PIM II GESTÃO FINANCEIRA

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O ano de 1999 foi de grandes modificações para a empresa, iniciou-se um plano de expansão com o propósito de aumentar a variedade de produtos oferecidos, renovar a marca Marisa e modernizar suas lojas, reformando-as e ampliando-as, acrescentando suas receitas em lojas de departamentos de cama, mesa e banho e adotando o conceito de exposição dos produtos nas lojas por estilos de vida. As lojas tornaram-se bem decoradas e iluminadas e passou a possuir vitrines criativas e atrativas. Além disso, nesse mesmo ano para melhor atender às necessidades das clientes, a companhia criou seu cartão de crédito Private Label, o cartão Marisa, para oferecer crédito facilitado as suas clientes e além das Lojas Físicas, a empresa possui uma loja virtual, a Marisa Virtual que também foi criada em 1999.

Em 2008 foi fechado um acordo comercial com o banco Itaú, no qual foi estabelecido o lançamento do cartão de crédito bandeirado pela Mastercard com o logo da Marisa, que possibilita o cliente a utilizar não apenas na loja e sim em qualquer outro tipo de operação. E a mais recente conquista das Lojas Marisa é o setor de calçados inaugurado no dia 05 de maio de 2012.

E no final do ano de 2015 as Lojas Marisa apresentou as medidas para recuperar lucro e receita nos próximos trimestres. As ações envolvem o fechamento de lojas, fim das vendas por catálogo, redução do programa de fidelidade e mudanças no braço financeiro da companhia devido à crise economica enfrentada no Brasil que veremos ao longo do projeto apresentado.

- ECONOMIA E MERCADO

Segundo Paul A. Samuelson e William D. Nordhaus (2011), Economia pode ser definida como a ciência que estuda a forma como a sociedade utiliza os recursos escassos para produzir bens com valor e de como esses bens são distribuídos entre os indivíduos.

Com base nos problemas econômicos básicos, que seria o que produzir? Quanto produzir? Como produzir? Para quem produzir? a Marisa decidiu se especializar em moda feminina, tornando-se uma das maiores redes de lojas de departamento de vestuário feminino do Brasil, tendo como foco mulheres entre 20 e 35 anos de idade da Classe C que é a maior classe social do Brasil.

Atualmente, a Marisa possui 401 lojas presentes em todas as regiões brasileiras , proporcionando a adequação à realidade das diversas regiões do Brasil, como exemplo a concorrência, as preferências e características da população de cada região: clima, biotipo e perfil de renda. O que aumenta as vantagens competitivas com a adaptação dos produtos e das lojas ao público-alvo de cada região, Possuindo quatro centros de distribuição estrategicamente localizados próximos aos maiores centros consumidores do Brasil, a entrega de mercadorias se torna mais eficiente, rápida e com custos menores, permitindo ampliar a capacidade de todas as lojas sem necessidade de grandes investimentos.

2.1.Problemas Econômicos (ok)

( Influência do mercado nacional sobre o segmento)

Atualmente o Brasil vive em grande momento de incerteza, com constante elevação das taxas de juros, desaceleração da economia nacional e a desvalorização do Real ante o Dólar, especialistas acreditam em um período de esfriamento na economia do país. Como qualquer outro segmento, O setor de varejo de roupas é bastante sensível a diminuições no poder de compra dos consumidores de baixa renda e a ciclos econômicos desfavoráveis. A enorme concorrência do setor e as variações climáticas e de sazonalidade das vendas de produtos da moda, influenciam diretamente as operações da Marisa Podendo assim resumir a influência do mercado nacional como a ferramenta que impulsiona a demanda no segmento.

De forma geral, o segmento varejista de vestuário e de cama, mesa e banho no Brasil, é muito esparso e, consequentemente, bastante competitivo, devido a inúmeros fatores como: porte e tradição da instituição, público-alvo, localização das lojas, público frequentador, área de influência da loja, acesso ao transporte público, produtos oferecidos, entre outros. Assim, as principais diferenças que marcam a concorrência no mercado varejista referem-se à qualidade e à diversidade dos produtos oferecidos, ao atendimento, aos preços praticados, ao layout das lojas, as marcas oferecidas, a capacidade de concessão de crédito aos clientes e a quantidade de serviços opcionais oferecidos.

2.2.Impactos econômicos sofridos pela instituição. (ok)

Tendo em vista as incertezas econômicas e politicas, A rede varejista Lojas Marisa aumentou em mais de três vezes seu prejuízo do primeiro trimestre de 2016 em relação ao mesmo período de 2015. Segundo a varejista, a queda está relacionada a um forte recuo no fluxo de clientes em lojas, verificado desde o segundo semestre de 2015.

A linha final do balanço também foi prejudicada pelo resultado operacional, que registrou prejuízo de R$ 7,8 milhões, frente aos R$ 6,3 milhões positivos no primeiro trimestre de 2015. As Lojas Marisa anunciou medidas para recuperar lucro e receita nos próximos trimestres. O fim da venda de produtos por catálogo (venda direta) foi uma das mudanças informadas no final do ano passado. A venda direta na empresa representou em 2014 uma perda de R$ 24 milhões e no ano de 2015 mesmo com o fim do programa em Outubro, a perda com o negócio será de R$ 40 milhões, uma perda que será eliminada no balanço desse ano de 2016.

A Marisa também anunciou o fechamento de cinco lojas e informou que avalia a operação de outras 15 unidades que se forem fechadas, a economia da empresa seria de R$ 20 milhões, o fechamento das lojas seriam medidas estruturais que são avaliadas para preparar a companhia para um ano pior. A companhia procura reduzir mais os custos para fazer frente à recessão econômica do país. Os diretores da empresa estão esperançosos por uma lenta recuperação nos resultados nos próximos trimestres e que a companhia pode abrir lojas durante esse ano, mas serão aberturas “cirúrgicas”. O foco será a revitalização de unidades já existentes.

2.3.Variaveis macroeconômicas e suas consequências. (ok)

Inflação alta, juros elevados, redução da renda disponível, PIB em queda e crescimento do desemprego. As variáveis macroeconômicas não têm contribuído para o bom desempenho das empresas ligadas ao varejo de moda. O sentimento para o setor é negativo.

O primeiro trimestre do ano de 2016 foi mais um período caracterizado por queda nas atividades do varejo em geral, com resultados particularmente