A ÉTICA NOS NEGÓCIOS
Por: kamys17 • 11/2/2018 • 1.820 Palavras (8 Páginas) • 343 Visualizações
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PLANO DE NEGOCIOS - PLANEJAMENTO ESTRATEGICO DE RECURSOS HUMANOS
Para que uma empresa obtenha sucesso, alcance seus objetivos e se mantenha competitiva no mercado, um fator torna-se indispensável: a elaboração de uma estratégia organizacional. Dentro desse contexto a presença do profissional de RH é fundamental, pois será essa a área que contribuirá para o alcance dos objetivos corporativos e, ao mesmo tempo, buscará atender às necessidades dos colaboradores.
A vantagem de se elaborar um planejamento estratégico em RH é que através dessa ação a empresa poderá garantir o alinhamento das ações voltadas para a Gestão de Talentos com a estratégia e o negócio da organização, conseqüentemente, com o alcance dos resultados. Segundo Daniele Fonseca, consultora da CC&C Gestão de Pessoas e mestre em Administração/Gestão Estratégica das Organizações, é importante que a empresa dê um caminho a ser trilhado pelas pessoas que vão executar o processo. "O planejamento, inclusive, é essencial para estabelecer os indicadores de resultados", complementa.
Não existe um momento exato para a elaboração de um planejamento estratégico de RH, pois isso irá depender de cada organização. Quanto mais conhecimento sobre o que se é e o que se quer, mais rápido o planejamento é realizado. O tempo que será gasto na estruturação desse trabalho também irá variar de acordo com o nível de conhecimento e a metodologia usada pela organização. Geralmente, as empresasfazem a elaboração desse trabalho no quarto trimestre de cada ano. É importante destacar que mesmo os planejamentos plurianuais devem ser revistos periodicamente, para que possam ser adequados às variações do mercado e à conjuntura da própria corporação. De acordo com Daniele Fonseca, durante a estruturação dessa ação é indispensável que estejam presentes a diretoria da empresa, o gestor de Recursos Humanos e os demais profissionais envolvidos no planejamento estratégico da organização.
O primeiro passo para a área de RH elaborar um trabalho consistente é conhecer o negócio e o contexto da organização, ou seja, o mercado, as tendências e a concorrência. Outro fator relevante é manter um estreito vínculo das ações propostas com os valores e a missão da empresa, pois isso irá demonstrar que a área de RH realmente conhece as necessidades dos colaboradores e, para isso, o RH precisa conversar e estar perto dos funcionários.
Durante a elaboração do planejamento estratégico, a área de RH precisa conhecer os recursos disponíveis, a equipe envolvida no processo, as possibilidades de inovação e as possíveis mudanças no negócio em curto, médio e longo prazo, além de observar a viabilidade de investimento do tempo que será exigido dos profissionais de outras áreas. A consultora destaca, ainda, que outro aspecto a ser levado em consideração e de fundamental importância é respeitar a cultura organizacional. "Se desejarmos que essa cultura sejamodificada, é preciso pensar que essas ações devem ser privilegiadas no planejamento e devem ocorrer de forma gradativa", ressalta, ao reforçar que as todas as etapas de um planejamento estratégico em RH são importantes e devem ser realizadas de forma integrada e harmônica.
Quando questionada sobre o motivo que leva muitas empresas a deixarem o planejamento estratégico "no papel", Daniele Fonseca explica que isso normalmente ocorre pelo fato da área de RH não contar com o patrocínio da direção. "Entendo que o planejamento estratégico não deve ser feito somente pela área de Recursos Humanos, mas ser uma ação vinculada à estratégia entendida de forma ampla", afirma. Outra questão que traz problemas ao êxito do trabalho é a falta de comunicação. Quando o planejamento estiver concluído, por exemplo, é preciso informar aos colaboradores a visão sistêmica sobre o que será feito e o motivo que levou a empresa a tomar determinada decisão. Dessa forma, todos os profissionais compreenderão os limites de atuação e tomarão conhecimento sobre o que será atingido no período estabelecido.
Inclusive, ela dá dicas para que os profissionais de RH não vejam o planejamento estratégico da área esquecido em alguma gaveta. "Foquem o negócio. Não sejam assistencialistas ou paternalistas. Mensurem resultados. Comprometam a direção e os profissionais envolvidos na estratégia, comuniquem com assertividade. Usem o planejamento como guia para tomada de decisão",
studo de Caso: Grupo Schincariol
Questões
01. O fato que impulsionou a entrada do Grupo Schincariol no mercado cervejeiro foi o fato que as empresas não conseguiam atender a demanda deste mercado. O produto mais barato foi resultado de uma estratégia de diferencial]cão pelo preço como forma de posicionamento no mercado.
02. O fato da concentração das decisões na pessoa de Nelson Schincariol não permitia uma estruturação completamente profissional dentro da empresa. A governança corporativa era falha. Logo após sua morte a empresa passou por um período de estagnação, chegando até mesmo a perda de mercado.
03. Foi uma decisão não programada em reação as condições do mercado. Não consideramos uma decisão eficaz, pois os objetivos traçados não foram atingidos.
04. O conceito de Racionalidade Limitada de Simon diz que a racionalidade nunca será completa porque nunca se terá controle completo de todas as variáveis. No lançamento da Nova Schin foram levadas em conta fatores aprendidos no processo de criação da Primus. O planejamento do lançamento da Nova Schin foi feito com mais calma, tempo e recursos.
05. Vantagens: Não carregar o preconceito que a antiga marca sofria.
Desvantagens: Não leva a tradição da marca.
06. O lançamento da Nova Schin foi uma decisão racional. Pois eles já haviam obtido experiência com a Primus e a Glacial, e desta vez, todos os fatores estavammuito mais claros.
Para reduzir a imprevisibilidade da decisão foram realizadas várias pesquisas, tanto para avaliar os problemas e posição da antiga marca no mercado, quanto para conhecer as preferências de paladar
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