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TRABALHO DE ETICA CONTABILIDADE

Por:   •  28/10/2017  •  3.177 Palavras (13 Páginas)  •  506 Visualizações

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LIVRO IV

‘’Ora, as ações virtuosas são praticadas tendo em vista o que é nobre. Por isso o homem liberal, como as outras pessoas virtuosas, dá tendo em vista o que é nobre, e como deve; pois dá, às pessoas que convém, as quantias que convém e na ocasião que convém, com todas as demais condições que acompanham a reta ação de dar. E isso com prazer e sem dor, pois o ato virtuoso é agradável e isento de dor. O que menos pode ser é doloroso. ’’ A liberdade esta diretamente ligada à riqueza e considerada bons aqueles que ajudam o próximo de maneira nobre, que prefere fazer o bem ao permanecer com uma riqueza de posse sem ter atitudes louváveis e bem vista. O homem liberal prioriza o bem esta das pessoas, ficando com muito pouco pra si e contribuindo ‘’ a prodigalidade e a avareza são excessos e deficiências, e em duas coisas: no dar e no receber. Pois incluímos o gastar no gênero dar. Ora, a prodigalidade excede no dar e no não receber, mostrando-se deficiente no receber, enquanto a avareza se mostra deficiente no dar e excede no receber, salvo em pequenas coisas. As características da prodigalidade não se encontram sempre combinadas, pois não é fácil dar a todos se não se recebe de ninguém. As pessoas pródigas, que dão em excesso, não tardam a exaurir as suas posses. ’’Essas pessoas, apesar da mesma característica do liberalista, não fazem como se deve, de forma nobre, não procuram saber qual a procedência do que dão e muitas vezes tornam ricos aqueles que deveriam ser pobres. Tanto a avareza quanto a prodigalidade é contrario a liberalidade, pois os primeiros têm em comum o amor ao lucro. Tratemos agora, da magnificência que apesar de ter relações com riqueza, envolve apenas gastos, ultrapassando a liberalidade, pois, envolve grandes quantias. ‘’ Porquanto o magnificente é liberal, mas o liberal nem sempre é magnificente. ’’ A deficiência nesse tipo de caráter é chamada de mesquinhez enquanto o excesso, vulgaridade, mau gosto, pelos gastos ostentosos. O magnificente busca as valias, sem procurar saber valores, porém pra se considerado, é necessário que esteja gastando as quantias suas, conquistada com esforço ou provenientes dos antepassados, por este motivo um pobre não pode ser um deles, tendo em vista não possuir bens e os que pretendem ser nesta situação são considerados tolos, por gastar o que não tem, eles procuram gastar em objetos valiosos, obras de arte das mais antigas e decorações pra suas casas, porém, tem o considerado vulgar, gastando com exageros e desnecessariamente, como por exemplo, no jantar para amigos em forma de banquete de festa e assim gastando com mau gosto, não fazendo para mostrar a honra e sim sua riqueza, já o mesquinho, mede tudo e fica reclamando o tempo topo que ta gastando muito, porém estas deficiências não desonram ninguém e não é nociva aos demais. O magnânimo se julga merecedor de grandes coisas, já quem apenas se considera merecedor sem tais qualidades, é vaidoso. ‘’O homem que se considera menos merecedor do que realmente é, é indevidamente humilde, quer os seus méritos sejam grandes ou moderados, quer sejam pequenos, mas suas pretensões ainda menores. E o homem cujos méritos são grandes parece ser o mais indebitamente humilde; ’’ apesar da ambição das coisas exteriores, a hora é o bem mais precioso que se pode desejar e isso o magnânimo procurar sempre seguir, enquanto o vaidoso ‘’ excede em relação aos seus méritos próprios, mas não excede as pretensões do magnânimo.’’ Os homens magnânimos são considerados bons, por está razão merecem coisas boas, por está buscando a honra e afastando a desonra, conduzindo a riqueza com moderação e respeito. ‘’Mas, em verdade, só merece ser honrado o homem bom; aquele, porém, que goza de ambas as vantagens é considerado mais merecedor de honra. No entanto, os homens que, sem serem virtuosos, possuem tais bens nem têm por que alimentar grandes pretensões, nem fazem jus ao nome de "magnânimos"; porquanto essas coisas implicam virtude perfeita. Isso não impede, porém, que se tornem desdenhosos e insolentes, pois sem virtude não é fácil carregar com elegância os bens da fortuna.’’ Há aqueles que apesar da fortuna e por tentar imitar e não ser o magnânimos, agem de forma vulgar, passando por cima de tudo e fazendo suas próprias regras. Magnânimo não se expõe a perigos insignificantes, nem tem amor ao perigo, pois estima poucas coisas; mas enfrentará os grandes perigos, e nesses casos

não poupará a sua vida, sabendo que há condições em que não vale a pena viver. É também muito capaz de conferir benefícios, mas envergonha-se de recebê-los, pois aquilo é característico do homem superior e isto do inferior. E costuma retribuir com grandes benefícios, pois assim o primeiro benfeitor, além de ser pago, incorrerá em dívida para com ele e sairá lucrando na transação. Parece também lembrar-se de todos os serviços que prestou, mas não dos que recebeu (pois quem recebe um serviço é inferior a quem o presta, mas o magnânimo deseja ser superior). Geralmente as pessoas consideradas benfeitor, procuram expor o que faz pra ter o reconhecimento daquilo o tempo todo, assim como, tirar proveito disso. O magnânimo além de não pedir nada, adota uma atitude digna e não ambiciona as coisas que são vulgarmente acatadas, além de ser de poucas ações, mas grandes e notáveis, eles são abertos e verdadeiros, expressando seus sentimentos, contrario são considerados covardes por valorizar mais a opinião dos outros a sua verdade, além de não guardarem rancor de ofensas. ‘’ A calma é um meio-termo com respeito à cólera. Não havendo nomes nem para a posição intermediária nem para os extremos, colocamos a calma nessa posição, se bem que ela se incline para a deficiência, que tampouco tem nome. O excesso poderia ser chamado uma espécie de "irascibilidade", pois que a paixão é a cólera, ao passo que suas causas são muitas e diversas. ’’ a calma em partes é considerada positiva, no momento que o homem possui calma pra resolver determinas situações que não cabe a força se torna virtuoso, porém a partir do momento em que não é capaz nem de se defender, torna-se tolo e escravo das situações que surgem constantemente na vida. Precisa ter o meio termo das coisas uma vez que são censurados aqueles que agem com excesso.

‘’Nas reuniões de homens, na vida social e no intercâmbio de palavras e atos, alguns são considerados obsequiosos, isto é, aqueles que para serem agradáveis louvam todas as coisas e jamais se opõem a quem quer que seja julgando que é seu dever "não magoar as pessoas que encontram"; enquanto os que, pelo contrário, se opõem a tudo e não têm

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