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LOGÍSTICA COLABORATIVA, REVERSA E SUSTENTÁVEL

Por:   •  22/3/2018  •  2.294 Palavras (10 Páginas)  •  243 Visualizações

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O maior volume, porém, é constituído de areias de moldagem e estas, por serem classificadas pela ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas - como resíduo Classe II A, não inerte, até pouco tempo atrás tinham como único destino os aterros industriais. O mesmo não acontece em países europeus e nos Estados Unidos, que reaproveitam essas areias para diversos fins.

Aos conselhos estaduais de meio ambiente compete legislar sobre o assunto, convencê-los de que areias de moldagem não são perigosas tem exigido das fundições brasileiras muito estudo e comprovação. Nesse sentido, a TUPY é certamente a indústria que mais contribuições trouxeram às discussões e mais subsídios ofereceu.

Com a assinatura, em 2008, de resolução do Conselho Estadual de Meio Ambiente de Santa Catarina autorizando o uso na composição de massa asfáltica e na construção de artefatos de concreto sem funções estruturais, uma primeira frente foi aberta pela TUPY. Em caráter experimental a empresa montou uma fábrica de pavers, utilizados na pavimentação de calçadas, e vem produzindo lotes que estão sendo doados para obras públicas em Joinville.

O objetivo é exclusivamente o de mostrar ao mercado da construção que o reuso é viável, evitando com isso o uso de areia virgem, um recurso natural, e contribuindo para reduzir o volume de areia enviada a aterros.

A quantidade usada na fabricação de pavers, porém, é pequena, e por isso a TUPY lidera outros projetos experimentais no Estado de Santa Catarina, como o de utilização dessas areias para construir bases e sub-bases de estradas e para assentar tubulações de esgoto. Ainda no sentido de comprovar a não periculosidade do resíduo, a empresa desenvolveu em parceria com a Epagri – Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural, um experimento de cultivo de alface e cenoura em solo com adição de areia descartada.

Os resultados comprovaram que não houve qualquer dano ao meio ambiente. Com isso a empresa segue em frente trabalhando com parcerias para dar um destino final em toda a sua areia de moldagem, ou seja, resíduo retirado dos blocos após fundição. Para melhor visualização, segue anexo I o processo de fundição iniciando pela geração de moldes até o acabamento:

Anexo I

[pic 3]

4.1 Areia Regenerada

A regeneração de areias de fundição é um tema apresentado na literatura há mais de 40 anos, sendo aplicada através de diferentes processos em fundições do mundo todo. Atualmente constitui uma alternativa técnica e economicamente viável, dependendo dos volumes a regenerar, sendo considerada uma operação padrão da indústria de fundição. Areias constituem o principal resíduo de fundição, visto que com elas são feitos todos os moldes das peças fundidas. A extração da areia usada para a construção civil aliado ao acúmulo de areia descartada de fundição em aterros causa significativos impactos ambientais.

A regeneração de areia é o processo onde a moldagem e macharia tornam-se reaplicáveis, podendo substituir total ou parcialmente a areia nova e consiste no tratamento físico, químico ou térmico de um agregado refratário para permitir sua reutilização sem significante perda das propriedades originais. O processo não deve ser confundido com a recuperação de areia, a qual consiste na reintrodução da areia usada no próprio sistema, sendo necessária apenas a aplicação de operações de desagregação de grumos e remoção de finos e materiais metálicos.

As areias regeneradas podem possuir suas características físicas e químicas alteradas em função das operações unitárias a que são submetidas bem como pela presença de agentes contaminantes residuais oriundos do processo de macharia. A remoção é realizada por diferentes processos que incluem a calcinação, atrição, etc. A areia resultante é semelhante a areia base que lhe deu origem. Dependendo do processo de regeneração, podem-se obter areias de até melhor qualidade que a original.

4.2 Areias de Fundição

Areias constituem o principal resíduo de fundição, visto que com elas são feitos todos os moldes das peças fundidas. Encontrar solução para o reuso dessas areias tem sido o maior desafio da TUPY. Areias descartadas pelos processos de macharia já não constituem problema. A TUPY conta com regeneradores próprios nas duas plantas fabris, de Joinville e Mauá, e o reaproveitamento é praticamente total.

O maior volume, porém, é constituído de areias de moldagem e estas, por serem classificadas pela ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas - como resíduo Classe II A, não inerte, até pouco tempo atrás tinham como único destino os aterros industriais. O mesmo não acontece em países europeus e nos Estados Unidos, que reaproveitam essas areias para diversos fins.

Aos conselhos estaduais de meio ambiente compete legislar sobre o assunto. Convencê-los de que areias de moldagem não são perigosas tem exigido das fundições brasileiras muito estudo e comprovação. Nesse sentido, a TUPY é certamente a indústria que mais contribuições trouxe às discussões e mais subsídios ofereceu.

Com a assinatura, em 2008, de resolução do Conselho Estadual de Meio Ambiente de Santa Catarina autorizando o uso na composição de massa asfáltica e na construção de artefatos de concreto sem funções estruturais, uma primeira frente foi aberta pela TUPY. Em caráter experimental a empresa montou uma fábrica de pavers, utilizados na pavimentação de calçadas, e vem produzindo lotes que estão sendo doados para obras públicas em Joinville.

O objetivo é exclusivamente o de mostrar ao mercado da construção que o reuso é viável, evitando com isso o uso de areia virgem, um recurso natural, e contribuindo para reduzir o volume de areia enviada a aterros.

A quantidade usada na fabricação de pavers, porém, é pequena, e por isso a TUPY lidera outros projetos experimentais no Estado de Santa Catarina, como o de utilização dessas areias para construir bases e sub-bases de estradas e para assentar tubulações de esgoto. Ainda no sentido de comprovar a não periculosidade do resíduo, a empresa desenvolveu em parceria com a Epagri – Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural, um experimento de cultivo de alface e cenoura em solo com adição de areia descartada. Os resultados comprovaram que não houve qualquer dano ao meio ambiente.

- Regenerador de Areia

Regenerador de areia

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