Unidade de Aprendizagem: Estudos Socioculturais
Por: Rodrigo.Claudino • 29/1/2018 • 1.254 Palavras (6 Páginas) • 487 Visualizações
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Dessa forma, ao refletir a realidade atual, pode-se constatar que os direitos humanos não estão sendo respeitados. Ainda há escravidão, jornadas árduas de trabalho com baixos salários, exploração do trabalho infantil, censura política na televisão que, porem hoje se dá o nome de censura ética. As manifestações de hoje são represadas pela mídia, pela polícia, pelo governo.
No entanto, devemos ter em mente que com a internet e redes sociais o povo tem mais uma ferramenta para lutar por seus direitos. É fundamental ter esclarecimento, respeito, força e união para lutar por direitos e ter voz ativa, assim como o poeta Thiago de Mello.
2) Das várias questões abordadas nos conteúdos da Unidade de Aprendizagem, uma se refere às manifestações culturais e suas formas. Duas são as principais: as manifestações materiais e as manifestações não materiais. Demonstre compreensão destes conteúdos analisando a música abaixo a partir das seguintes ações:
a) Identifique, no mínimo, três evidências de manifestações materiais e três de manifestações não materiais (2,0 pontos);
b) Pesquise em sítios na internet e apresente alguma outra obra de arte (música, imagem, texto literário) com evidências das duas formas de manifestações culturais, justificando a resposta (2,0 pontos).
Feijoada Completa
Chico Buarque
Mulher, você vai gostar:
Tô levando uns amigos pra conversar.
Eles vão com uma fome
Que nem me contem;
Eles vão com uma sede de anteontem.
Salta a cerveja estupidamente
Gelada pr'um batalhão
E vamos botar água no feijão.
Mulher, não vá se afobar;
Não tem que pôr a mesa, nem dá lugar.
Ponha os pratos no chão e o chão tá posto
E prepare as lingüiças pro tiragosto.
Uca, açúcar, cumbuca de gelo, limão
E vamos botar água no feijão.
Mulher, você vai fritar
Um montão de torresmo pra acompanhar:
Arroz branco, farofa e a malagueta;
A laranja-bahia ou da seleta.
Joga o paio, carne seca,
Toucinho no caldeirão
E vamos botar água no feijão.
Mulher, depois de salgar
Faça um bom refogado,
Que é pra engrossar.
Aproveite a gordura da frigideira
Pra melhor temperar a couve mineira.
Diz que tá dura, pendura
A fatura no nosso irmão
E vamos botar água no feijão.
Atalho para o vídeo: https://www.youtube.com/watch?v=W8nyY39Oo50
3) A necessidade de reconhecimento político entra para o debate acadêmico a partir da década de 90, aproximadamente, quando um grupo de intelectuais identificados com a causa do multiculturalismo abre espaço para o debate sobre a problemática do reconhecimento das identidades coletivas e a sobrevivências das culturas. A questão que está no centro desse debate pode ser resumida na manifestação do filósofo alemão Jürgen Habermas:
Depois de compreendermos verdadeiramente esta ligação interna entre a democracia e o Estado constitucional, tornar-se-á claro que o sistema de direitos não ignora nem as condições sociais desiguais, nem as diferenças culturais. O que é considerado como direitos iguais para as mulheres ou para as minorias étnicas e culturais nem sequer pode ser corretamente entendido até os membros desses grupos articularem e justificarem, em discussão pública, o que é importante para o tratamento igual ou desigual em casos típicos. (HABERMAS, ANO).
A partir desse enfoque, explique como o tema apresentado se insere na teoria da cultura e em que aspecto ele se identifica com a evolução teórico-metodológica da Antropologia Cultural. Elabore um texto de até 13 linhas. (3,0 pontos)
R: Com a evolução teórica metodológica da Antropologia Cultural, foi possível observar melhor as características das minorias e as diferenças dentro da sociedade.
Minorias estas que obtêm características próprias, identificando determinados lugares e culturas, tornando-se assim objeto de um estudo mais aprofundado deixando a definição de cultura muito mais democrática.
Estamos caminhando para uma sociedade mais democrática, mas algumas pessoas ainda mantem pensamentos retrógados impedindo assim que a sociedade evolua totalmente.
Vivemos em um mundo plural. E esse é o caráter da nossa sociedade. Então
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