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A ESTRUTURA DE CUSTO E FORMAÇÃO DE PREÇO DE VENDA.

Por:   •  19/12/2018  •  3.057 Palavras (13 Páginas)  •  302 Visualizações

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Entretanto, em diferentes contextos, sob condições de mercado, de economia e política diversas, as empresas utilizam diferentes procedimentos para calcular os custos dos seus produtos. Pois, um sistema de custeio, evidencia a forma de alocação dos custos fixos e variáveis aos produtos, o que permite demonstrar a “rentabilidade” de cada item e assim, constitui-se em um elemento de fundamental importância para o processo de tomada de decisão. A partir daí o sistema de custos poderá maximizar o retorno sobre o resultado financeiro e assegurar o equilíbrio indispensável para o sucesso do negócio. (MAHER, 2011)

2.1 Metodos de Custeio.

- Custos diretos

Essa categoria abrange todos os custos relacionados com a fabricação do produto ou serviço como matéria-prima, mão-de-obra direta, tributos e comissões sobre vendas etc., porém os demais gastos são transferidos para apuração de resultado como despesas, sem serem apropriados aos produtos fabricados (WERNKE, 2001).

- Custos indiretos

Caracterizam-se por apresentar dificuldades na identificação para cada unidade de produto fabricado ou comercializado sendo apropriados aos produtos finais como, por exemplo, aluguel da unidade fabril de uma organização ou a conta de energia elétrica de uma empresa que fabrica seus produtos, pois a organização só terá um custo se a mesma fabricar algo, caso contrário, a mesma ocasionará despesa (MARTINS, 2003).

- Custos fixos

Com base no pensamento de Martins (2003), o qual afirma que não existe custo ou despesa eternamente fixo, pode-se constatar que custo fixo é a soma de todos os fatores fixos de produção. É claro que, os custos fixos podem mudar, isso não os torna variáveis. Sendo que, torna-os fixos a uma nova taxa: ou mais alta ou mais baixa (MOWEN & HANSEN, 2003).

- Custos variáveis

Estes custos, também são conhecidos como custos marginais em razão da exclusão das "cargas fixas". Imputa-se, na apuração do custeio direto: os materiais diretos, a mão-de-obra direta e os custos gerais variáveis. Este tipo de custos está diretamente ligado ao volume de produção ou de vendas. Sendo que, quanto maior for seu volume de produção maior serão os custos variáveis totais (WERNKE, 2001).

- Custos semi-variáeis

São aqueles que registram as oscilações de gastos de despesas que se verificam no ciclo de produção, sem manter, entretanto, uma constante proporção nos aumentos ou diminuições das unidades produzidas (CALDERELLI, 2002).

- Custos semi-fixos

Estes custos variam de acordo com o nível de produção, porém obtém uma parcela que existe, mesmo que não haja produção. Para um melhor entendimento, pode-se citar um exemplo da conta de energia elétrica de uma fábrica, na qual a empresa, prestadora desse serviço, cobra uma taxa mínima, mesmo que nada seja gasto no período, embora o valor total da conta dependa do número de quilowatts consumidos e do volume de produção da organização (WERNKE, 2001)

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3 COMPONENTES DE CUSTOS

A tarefa de apurar os custos de produção deve considerar três grandes grupos de gastos:

Mão de obra; materiais (matéria-prima, embalagens e materiais secundários); custos gerais de fabricação (energia elétrica, manutenção, depreciação de maquinário etc.). (MAHAGESTAO, 2013)

3.1 Materiais

São os insumos utilizados na fabricação de um novo produto, e são classificados em:

- Direto

São os materiais utilizados na fabricação direta como a matéria prima que entra em maior quantidade na produção, seguindo dos materiais secundários e do material de embalagem; são considerados diretos pois são de fácil identificação em relação ao produto. (BERBEL, 2017)

- Indiretos

Os materiais que são utilizados durante o processo de fabricação, tais como: materiais de expediente, de limpeza, óleos lubrificantes para as maquinas, etc. (BERBEL, 2017)

- Matéria Prima

A Matéria Prima compreende os materiais aplicados na fabricação de um produto e que fazem parte dele. Entre os materiais integrantes de um produto encontramos aqueles cuja quantidade efetivamente consumida podemos identificar nesse produto e aqueles que não podemos. Os Primeiros são considerados Custos Diretos e os demais indiretos, pois sua apropriação se dará por Rateio. (Filho, 2008)

- Material Secundários

São os materiais que entram em menor quantidade na fabricação dos produtos. (Ex: prego, cola, verniz, etc. usados na fabricação).

- Materiais de Embalagem

São os materiais destinados a embalar os produtos, antes que eles saiam da área de produção. (Ex: Papelão, ligas metálicas para embalar o produto). (BERBEL, 2017)

3.2 Mão-de-Obra

Mão de obra refere se ao trabalho manual empregado na produção industrial.

- Mão-de-Obra Direta

Segundo Fiore (2014), mão de obra direta diz respeito ao trabalho executado por funcionários que estão diretamente atuando na fabricação de produtos. Ou seja, são os trabalhadores da linha de produção.

- Mão-de-Obra Indireta

Mão de obra indireta é o trabalho realizado de supervisão ou apoio à produção, tais como a limpeza, manutenção de máquinas, vigilância, etc. Além disso, a mão de obra, tanto direta como indireta, tem um custo, o qual é uma das parcelas correspondentes ao custo total de um objeto fabricado.

É importante saber como calcular a mão de obra direta e a indireta porque elas influenciam o valor final de um produto. Assim, para fins de pagamento, é preciso saber identificar quem são os operários diretos e os indiretos. A legislação trabalhista brasileira garante ao trabalhador uma contratação com no mínimo 220 horas por mês.

Enquanto

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