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Limite Liquido

Por:   •  19/4/2018  •  1.767 Palavras (8 Páginas)  •  264 Visualizações

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-O chão desnivelado e as rodas pequenas dos carinhos que movimentam os blocos são também causa de fissuras nos blocos;

-o curto tempo de permanência dos blocos na empresa e o precoce manuseio dos mesmos, são também vistos como causas de quebras.

Caso o bloco seja quebrado após a moldagem, ele devera ser devolvido ao silo, de onde será levada a betoneira, para o seu reprocessamento. A devolução devera acontecer num período de 2 a 3h, face as nossas condições climatológicas, ou seja, Manhas e tardes quentes e noites frias, por isso a PAF não considera uma medida urgente a criação de Estufas.

3.4.Custo de Produção e de Venda

Os custos unitários de produção do bloco variam de 7 a 8 mts, com inclusão do cimentos, areia, diesel para maquinas e salários, entre outras despesas enquanto que os de venda são 17mts por unidade de bloco, afirmou o Engenheiro-chefe da PAF, salientando que esses preços não são estáticos, face a situação económica do pais.

3.5.Limitações no processo produtivo

Quando há registos de uma muita chuva, a empresa não poderá produzir, isto porque a areia, que é por sinal uma das componentes indispensáveis na produção do bloco, fica muito molhada e deste modo sendo difícil medir a quantidade de água nela presente, isto devido a propriedade que ela tem de absorver água. Salientou-se que a mesma areia devera ser limpa, e havendo possibilidade de tê-la neste estado quando escavada ou arrancada a mão, visto que as condições topográficas, a areia é encontrada cerca de 1 metro, isto porque é encontrado no substrato uma camada preta, em seguida a areia e por fim a argila. Por isso que se o processo de escavagem da areia for a partir de maquinas, a possibilidade de obter uma areia limpa diminui, comprometendo uma boa produção de blocos.

4.Ampliação da Infra-estrutura ou Armazém

Para além de estender a produção de blocos, a PAF espera aumentar uma área de 900 m2, ou seja, 25x36. Parte dos 25 metros espera usar para manter coberta a areia que será usada diariamente, para maior controlo da humidade da areia e garantindo em simultâneo uma boa produção. A PAF espera com essa extensão diversificar os produtos oferecidos, para justificar o dinamismo do mercado, como prova da diversificação espera produzir telhas de cimento, pregos, maninhas, entre outros artigos.

4.1.Criticas externas na execução das obras de Ampliação

Durante a execução das obras, houve inevitavelmente pessoas que criticaram os buracos feitos nas paredes do Armazém actual, mas ele de forma convincente respondeu que “nos como Engenheiros, não podemos de forma alguma ter medo de sermos insultados, aquando das nossas convicções”, visto que na Engenharia maior parte ou quase tudo é sustentado por cálculos.

O engenheiro-chefe, aproveitou a mesma oportunidade para salientar que as paredes numa estrutura servem de enchimento e que as vigas e pilares devem suportar todas as cargas mesmo sem elas. Não parando ai, o Engenheiro-chefe afirmou que a movimentação dos blocos devera ser na forma horizontal e não em aclive e nem em declive, justificando deste modo a razão dos buracos nas paredes, que no término da obra de ampliação, serão definitivamente removidas, restando apenas os pilares, formando um único Armazém.

4.2.Detalhes das Obras de Ampliação

As paredes serão simples, levarão vigas de 2 em 2 metros. As paredes serão simples porque depois de construídas, existirão 50 cm de terra, que serão responsáveis pela pressão. Por essa razão que a PAF não viu necessidade de construir um murro de contenção em Betão, aliado ao facto das terras serem constituídas por ciber e serem muito duras, mas também a chuva que acabara de cair aquando da nossa visita, fortificou o solo.

A obra levara blocos de 15 na parte traseira e de 20 na parte lateral, isto pelo facto da parede traseira não ter uma pressão, visto que a terra que a envolve será posteriormente removida, deixando-a sem pressão e aliado ao facto que a PAF não tem aa disposição muitos blocos de 20 em suas instalações.

Os pilares são de 40x40, o tipo de estrutura projectada são asnas iguais ao antigo Armazém com vão de 18 metros à semelhança ao antigo Armazém.

Na parte lateral, ou seja, aparte que levara blocos de 20, levara ma caleira na parte de baixo para impedir infiltrações das paredes, que por sinal é um dos grandes males das terras, causando patologias nas paredes devido a humidade. Para tal considera-se imprescindível que se elimine a possibilidade de ocorrência de infiltração das águas, gerando por conseguinte baixos custos de manutenção da infra-estrutura, caso tenha sido bem construída.

O Engenheiro-Chefe admitiu que normalmente deveria ser feito o chão em primeiro lugar, após ao nível zero das fundações e posteriormente subir as paredes, mas ele preferiu subir as paredes, fará a cobertura e depois o chão, isto por razões económicas. Este método consiste em furar 5 cm na parte inferior da parede e meter o chão, embora este método tenha algumas limitações, ou seja, este não poderá ser feito simultaneamente em toda infra-estrutura, visto que “as paredes não flutuam”, por isso que este processo devera ser implementado ou executado de forma faseada, ou seja, do lado esquerdo primeiro, por exemplo, espera-se que seque bem e depois do direito. Importante lembrar que o Engenheiro-chefe, salientou que esse método não é o mais correcto mas, por razoes económicas é o mais adequado.

Salientou também que antes do chão ser metido, devera ser compactado através de um cilindro, embora que a compactação depois das paredes podem gerar fissuras, razão pela qual este processo devera ser feito de forma cautelosa.

Por causa das chuvas que estão a caminho, o Engenheiro-chefe pretende sair das terras e subir as paredes, encher os pilares e a viga de coroamento em simultâneo, para maior flexibilidade.

5.Assistência Medica aos Trabalhadores

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