e blocos de integração;

- -Peso absoluto do PNB das economias integradas em macroparcerias.

- Considerados os novos fatores, que foram acima citados, é criado então um novo sistema, o multipolar. Em 2002, tem-se formados três blocos econômicos de força mundial e capacidade competitiva maior, a União Européia (Europa), o Acordo de Livre Comércio da América do Norte (América) e o Complexo do Pacífico (Ásia e Oceania). É o equilíbrio entre essas forças que mantém o mercado fluindo atualmente, agora se baseiam na conciliação e competitividade.

2- O desenvolvimento da Universalização do Desenvolvimento

O grande desafio global deste final do século é a universalização do desenvolvimento socioeconômico, esse um desafio que vai alem do conceito convencional de crescimento do PNB (Produto Nacional Bruto).

Em Modern theories of economic growth (Teorias modernas de crescimento econômico), H. G. Jones assinalou que “todo período histórico parece ter sido associado a um desafio econômico proeminente, e assim foi até recentemente com a eficácia comparativa das econômicas de mercado e de comando central e com depressão mundial, entre as duas guerras: elas ofuscaram outras questões, refletindo-se na política, na literatura e nas artes. Nos últimos anos, parece claro que a questão crucial tem sido o crescimento: a realização da expansão econômica, medida pelo acrescimento do PNB, total e per capita, tornou-se, pela primeira vez na história, o principal objetivo da maior parte dos países”.

Nesta virada para o século XXI, todavia, ainda persistem diferenças substantivas entre as nações, medidas por esse indicador e por outros aspectos da realidade econômica e social que se mantém fortemente correlacionadas com ele.

2.1- IDH e IDS: Índices de desenvolvimento Humano e social

Ainda se tratando do desenvolvimento da universalização do desenvolvimento venho falar agora sobre o IDH e IDS (Índice de Desenvolvimento Humano e Social).

Por trás dessas acentuadas disparidades encontram-se outros indicadores que evidenciam, com maior clareza, as reais diferenças ente as economias de alto e as de baixo PNB per capita. Invariavelmente, todos os países com menos de 1.000 dólares anuais de PNB per capita acusam insuficiência nos setores da nutrição, saúde, da educação e da habitação, além de mais altos índices de concentração da renda. Há forte correlação entre os mais relevantes indicadores do estágio socioeconômico alcançado e os níveis correspondentes do PNB per capita. As economias com PNB per capita médio superior a 25.000 dólares anuais alcançam padrões substantivamente distanciados das nações do extremo oposto, isso se da através das seguintes características:

- Padrão de vida próximo do nível de subsistência.

- Estrutura habitacional deficiente, com baixas taxas de urbanização.

- Alta proporção da população dedicada às atividades agrícolas e alta participação do setor primário.

- Educação rudimentar, alta taxa de analfabetismo etc.

- Baixa expectativa de vida ao nascer e mortalidade infantil elevada.

- Baixo e insuficiente consumo de calorias per capita.

- Indícios de desemprego disfarçado.

- Baixa proporção da poupança financeira bruta em relação a renda agregada.

- Volume insuficiente de capital per capita, decorrente de baixas taxas de investimento bruto.

O IDH considera além do PNB per capita vários indicadores de desenvolvimento, como a expectativa de vida ao nascer,as taxas de alfabetização de adultos, a paridade do poder efetivo de compra da renda interna. Mais recentes formas de indicadores estão surgindo, como as condições culturais prevalecentes, a relação entre o trabalho e o lazer e os graus observados da liberdade política.

Outro fato relevante e que a metodologia do IDS é semelhante à adotada pelas Nações Unidas para o IDH. Ambos têm como linha mestra o ordenamento dos países segundo valores obtidos para os indicadores selecionados.

2.2- O Rompimento dos Círculos Viciosos do Atraso

Abrindo

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