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ECONOMIA BRASILEIRA COMTEMPORANIA

Por:   •  6/7/2018  •  1.305 Palavras (6 Páginas)  •  274 Visualizações

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No dia 03 de outubro de 1950, os brasileiros vão as ruas escolherem o sucessor de Dutra, Getulio é eleito o presidente do Brasil. O segundo mandato de Vargas foi marcado por importantes iniciativas, nas áreas sociais, e econômicas. No segundo mandato Vargas elaborou uma política desenvolvimentista baseado no fortalecimento das indústrias de base: siderurgia, petroquímica, energia e transporte.

Porem na fase final de seu governo, as pressões de grupos oposicionistas civis e militares, desencadeou uma aguda crise política que levou Vargas a interromper seu mandato com um ato que atentou pela própria vida: o seu suicídio.

2- “Os primeiros modelos da economia política brasileira surgiram na esteira do forte avanço da acumulação capitalista no Brasil, verificado principalmente no após guerra. (...) Foi a partir desses estudos que surgiram, no final dos anos 50, as primeiras tentativas bem sucedidas de representar a economia brasileira em sistemas conceituais mais complexos e abrangentes. (...) Isso indicava que o salto teórico dar-se-ia justamente quando se conseguisse apreender as especificidades do capitalismo retardatário brasileiro... (...) Cientes desses problemas, os primeiros artífices da economia política brasileira interpretavam o avanço do capitalismo no Brasil como um processo de substituição de importações.” (GUIDO MANTEGA, 1984).

Fale sobre o Processo de Substituição de Importações e as definições, semelhanças e distinções existentes entre dois autores clássicos a respeito desse tema: Celso Furtado e Maria da Conceição Tavares.

O processo de industrialização no Brasil, se da através da substituição de importações.

A atividade voltada para o mercado interno passa a ser o elemento decisivo na determinação o elemento decisivo na determinação do nível de investimento da economia.

Após a revolução de trinta, o governo Vargas decide retomar a defesa do café, tendo em vista não só os interesses dos cafeicultores, mas também os interesses nacionais.

Para Celso Furtado a atividade voltada para o mercado interno passa a ser o elemento decisivo na determinação do nível de investimento da economia. Após a nova política do café, que fazia via compra de estoques, utilizava recursos provenientes, para Celso Furtado, da expansão de créditos, e por esse motivo, o governo brasileiro, transformou a política de defesa do setor cafeeiro em programa de “fomento a renda nacional”, e em verdade construindo através de pirâmides.

A compra do excedente da produção cafeeira evitava o declínio substancial da renda interna, mas o desequilíbrio externo, fruto do declínio dos preços do café no mercado internacional, provocava brusco aumento do preço dos produtos importados em função da desvalorização da moeda nacional diante da estrangeira. Assim percebe-se, como se processa o “deslocamento do centro dinâmico” da economia brasileira: antes situado nas exportações, passa agora para a procura do mercado interno, principalmente para a indústria.

A ruptura das relações econômicas do Brasil com o exterior, a economia brasileira encontrou os meios para industrializar-se; em segundo lugar com a intervenção do estado, principalmente por meio do planejamento econômico, teria sido outra condição para garantir o sucesso da industrialização.

A tese central de Maria da conceição Tavares é que a dinâmica do processo de desenvolvimento pela via de substituição de importações pode atribuir-se, em síntese, a uma serie de respostas aos sucessivos desafios colocados pelo estrangulamento do setor externo, através dos quais a economia vai se tornando quantitativamente menos dependente do exterior e mudando qualitativamente a natureza da dependência.

As possibilidades de expansão da oferta interna segundo Tavares, reside em três frentes, a saber: a maior utilização da capacidade produtiva já instalada, a produção de bens e serviços relativamente independentes do setor externo e a instalação de unidades produtivas substituidoras de bens anteriormente importados.

A industrialização teve idéia de que com ela, o Brasil poderia se industrializar, e com isso ter o maior comando do capitalismo brasileiro, com o acumulo de bens de produção e bens de capital.

A industrialização mais o desenvolvimento tecnológico faziam com que o Brasil pudesse ser comparado com os outros países industrializados.

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