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Por:   •  12/7/2018  •  1.532 Palavras (7 Páginas)  •  246 Visualizações

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Podemos ver através do tempo que as escolas foram promovidas pelo Estado e pelas famílias como o espaço não só de ensino aprendizagem, mas também de valores. Cabendo assim as escolas terem essa missão, inseridas até mesmo nos conteúdos disciplinares.

A partir da nova LDB, promulgada em particular com os Parâmetros Curriculares Nacionais, ficou explicitado para todas as instituições de ensino o reconhecimento da importância do ensino e a aprendizagem dos valores na educação escolar, e doutra sorte, o Conselho Nacional de Educação (CNE), ao estabelecer as diretrizes curriculares para a educação básica, deu um caráter normativo à inserção e integralização dos conteúdos da educação em valores nos currículos escolares. O artigo 27 da LDB faz referência à educação em valores ao determina que os conteúdos curriculares da educação básica observarão, ainda, as seguintes diretrizes “a difusão de valores fundamentais ao interesse social, aos direitos e deveres dos cidadãos, de respeito ao bem comum e a ordem democrática” (inciso I).

É preciso trabalhar no âmbito do desenvolvimento moral dos alunos, através de conteúdos e metodologias que favoreçam os temas transversais. Criar espaços onde os educandos possam falar e opinar sobre suas inquietações e aspirações. Fazer os alunos entender os demais, aprender a respeitar e escutar o outro, a ser solidários, ser tolerantes, compartilhar saberes, tomar decisões.

O professor por sua vez, deve envolver a equipe de profissionais e a comunidade atuando para a formação e cidadania dos seus educandos, visando um comprometimento atitudinal e comportamental.

respeitar as diferenças individuais e, sem comparar um aluno em relação a outros, fazer um julgamento com base nos objetivos alcançados por ele.

A intervenção na realidade com as propostas de ferramenta apresentados com o Planejamento Participativo, tem sido uma tendência nos momentos de reflexões e práticas na construção e estruturação da realidade individual e social. De forma ampla e complexa, com a implantação de técnicas e instrumentos de organização das ações inclusivas e transformadoras onde a diminuição ou extinção da injustiça social tão gritante nos dias atuais. Incorporando filosofias e saberes nos diversos níveis de planejamento com o marco referencial, desde a compreensão e contextualização da situação, o diagnóstico indicado nesse momento intermediando a situação real e atual com o que se almeja nas propostas estabelecidas, e a tomada de decisão e elaboração das ações e metas, chamada programação, sendo e fazendo a diferença com as categorias regras, atitudes, ações e rotinas.

é, de fato, uma tendência (uma escola) dentro do campo de propostas de ferramentas para intervir na realidade. Ele se alinha ao lado de outras correntes, como o Planejamento Estratégico, o Gerenciamento da Qualidade Total1 ... Como tal, ele tem uma filosofia própria e desenvolveu conceitos, modelos, técnicas e instrumentos também específicos. Convém, desde logo, ressaltar alguns pontos em que o Planejamento Participativo se distingue das demais correntes, mesmo correndo o risco de alguma repetição posterior para melhor aprofundar alguma idéia.

a) Ele foi desenvolvido para instituições, grupos e movimentos que não têm como primeira tarefa ou missão aumentar o lucro, competir e sobreviver, mas contribuir para a construção da realidade social. Tais entidades, incluindo aqui governos e seus diversos órgãos, não dispunham de ferramenta adequada para organizar seus processos de intervenção na realidade e vão, aos poucos, aproveitando-se do que o Planejamento Participativo lhes oferece para isto. Na América do Sul têm sido as escolas as instituições que mais utilizaram esta ferramenta para organizar seus processos de construção da prática escolar com um sentido de contribuir para a construção das pessoas e das estruturas sociais. Também redes de ensino oficial, sobretudo as ligadas aos municípios foram beneficiadas com a aplicação de conceitos, modelos, técnicas e instrumentos gestados dentro do Planejamento Participativo.

b) Ele parte da verificação de que não existe participação real em nossas sociedades, isto é, de que há pessoas e grupos dentro delas que não podem dispor dos recursos necessários ao seu mínimo bem-estar. Mais do que isto: parte da clareza de que isto é conseqüência da organização estrutural injusta destas mesmas sociedades.

c) Propõe-se, por isto, como ferramenta para que as instituições, grupos e movimentos que para isto existirem, e, obviamente, para os governos e seus órgãos, porque para isto existem, possam ter uma ação e um ser direcionados a influir na construção externa da A Posição do Planejamento Participativo 83 realidade, ou seja, a serem, eles mesmos, apenas meios para a busca de fins sociais maiores.

d) Como conseqüência, constrói um conjunto de conceitos, de modelos, de técnicas e de instrumentos que permitam utilizar processos científicos e ideológicos e organizar a participação para intervir na realidade, na direção conjuntamente estabelecida.

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